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Terça-feira, 15/9/2009
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Leitores

Benjamin Button
O conto original era muito ruim, não tinha graça nem profundidade. Mas o roteiro do filme conseguiu transformar o argumento tão definitivamente que este veio a ser um excelente filme, daqueles capazes de dar conta de toda a beleza e a tragédia que representam a própria existência humana. [Rio de Janeiro - RJ]

[Sobre "Promoção Manual de Roteiro"]

por Luciana Dias
15/9/2009 às
15h09

Belo testamento!
Rafael, que texto alentador, parabéns! Obrigado pela dica, embora eu já tenha anotado em 2008, na minha agenda, o registro deste livro para adquiri-lo posteriormente: por conta de suas palavras, não resistirei, e, por meio de uma velocidade movida a asas de anjos, logo terei em mãos este belo testamento. Abs do Sílvio Medeiros. Campinas, é quase primavera de 2009.

[Sobre "A resistência, de Ernesto Sabato"]

por Sílvio Medeiros
15/9/2009 às
14h34

Música do século XX
Caro Fabio, imagino que você não tenha querido entrar nesta seara, mas eu sinceramente acho que ela tem de ser abordada. A diferença entre a reação do público a Bartok é bastante simples de ser explicada por ser a única peça caracteristicamente "século XX" dentre as três executadas (apesar da Sinfonia nș 1 de Prokofiev ser do século XX, ela ainda não segue os cânones desse século, tanto que tem o subtítulo de "Clássica") e a música dita "contemporânea" simplesmente não consegue agradar ao público da mesma forma que a dos séculos anteriores. Desinformação? Pode ser. Falta de hábito? Também. Mas eu, como músico que sou, me arrisco a dizer que também é falta de beleza... Da música, claro. É aí que entramos na seara que acho que você não quis entrar...

[Sobre "Osesp, 28.08"]

por Paulo Mauad
15/9/2009 às
11h15

Chinatown, de Polanski
"Chinatown", dirigido por Roman Polanski é o filme com melhor roteiro. Suas indas e vindas na história, com personagens bem contruí­dos, clí­max e reviravoltas transformam o roteiro em uma obra-prima. [São Paulo - SP]

[Sobre "Promoção Manual de Roteiro"]

por André Bushatsky
15/9/2009 às
09h26

True Romance
Não consigo me lembrar de um roteiro minimamente semelhante ao de "True Romance", todos os clichês estão lá; só que de forma brilhante e surpreendente. [Sorocaba - SP]

[Sobre "Promoção Manual de Roteiro"]

por Filipe Garcia
15/9/2009 às
09h25

21 Gramas
"21 Gramas", por seu roteiro fragmentado. O espectador se surpreende ainda mais como 3 histórias, reunidas por um acaso que traz tragédias a todos, carregando uma carga emocional muito maior justamente por ele ter de "enfrentar" o seu desenvolvimento puramente no ní­vel RACIONAL. Isso se deve a algumas cenas do fim da trama terem sido apresentadas anteriormente, o que primeiramente causa apenas um nó na compreensão do espectador, que aos poucos vai começando a entender o que de fato está ocorrendo - com a trama e com o próprio filme. O mais notável de tudo é que o roteirista Guillermo Arriaga brinca com o que o espectador vai imaginar antes de saber (ao ver, por exemplo, o assassino procurado da trama salvando a vida de seu próprio executor antes mesmo de se mostrar um tiro sendo disparado), e mostra ao espectador o que ele não sabe do futuro antes mesmo de entender o que aconteceu no passado - tal e qual o acaso faz com os personagens. [São Paulo - SP]

[Sobre "Promoção Manual de Roteiro"]

por Flavio Martins
15/9/2009 às
09h25

A doce vida, do Fellini
"A doce vida", do Fellini, pois é extremamente inteligente: a história é incrível, poética e perturbadora, e está alinhavada por um roteiro que é preciso e, ao mesmo tempo, aberto às possibilidades oferecidas pelos atores e pelos acontecimentos. Uma obra-prima! [Rio de Janeiro - RJ]

[Sobre "Promoção Manual de Roteiro"]

por Luciano Bravo
15/9/2009 às
09h25

The Coup de Grace
"The Coup de Grace", de Ambrose Bierce. Um dos contos mais violentamente dramáticos já escritos em apenas quatro páginas. Um primor de simbologia e concisão. Fabuloso! [Rio de Janeiro - RJ]

[Sobre "Promoção Contos do Eça"]

por Paulo Mauad
15/9/2009 às
09h24

Fale com Ela, Almodóvar
Não me considero uma especialista em roteiros de cinema, mas, para mim, para que um roteiro seja considerado bom basta que ele não seja óbvio e atinja o objetivo sem muitos rodeios. "Fale com Ela", além de transformar a história e cada personagem em pessoas reais, consegue envolver quem assiste a trama - do começo ao fim. Para mim, assisti­-lo foi como se Almodóvar criasse aqui dentro uma cumplicidade, demonstrada pelo sofrimento, pelo choro que eu não conseguia segurar ao ver que o que mais se precisa é de pessoas que parem mais para entender. Porque, para se haver um diálogo, uma troca constante, também é preciso aprender a hora de calar e escutar. [Manaus - AM]

[Sobre "Promoção Manual de Roteiro"]

por Débora Andrade
15/9/2009 às
09h24

Uma falha na direção
Vanusa ou qualquer artista sem condições de desempenho é fato que não deve causar estranheza. Não é tão inusitado assim. O estranho é que não tenha havido ninguém para impedir em tempo hábil, que não tenha havido ninguém para cortar o som "por motivos tecnicos", postergando (sine diem, rss) a chamada. Convenhamos que houve falha na direção. Cylene Gama

[Sobre "Vanusa e o Hino Nacional"]

por Cylene Gama
15/9/2009 às
03h17

Julio Daio Borges
Editor

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