Sexta-feira,
15/5/2009
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Paixão à primeira vista
Claro que sim. Ela, inocente, tinha 13 para 14 anos, ele, muito simpático, tinha 35 para 36 anos. Foi paixão à primeira vista. O momento mágico do encontro dos olhares foi na casa dela. Ela, criada sob rígidas regras, se apaixonou por um colega do pai dela. Ele trabalhava com maquinário para abrir loteamentos, ela, filha de dono de comércio que se sustenta com construções. Absolutamente a história mais marcante da vida de uma jovem que jamais havia namorado ninguém. E, dia por dia, ele estava lá. Ele a respeitava como nenhum outro é capaz de fazer hoje em dia. Mas, como dizem, o que é bom dura pouco, durou apenas 2 anos, isso sem ninguém saber... Somente os dois. Em uma ligação, entre tantas, ela fez uma pergunta que a fez chorar a noite inteira. "Você quer algo sério comigo?" E ele, naquela voz triste que dava até dó... "Não posso, jamais seus pais aceitariam". Depois dessa ligação, durou apenas mais 2 meses o namoro: ele teve que partir para outro loteamento. Ela jamais o esqueceu. Apesar de saber que ele já casou, apesar de ver o irmão dele na faculdade onde ela estuda, ela jura que nunca mais ligou pra ele depois que ele casou. Apesar do aperto no coração e das lágrimas rolarem de felicidade quando pronuncia o nome dele, ou quando encontra o irmão e vê em seu rosto os traços do amado, ela jura que não fará nada para destruir a vida dele. Mas ainda lembra de todos os momentos... O primeiro beijo, a primeira vez que ele pegou na mão dela, as loucuras para conseguir um telefonema para a casa dele... E até de um sonho que ela teve, em que ela tinha se perdido já fazia muitos dias, chegou em uma casa e pediu abrigo, mas, ao final da tarde, ela percebeu que quem a recebeu foi a mãe dele, e ele chegou do trabalho. Quando a viu ficou tão feliz que no dia seguinte providenciou o casamento para então poder deitar-se com ela. Para toda a vida do casal. Infelizmente, essa história não pôde terminar assim, mas ela espera que ele seja muito, mas muito feliz, onde quer que esteja e com quem quer que esteja.
[Sobre "Promoção Elogio da Madrasta"]
por
Andréia Cristina
15/5/2009 às
11h17
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Matou a pau!
Ana Elisa, sem mais comentários. Gostei muito do texto todo, mas o último parágrafo "matou a pau"! Grande abraço, Áurea
[Sobre "Cupido era o nickname dele"]
por
Aurea Thomazi
15/5/2009 às
10h50
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Pianola vulgarizou Beethoven
Já diziam há mais de 100 anos: a pianola vulgarizou as sonatas de Beethoven, coisas assim. Azar de quem se acha superior aos vulgares.
[Sobre "Olhar Direto, de Paul Strand"]
por
Felipe Pait
15/5/2009 às
09h26
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Especulo álbuns no Orkut
Acho bem curioso os disparos fotográficos quase a esmo, como Julio Borges citou no texto. Parece-me que a necessidade de registro de um momento-imagem dos fotógrafos amadores superou (ou se associou) a vontade de presenciar o momento ao vivo. Acho muito legal especular álbuns do Orkut. Acho que 95% das fotografias dos usuários representam uma personificação pessoal, em que registram isoladamente suas poses e sorrisos. Mesmo achando-as monótonas, sempre me surpreendo.
[Sobre "Olhar Direto, de Paul Strand"]
por
Cauhê Sanches
14/5/2009 às
22h38
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Relações incestuosas
Há uma geografia do conto em que a narrativa e a poesia cruzam-se, amam-se, entregam-se, têm relações incestuosas e de muita coragem. Sempre que o conto aborda uma cidade, fora do eixo comum dos conhecimentos, é dificil estabelecer o contexto da crítica. Parodiando Ana Cristina Cesar, "é dificil ancorar um navio no espaço".
[Sobre "O conto como labirinto em Milton Hatoum"]
por
Manoel Messias Perei
14/5/2009 às
21h41
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Beuys Libertador
Beuys é realmente o maior artista dos anos 60. Concordo plenamente com ele quando diz: "tornar as pessoas livres é o objetivo da arte, e a arte é a ciencia da liberdade".
[Sobre "A arte como destino do ser"]
por
michele jardim
14/5/2009 às
18h15
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O fim da picaretagem
O Queen acabou em 1991, quando Freddie Mercury morreu. Tudo o que veio depois foi só tributo e ninguém em sã consciência duvidaria disso. E só para que fique registrado, eis a prova de que essa caricatura de Queen não ia durar muito. Sim, Paul Rodgers acaba de anunciar sua separação do "Queen" para se juntar novamente ao Bad Company. O que estarão pensando os fãs que tanto defenderam o tal do "Queen+Paul Rodgers"? Talvez eles devam sugerir ao Brian May e ao Roger Taylor fazer como o INXS e criar um reality show para encontrar um novo vocalista...
[Sobre "Necrófilos da vanguarda roqueira"]
por
Diogo Salles
14/5/2009 às
16h48
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Me inibe os dedos
Conheço uma história escaldante, mas tão próxima, que me inibe os dedos... [São Paulo - SP]
[Sobre "Promoção Elogio da Madrasta"]
por
Mário Montaut
14/5/2009 às
14h56
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Preferências x Divergências
Olá, Martha! Adorei seu texto, como sempre. Lembrei-me da história que ouvia, quando criança, do velho com um cavalo e uma criança: qualquer opção - ora o velho em cima do cavalo, ora a criança ou até mesmo o velho carregando o cavalo - gerava crítica e ironia.
Aprendi a conviver com as divergências. Por isso mesmo, acho que posso ter as minhas preferências, mas às vezes é tudo muito complicado...
[Sobre "Os bastidores da crônica"]
por
simonebh
14/5/2009 às
11h11
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Amor diluído
Eu não, mas tive uma colega de trabalho, casada e com dois filhos pequenos, que ficou perdidamente apaixonada por um estudante/estagiário muito mais jovem. Nós percebíamos o clima entre eles, a emoção dela quando se encontravam e que ela mal conseguia disfarçar. Mas essa história diluiu no tempo, pois o período do estágio chegou ao fim e ele se foi com uma namorada da mesma idade... [Belo Horizonte - MG]
[Sobre "Promoção Elogio da Madrasta"]
por
simone de almeida
14/5/2009 às
10h32
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Julio Daio Borges
Editor
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