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Quarta-feira, 16/9/2009
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Leitores

O homem que copiava
"O homem que copiava", por fazer uso da metalinguagem e da colagem de diferentes elementos de maneira singular e por ter um final em que tudo não apenas se encaixa, como também supreende. [Rio de Janeiro - RJ]

[Sobre "Promoção Manual de Roteiro"]

por Felipe Kusnitzki
16/9/2009 às
14h25

Lost in Translation
Se eu disser que foi "Cidadão Kane", estarei sendo piegas. Se eu disser que foi "Janela Indiscreta", vou ter que assumir que o texto que deu origem ao roteiro, e posteriormente ao filme, é um tanto fraco. Vou dizer que um dos melhores roteiros dos filmes que mais gosto é o de "Lost in Translation". Sofia Copolla criou um filme sobre algo aparentemente corriqueiro, num paí­s com uma cultura muito diferente da ocidental, mas sem cair na mesmice. Os diálogos entre os personagens principais são poucos, mas traduzem todo o silêncio das outras cenas. E Sofia trata a cidade de Tóquio de tal forma que faz com que nos sintamos em casa. É um roteiro muito bem-amarrado. Mas eu seria injusta se não citasse também o roteiro de "O Piano", uma adaptação do texto de Jane Campion, feita por Billy Mackinnon. É um roteiro extremamente detalhista. São 151 cenas curtas, mas que fazem um grande filme. E eu gosto quando uma boa obra é bem adaptada. [Campinas - SP]

[Sobre "Promoção Manual de Roteiro"]

por Carla Lopes
16/9/2009 às
14h25

Annie Hall
Melhor roteiro: "Annie Hall", de Woody Allen, pela utilização de técnicas inusitadas, como legendar pensamentos de personagens, diálogo falado para a câmera (ou seja, para o público), desenho animado no meio da narrativa, viagem ao passado imaginária etc. Além do humor extraí­do da melancolia dos desencontros amorosos do casal central, que nos faz refletir sobre nossos próprios dissabores sem reviver as dores que nos causaram. Isso já basta para classificar esse roteiro como genial!

[Sobre "Promoção Manual de Roteiro"]

por Luiz Marcondes
16/9/2009 às
09h17

Louca Obsessão
O filme que mais gostei, justamente pelo roteiro, foi "Louca Obsessão", que teve James Caan, Kathy Bates e Lauren Bacan. A história retrata o escritor Paul Sheldon (James Caan), que sofre um acidente e é socorrido por uma enfermeira, Annie Wilkes (Kathy Bates), que passa a ter por ele um paixão obsessiva. É um roteiro bom e quase angustiante. [São José do Rio Preto - SP]

[Sobre "Promoção Manual de Roteiro"]

por Manoel Messias
16/9/2009 às
09h17

Poetas Mortos
Para mim, o melhor roteiro foi o de "Sociedade dos Poetas Mortos". O roteiro deste filme, assinado por Tom Schulman, nos mostra que, através de mensagens poéticas um professor consegue quebrar paradigmas de uma escola tradicional mostrando aos seus alunos que a liberdade de expressão transforma as pessoas em seres mais humanos e de mente aberta. [Crato - CE]

[Sobre "Promoção Manual de Roteiro"]

por Jackson de Oliveira
16/9/2009 às
09h16

Os momentos de silêncio
"Encontros e Desencontros", porque possui frases suaves, que fluem com a conversa e são bem próximas do real, como se fosse a exposição de uma vida ao invés de uma vangloriação desta. Até mesmo os momentos de silêncio expressam-se desta forma, garantindo ao espectador uma sublime e simples sensação de beleza e contemplação do mundo. [Belo Horizonte - MG]

[Sobre "Promoção Manual de Roteiro"]

por Andréa Motta
16/9/2009 às
09h16

Autogestão
Novamente venho me manifestar aqui pra dizer que sou contra o voto obrigatório, porque não concordo em ter um representante para decidir a minha vida e a de outras pessoas. Colocar decisões na mão de governantes é muito fácil, difícil é organizar os vizinhos e conversar sobre escola, horta, caronas, cooperativas... Não acredito em democracia: são muitas pessoas envolvidas com necessidades e interesses diferentes. Eu acredito na autogestão e organização local. Nem tudo é perfeito, mas se não tentarmos algo real, nada vai melhorar. Eu não acho que tenha gente que ainda quer perder tempo fazendo coisas que não acredita por ter um estado que obriga a fazer essas coisas. E obrigação é autoritarismo, sim. Ninguém obriga o outro a fazer coisas boas, mas obriga a se calar, a continuar em um trabalho alienado, a pagar coisas que não funcionam... Eu acredito no Façamos-Nós-Mesmos. Se juntar com pessoas com o mesmo objetivo e fazer. É isso. Abraços!

[Sobre "A favor do voto obrigatório"]

por Marina Amorim
15/9/2009 às
19h20

Círculo vicioso do poder
É lamentável o círculo vicioso do poder: é preciso ter dinheiro para ganhar dinheiro. E a cada dia que passa isso se torna mais verdadeiro.

[Sobre "Quanto custa rechear seu Currículo Lattes"]

por Rodrigo Guedes
15/9/2009 às
17h03

Quero ser John Malkovich
Charlie Kaufman, provavelmente o roteirista mais criativo da indústria americana do cinema, levou para o grande público uma fábula sobre consciência de uma maneira sutil e leve, possibilitando inúmeras interpretações e dando acesso a uma temática raramente tratada pela indústria do cinema. Entretenimento e arte dentro de uma justa medida. [Rio de Janeiro - RJ]

[Sobre "Promoção Manual de Roteiro"]

por Carlos Oliveira
15/9/2009 às
15h10

Narrativa parece flutuar
"O Bandido da Luz Vermelha", porque o filme é tão bom que nem parece ter roteiro: a narrativa parece flutuar, e tudo acontece em meio a uma polifonia muito bem amarrada. [Curitiba - PR]

[Sobre "Promoção Manual de Roteiro"]

por Daniel Fonseca
15/9/2009 às
15h10

Julio Daio Borges
Editor

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