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Terça-feira, 15/9/2009
Comentários
Leitores

True Romance
Não consigo me lembrar de um roteiro minimamente semelhante ao de "True Romance", todos os clichês estão lá; só que de forma brilhante e surpreendente. [Sorocaba - SP]

[Sobre "Promoção Manual de Roteiro"]

por Filipe Garcia
15/9/2009 às
09h25

21 Gramas
"21 Gramas", por seu roteiro fragmentado. O espectador se surpreende ainda mais como 3 histórias, reunidas por um acaso que traz tragédias a todos, carregando uma carga emocional muito maior justamente por ele ter de "enfrentar" o seu desenvolvimento puramente no ní­vel RACIONAL. Isso se deve a algumas cenas do fim da trama terem sido apresentadas anteriormente, o que primeiramente causa apenas um nó na compreensão do espectador, que aos poucos vai começando a entender o que de fato está ocorrendo - com a trama e com o próprio filme. O mais notável de tudo é que o roteirista Guillermo Arriaga brinca com o que o espectador vai imaginar antes de saber (ao ver, por exemplo, o assassino procurado da trama salvando a vida de seu próprio executor antes mesmo de se mostrar um tiro sendo disparado), e mostra ao espectador o que ele não sabe do futuro antes mesmo de entender o que aconteceu no passado - tal e qual o acaso faz com os personagens. [São Paulo - SP]

[Sobre "Promoção Manual de Roteiro"]

por Flavio Martins
15/9/2009 às
09h25

A doce vida, do Fellini
"A doce vida", do Fellini, pois é extremamente inteligente: a história é incrível, poética e perturbadora, e está alinhavada por um roteiro que é preciso e, ao mesmo tempo, aberto às possibilidades oferecidas pelos atores e pelos acontecimentos. Uma obra-prima! [Rio de Janeiro - RJ]

[Sobre "Promoção Manual de Roteiro"]

por Luciano Bravo
15/9/2009 às
09h25

The Coup de Grace
"The Coup de Grace", de Ambrose Bierce. Um dos contos mais violentamente dramáticos já escritos em apenas quatro páginas. Um primor de simbologia e concisão. Fabuloso! [Rio de Janeiro - RJ]

[Sobre "Promoção Contos do Eça"]

por Paulo Mauad
15/9/2009 às
09h24

Fale com Ela, Almodóvar
Não me considero uma especialista em roteiros de cinema, mas, para mim, para que um roteiro seja considerado bom basta que ele não seja óbvio e atinja o objetivo sem muitos rodeios. "Fale com Ela", além de transformar a história e cada personagem em pessoas reais, consegue envolver quem assiste a trama - do começo ao fim. Para mim, assisti­-lo foi como se Almodóvar criasse aqui dentro uma cumplicidade, demonstrada pelo sofrimento, pelo choro que eu não conseguia segurar ao ver que o que mais se precisa é de pessoas que parem mais para entender. Porque, para se haver um diálogo, uma troca constante, também é preciso aprender a hora de calar e escutar. [Manaus - AM]

[Sobre "Promoção Manual de Roteiro"]

por Débora Andrade
15/9/2009 às
09h24

Uma falha na direção
Vanusa ou qualquer artista sem condições de desempenho é fato que não deve causar estranheza. Não é tão inusitado assim. O estranho é que não tenha havido ninguém para impedir em tempo hábil, que não tenha havido ninguém para cortar o som "por motivos tecnicos", postergando (sine diem, rss) a chamada. Convenhamos que houve falha na direção. Cylene Gama

[Sobre "Vanusa e o Hino Nacional"]

por Cylene Gama
15/9/2009 às
03h17

Chega de bodes expiatórios
"O cigarro nos impede de matar os outros", disse um leitor sobre meu texto. Como um poeta me disse: "se não fosse poeta, seria assassino". Conversa pra boi dormir é a pessoa se fazer de vítima de uma fumacinha qualquer enquanto se envenena se entupindo de enlatados, poluição, trabalho mal pago... chega de bodes expiatórios (não bastou o nazismo?).

[Sobre "Cigarro, apenas um substituto da masturbação?"]

por jardel dias cavalcan
15/9/2009 à
00h58

Palpáveis e sedutores
Me delicio vendo fotos amareladas que me recuso escanear, confesso que os discos de vinil se foram (talvez pela falta de espaço), mas ainda mantenho livros - visíveis, palpáveis e sedutores - na estante e meus porta-retratos ainda suportam fotos não digitalizadas nem photoshopadas... E ainda guardam a espontaneidade do momento.

[Sobre "Ter ou não ter"]

por Denise Loureiro Silv
14/9/2009 às
23h47

Conversa pra boi dormir II
4. Entre o suposto charme do cigarro e, na sua ausência, o aguçamento da "sensibilidade erótica", fico com o segundo. E se o charme é tão importante, que pelo menos os referidos sem-charme, criticados pelo autor, fossem proibidos de fumar - já seria um alivio para os nossos pulmões e para os olhos dos estetas. 5. Se casamentos, amizades e relações de trabalho dependem tanto do cigarro, como foi colocado, é sinal de que precisamos de Freud como nunca antes.

[Sobre "Cigarro, apenas um substituto da masturbação?"]

por Ricardo Antunes
14/9/2009 às
23h05

Conversas pra boi dormir
1. O autor, tão preocupado com o sofrido trabalhador brasileiro, vítima das longas jornadas de labuta, deveria pensar em quem trabalha nos bares e tem que respirar fumaça horas a fio, durante anos. Essas pessoas, sim, não têm liberdade, e fazem parte da tal classe de trabalhadores do terceiro mundo. Aliás, a defesa simultânea do povo mítico e da propriedade privada indica que tais argumentos são sociologia pra boi dormir (fedendo a cigarro). 2. Também é falacioso falar de criminalidade e poluição. A existência de problemas maiores não impede a tentativa de solucionar algum que seja menor. 3. As informações do penúltimo parágrafo, no qual é mencionada a melhora do paladar, da tosse [sic], da potência sexual e da autoestima do ex-fumante parecem inviabilizar o quadro catastrófico da "explosão do grau de stress em vários lugares", que o autor teme ser a consequência de uma eventual redução da quantidade de fumantes.

[Sobre "Cigarro, apenas um substituto da masturbação?"]

por Ricardo Antunes
14/9/2009 às
23h03

Julio Daio Borges
Editor

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