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Segunda-feira, 3/8/2009
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Sem horários
Um lugar sem horários e com muita preguiça... Onde a gente pudesse dormir até a hora que quisesse e depois não tivesse que ir correndo trabalhar para compensar o tempo perdido. Seria um lugar com muito sol (não aguento mais esse frio com chuva!) e onde as flores não precisassem de cuidados para ficar sempre lindas. Na minha Pasárgada não teria gripe de bicho nenhum, aliás, os animais seriam bons humanos. Adoro eles, os bichos... e os bons humanos também, apesar de estarem rareando. Lá, na minha Pasárgada, não haveria reis, todos seriam pessoas comuns, daí­ eu não precisaria ser amiga de um só. E tem mais, haveria para todos muita música, muito teatro, muita dança, muito cinema e muita poesia. Acho que Bandeira iria preferir a minha... [Florianópolis - SC]

[Sobre "Promoção Poemas de Bandeira"]

por Vera Bazzo
3/8/2009 às
09h37

Um mundo bandeiriano
Um mundo bandeiriano, sob um céu manoeldebarros, onde as palavras ressuscitassem seres e coisas, cores e cheiros nunca havidos. Um lugar mágico, feito à semelhança do "rio tecendo o peixe, quando ele me coisa, ele me ri, ele me árvore", nessa efervescência secreta de Barros em seus colóquios libidinosos com as palavras: ele tão despojado, elas tão soberanas; ele com laço na mão, elas tão fugidias. Minha Pasárgada seria um mundo único desenhado na flor solitária do cerrado ou no mandacaru indômito das caatingas. Minha Pasárgada teria a dimensão do universo e a duração ao mesmo tempo efêmera e eterna de um ramo tosco de poesia. [Vitória da Conquista - BA]

[Sobre "Promoção Poemas de Bandeira"]

por Esechias Araújo
3/8/2009 às
09h35

Um sonho real...
"Plural, alegre, atraente, segura e fascinante, um sonho real..." [São Paulo - SP]

[Sobre "Promoção Poemas de Bandeira"]

por Wilian Valter
3/8/2009 às
09h35

Vidinha besta...
Teria todas as ruas de paralelepí­pedos, casinhas brancas com varandinhas amarelas, árvores nas calçadas, banquinhos de madeira na pracinha, um sorveteiro buzinando sua chegada, e eu passeando na tardezinha, de vestido florido, e mãos dadas com minha filha, escolhendo viver cada minuto dessa vidinha besta... [São Paulo - SP]

[Sobre "Promoção Poemas de Bandeira"]

por angela cecilia
3/8/2009 às
09h35

Os limites da blogosfera
Discordo que a maioria dos blogs vai se pautar pela preocupação de um apuro genuíno na coleta de informações verdadeiras, e principalmente de que os "escritores" blogueiros terão a competência mínima em escrever os posts. No mais, nestes poucos anos a era do blog só mostrou os limites desse mecanismo: o sentido altamente egocêntrico e vaidoso, o que fez derivar-se para o Twitter e o Facebook; a superficialidade da opinião democratizada, em que 99% são sandices e leviandades; e a necessidade de determinar um controle legal para frear a tendência de tornar o blog um local de depuração de ódios, desinformação e preconceitos.

[Sobre "O (en)canto do blog"]

por charlles
3/8/2009 às
09h30

Querem voltar ao feudalismo!
Ana Elisa, como sempre, você escreve sobre o cotidiano de um jeito que atinge a gente em cheio. Não sei como você poderia explicar para o Dudu, mas além de virar bicho algumas pessoas hoje querem morar na jaula e virar prisioneiras de outras. No bairro onde moro há 30 anos, em Nova Lima, estamos sendo prcessados na justiça por alguns vizinhos porque não concordamos em virar condomínio, desprezar o poder público e colocar uma milícia para tomar conta das nossas casas. Querem nos obrigar a voltar ao feudalismo! Apesar da "violência" sei que poderíamos viver melhor e com mais segurança se as mentalidades fossem mais amigas e voltadas para a comunidade em vez do individualismo. Abraços com muita saudade.

[Sobre "Poeirópolis (como no início do século XX)"]

por Áurea Thomazi
2/8/2009 às
18h22

Somos todos Holden Caulfield?
Um romance intrigante, um narrador personagem que nos deixa perplexos como se ao final da leitura precisássemos decifrar um enigma. Envolvente, dá para ler direto, um narrador muito estranho, meio enigmático. Holden é enxerido, metido a besta, sempre fazendo umas porras dumas gracinhas, às vezes engraçado, deprimente e chato. Conta uma droga duma história, da expulsão do colégio, dos amigos, da família, de passeios pelo Central Park e cafés de NY. A linguagem dinâmica, pulando rapidamente de um assunto para outro, o humor negro, as observações a respeito da condição humana através de comentários criativos e sarcásticos.

[Sobre "O apanhador no campo de centeio"]

por José Adolfo Welter
2/8/2009 às
11h07

Germinal é genial!
Eu acho que você não entendeu nada! "Germinal" é um dos melhores livros da literatura universal!

[Sobre "Um conselho: não leia Germinal"]

por Goulart Gomes
2/8/2009 às
09h23

O texto depois do parto
Caro, delícia de leitura! Essas doses de sensatez me servem também de acalanto, já que (e pedindo desculpas pelo lugar-comum) todo parto natural é doloroso e sabemos bem da delicadeza da gestação - os homens também já ouviram falar. Não existe possibilidade de o texto nascer sem passar pelo parto. As melhores inspirações pra você!

[Sobre "O prazer de ter escrito"]

por Marcia Silva
1/8/2009 às
20h23

Percebendo mudanças
Amei o livro! Realmente, temos que perceber a mudança nos moldes humanos, em relacionamentos, que muitas vezes não compreendemos mas temos que assimilar, pois as mudanças estão aí, visíveis a todo aquele que se importa e tem os seus olhos abertos. Reconhecer a situação nos auxilia nas mudanças e adaptações. Recomendo a leitura.

[Sobre "A fragilidade dos laços humanos"]

por margaret
1/8/2009 às
13h18

Julio Daio Borges
Editor

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