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Sexta-feira, 24/7/2009
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Leitores

Informação, alienação, capital
Venho acompanhando os artigos do Digestivo sobre o fim da imprensa impressa (!!) e a "nova" imprensa eletrônica. Fica evidente que a discussão gira sempre em torno do lucro, da remuneração e dos investimentos das empresas de imprensa. Porém, muito mais do que números, o que está em jogo é algo mais profundo, mais complexo e abrangente do que se tem ilustrado. Todo o sistema capitalista precisa de uma estrutura ideológica que sustente a produção e circulação privadas de mercadorias pelo globo. Esse arcabouço é dado pela grande mídia, pela grande imprensa. A produção de alienação (religião, conceitos e preconceitos), necessária à estabilidade da máquina de lucros, também está a cargo desses mesmos organismos. Com a imprensa eletrônica, descentralizada e livre (será?), como farão para controlar a informação aqueles que controlam o capital? Falta aprofundar o discurso agregando essas categorias. Quem o fará? Abraços.

[Sobre "As tecnologias disruptivas e o jornalismo científico"]

por Luciano Pita
24/7/2009 às
19h59

Lendo e fazendo terapia
Fico um pouco preocupada com algumas leituras que faço, mas não resisto. Sou um pouco depressiva, atormentada, mas procuro trabalhar isso com bons pensamentos e sintonia com Deus. Estou lendo "Crime e Castigo", de Dostoiévski, terminei de ler "A Náusea", de Sartre. Me pergunto muitas vezes o que procuro com este tipo de leitura, que às vezes me deprime profundamente, aguçando meu lado existencial, pois termino por me transportar e me identificar nos mesmos conflitos dos personagens. Mas mesmo assim me fascinam essas leituras, me instigam e vou lendo e fazendo minha terapia, terminando por acreditar que muitos percebem a existência da mesma forma que eu percebo e termino por deduzir a subjetividade da existência humana.

[Sobre "O crime e o castigo de um clássico"]

por Luciana Sá Barreto
24/7/2009 às
16h53

Comuns e complexos
José Saramago. Porque fora o Nobel e outros tantos prêmios, Saramago é único na forma de expressar sua visão de temas comuns e complexos ao mesmo tempo. É um verdadeiro ensaio sobre a cegueira que nos brinda com a mais pura visão das coisas. [Rio de Janeiro - RJ]

[Sobre "Promoção Meu Nome é Legião"]

por claudio schamis
24/7/2009 às
16h34

MJ: o maior de todos os tempos
Parabéns pelo texto. Os grandes gênios são pouco compreendidos, porém, ao partirem nós temos a certeza de quanta falta eles nos fazem. Michael nasceu para brilhar e iluminar varias gerações, hoje ele alcançou a estrela eterna no céu. Um grande abraço e muito obrigado ao maior artista de todos os tempos.

[Sobre "Michael Jackson, destinado ao eterno"]

por Elton Roger
24/7/2009 às
15h27

Obrigada, Jardel
Tenho 26 anos, e 18 desses passei em completa devoção por Michael Jackson. Já li muita, muita coisa sobre ele, mas esse texto é um dos mais belos e mais justos. Parabéns e obrigada, Jardel.

[Sobre "Michael Jackson, destinado ao eterno"]

por Natália Simonete
24/7/2009 às
14h53

Dividindo leituras
Comeci bem cedo na arte da leitura. Existia, algum tempo atrás, aqueles romances "Julia e Sabrina", e eu lia até quando não podia. Mamãe me chamava, eu dizia que estava indo, mas só aparecia para atendê-la quando terminava. Ficava horas pela madrugada e outras no banheiro trancada. Foi uma época muito feliz. Sonhava com tudo o que lia e sentia prazer em ler cada capítulo. Fui na casa de uma vizinha por ocasião do aniversário de sua filha e vi em sua prateleira milhares destes livros e quando perguntei sobre os romances, ela começou a rir e disse que estava emprestando para sua vizinha. Os meus não sei que fim tiveram, creio que mamãe os doou, pois era professora e lia bantante também. Tenho três filhos, mas somente uma gosta de ler e somos parceiras nas leituras. Quando escrevo minhas poesias e contos, divido este prazer com ela.

[Sobre "Projetando um leitor"]

por Solange Boy
24/7/2009 às
13h57

Veritas quae sera tamem
Cinco anos depois, Chomsky ainda tem seguidores econômicos...

[Sobre "Economistas"]

por celso pinheiro
24/7/2009 às
13h43

Jornalistas: abaixo com eles?
À primeira vista fiquei transtornada por meus amigos que têm se "matado" pra entrar na faculdade e conseguir alcançar o diploma, mas agora, especialmente depois de ter lido esse artigo, vi que a culpada foi a net. Felizmente a net me poupa de sair e pegar o jornal lá fora, ou de não ler com mais atenção a notícia. A net me ajuda a economizar. Paradoxo, pois a lida do jornal traz o conteúdo de uma forma mais bem colocada e analisada. Posso investir 2 horas pra ler o jornal inteiro, mas posso usar essas mesmas 2 horas na net depois de ter "passeado" em vários "lugares". Bem, fico triste por amigos, e constrangida com pessoas que escrevem ou falam e acham "sinceramente" que são jornalistas. O mundo caminha, e tempos atrás ser poetas, trovadores, era maravilhsoo, ter um feudo próspero, ser jornalista... uma profissão. Só resta a dúvida.

[Sobre "O fim da obrigatoriedade do diploma no jornalismo"]

por Sambeleleny Chicupo
24/7/2009 às
13h04

O tempo das cartas
Os anônimos são chatos e ser anônimo também é chato quando se precisa divulgar um trabalho para que outras pessoas possam ver e julgar se é de qualidade ou não. Enfim, tudo acaba sendo uma chatice, mesmo. Gosto muito dos teus textos e, mesmo não sendo sua intenção dar um ar de nostalgia às velhas cartas anônimas e não-anônimas, sinto falta desse período em que a pessoalidade trazia um acalento quando o correio ia à porta.

[Sobre "Anonimato: da literatura à internet"]

por Amábile Grillo
24/7/2009 às
10h45

Completos estranhos
É incrível como essas verdades estão estampadas na nossa cara e, mesmo assim, acabamos por nos deixar iludir com elas. Uma coisa que me aterroriza é pensar naquelas pessoas corajosas que conseguem namorar estranhos, sem referência alguma. Não são nem os primos do amigo do vizinho da colega da manicure. Nada, completos estranhos!

[Sobre "Anonimato: da literatura à internet"]

por Kellen Gasque
24/7/2009 às
10h17

Julio Daio Borges
Editor

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