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Quarta-feira, 17/6/2009
Comentários
Leitores

Uma festa na boca
Minha culinária preferida é aquela que dá uma festa na boca, com todos os ingredientes convidados, o verde, vermelho, amarelo pimentão; beringela, salsinha, cebola, manjericão; queijo minas, prato, catupiri e requeijão; camembert, gouda, gorgonzola, parmesão; são todos sentidos unidos na cozinha da percepção. [Porto Alegre - RS]

[Sobre "Promoção Gourmet"]

por sidinei luis haeflig
17/6/2009 às
10h43

Minha própria cozinha
A culinária que prefiro é a minha própria. Porque minha cozinha é uma espécie de laboratório onde experimento, adapto e traço (literalmente) ingredientes de variadas cozinhas, inclusive de outras culturas. Foi assim, por exemplo, que descobri que posso fazer sopa de inhame batendo-o, ainda cru, no liquidificador. Após colocá-lo para ferver ele encorpa rapidinho, pois, é a base de amido; daí­ é só temperar e pronto. Adaptei também um prato da culinária do Camboja chamado "Arnok", também uma espécie de sopa. E mais mil combinações. Abraço a todos... [Nova Iguaçu - RJ]

[Sobre "Promoção Gourmet"]

por Miguel Accacio
17/6/2009 às
10h43

Conservador revolucionário?
Só concordo com uma parte. É realmente sofístico o raciocínio que tenta induzir nos leitores a ideia de que, hoje, não há nada mais revolucionário do que ser conservador. Só pra ficar no exemplo tão profícuo da revolução francesa, o que a "direita" buscava conservar era um sistema social e a "esquerda" ansiava por alterar. Nosso sistema social, excetuando-se TALVEZ o wellfare state e o comunismo muito mal implantado mundo afora, não sofreu grandes alterações desde que a burguesia comprou o poder político, e é precisamente isto o que se busca revolucionar hoje, não o consumo de bebidas alheias à nossa realidade histórica ou a leitura e a oitiva (muito proveitosa) de clássicos...

[Sobre "O revolucionário conservador: um sofisma"]

por Luca
17/6/2009 à
00h38

Na beira de um fogão de lenha
Escrever é uma necessidade, para quem gosta. E uma tortura, para os que dizem não gostar. É um diálogo em que a resposta suscitada pode ou não ocorrer, mas, ainda assim, o escritor sempre insiste, com seu interlocutor invisível, o leitor... Através do que se escreve, pode-se livrar de muitos pensamentos obsessivos, porque insistentes, e passar adiante um tempo, uma imagem, uma sensação, uma reclamação, uma ideia ou um sonho... Quantas coisas se pode passar, através de um texto! Ana Elisa Ribeiro o faz com maestria. É prazeroso ler o que ela escreve, tal como o é esticar um bom papo na beira de um fogão de lenha em noite de inverno. Quem for mineiro, como ela e eu, sabe como é a sensação...

[Sobre "Escrever? Quantas linhas?"]

por Beth Castro
16/6/2009 às
16h02

Quintana dá a resposta
"A recompensa do texto é ele encontrar leitores. A graça do autor é saber uma resposta bem-disposta à provocação escrita e, quem sabe, conhecer outros leitores capazes da autoria." Somente quem já sentiu na pele ter escrito algo e lembrar do aforismo do Quintana ("Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro")... quando começam a chover perguntas óbvias e tolas sobre o texto escrito, vai lamentar a profundidade destas tuas palavras, Ana Elisa.

[Sobre "Escrever? Quantas linhas?"]

por JLM
16/6/2009 às
13h03

O que pensa Cristóvão Tezza
Alguém fez a gentileza de linkar meu comentário anterior à fala do Tezza a que me referi. Embora extrapole o tema do artigo, faço questão de reproduzi-la aqui: "Considero um total equívoco dizer que a internet faz com que os jovens escrevam de forma errada.(...) Nos anos 70 aos 90, a televisão foi o grande agente civilizador do Brasil. E a televisão é a cultura da oralidade. O advento da internet foi uma explosão brutal no sentido contrário - qualquer página que você abre na internet está cheia de coisas escritas. Ou seja, a palavra escrita voltou para o palco. As pessoas estão voltando a escrever - chats, e-mails, blogs, etc. A escrita passou a ser o mediador de toda a comunicação, de todo o processo de informação. A palavra escrita voltou com toda força. É um absurdo encarar a internet como um problema."

[Sobre "Escrever? Quantas linhas?"]

por Alessandro Martins
16/6/2009 às
12h08

A resistência ao espetáculo
A escrita nos dias de hoje - e digo isso com pesar, não com orgulho - tornou-se um ato de resistência. O Lypovetsky fala em "Tempos Hipermodernos" em que o trabalho intelectual é a verdadeira resistência ao espetáculo, pelo seu caráter "artesanal" e seu ritmo lento. Esse último ponto, pra mim, é o que fica: acostumamo-nos ao ritmo alucinamente que é o ritmo de se fazer dinheiro. Há inclusive quem fale em novas escrituras, teses redigidas em "hipertexto", respeitando o ritmo de leitura do homem de hoje. Acho que esse é um dos poucos casos em que eu me ponho ao lado dos apocalípticos...

[Sobre "Escrever? Quantas linhas?"]

por Thaíse Nardim
16/6/2009 às
11h06

Uma obra de arte
A japonesa, pois sushis deliciosos são quase uma obra de arte. [São Paulo - SP]

[Sobre "Promoção Gourmet"]

por Gilberto Custódio
16/6/2009 às
11h00

A melhor é a japonesa
Além de bastante saudável e com uma variedade incrí­vel de sabores, é ainda mais gostoso comer um sushi sabendo de sua tradição de mais de 200 anos. Um paí­s que aproveita ao máximo suas condições geográficas para criar um dos pratos mais celebrados do mundo merece destaque. [Belo Horizonte - MG]

[Sobre "Promoção Gourmet"]

por Bruno Taurinho
16/6/2009 às
10h58

A italiana tá no sangue
Italiana! Tá no sangue, como molho de tomate! [Taquaritinga - SP]

[Sobre "Promoção Gourmet"]

por Priscilla Ramos
16/6/2009 às
09h38

Julio Daio Borges
Editor

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