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Sexta-feira, 28/6/2002
Comentários
Leitores

Comédia por dentro
Mas eu falei na comédia como um estado mental - por dentro - nada de Raskolnikov por dentro, portanto...Raskolnikov não vivia por dentro uma comédia leve francesa (nem por fora)- vivia por dentro uma tragédia nihilista alemã...Se fosse um pouquinho mais superficial, um pouquinho mais frívolo, não precisaria nem de machadadas, nem de lágrimas e redenção espalhafatosa. Não é? Mas vá tentar explicar isso para os russos...Um abraço- Alexandre.

[Sobre "Comédias leves"]

por Alexandre
28/6/2002 à
00h28

ESTRAGA PRAZERES ...
Não me alongo pois não quero estragar a leitura alheia. Mas que eu tenho certa desconfiança de quem leva a vida em uma comédia leve, isso eu tenho. Por fora "Seinfeld", por dentro Rodion Romanovich. Pode ser coisa de um velho jovem desconfiado, mas sei lá ...

[Sobre "Comédias leves"]

por RICARDO
28/6/2002 à
00h10

Eu sou Marginal
Perspica-me a inépcia para a compreensão das pessoas. Nestas horas, só posso concluir que cada um lê o que quer, as palavras escritas são apenas um estímulo para que cada um fique correndo atrás do próprio rabo. às vezes reajo, às vezes me dá uma preguiça...

[Sobre "Ludopédio em Pindorama"]

por Fina Endor
27/6/2002 às
14h57

Sem terceira opção
É mesmo, Fina? E em qual dessas duas categorias você acha que está?

[Sobre "Ludopédio em Pindorama"]

por Isabel Bispo
27/6/2002 às
13h45

Programa de Auditório
Evandro, grazie. E os programas de auditório italianos são especialmente horríveis. Lembro de um em que os convidados iam entrando no palco ao som da música-tema de Guerra nas Estrelas. Um abraço, Alexandre.

[Sobre "Grandes Carcamanos da História"]

por Alexandre
26/6/2002 às
21h32

Gustavo Corção
Não segundo Gustavo Corção. Ele é católico - para ele o Renascimento foi uma inversão de valores, e o Iluminismo foi a intensificação do mesmo processo: cientificismo, materalismo, ateísmo, superficialidade etc. Quanto a mim, quase sempre concordo com Corção - é um grande livro.

[Sobre "Grandes Carcamanos da História"]

por Alexandre
26/6/2002 às
21h20

Pra tirar uma dúvida,
caro Alexandre, você disse que ficou "...convencido quando Gustavo Corção escreveu, no seu livro “Dois Amores, Duas Cidades”, que o Renascimento foi mais um passo pra trás do que um passo pra frente- em termos filosóficos, espirituais, morais." Só para me certfificar, o contrário disto teria sido o Iluminismo?

[Sobre "Grandes Carcamanos da História"]

por Ricardo Lopes
26/6/2002 às
13h48

No jardim da infância
Ôpa, Rafael Sempre fui ruim em escrever num "estilo absurdo". E foi isso que tentei fazer escrevendo com espanto "Então foi Fídias quem descobriu o belo?". Senti-me, como resultado dessa inaptidão, um menino no jardim da infância recebendo uma lição óbvia demais para um adulto: "Rogério, a beleza já existia antes de Fídias". Mea culpa. E até o próximo texto. Abraço

[Sobre "Pi, o [fi]lme, e o infinito no alfa"]

por Rogério
26/6/2002 às
13h52

Aronofsky e a beleza
Martim, não esqueça também do filme "Trainspotting", um belo retrato de sua época. Não gostei de "Réquiem..." e acho que Aronofsky ainda tem que mostrar ao que veio. Rogério, a beleza já existia antes de Fídias, ele só deduziu uma de suas formas matemáticas. Não posso considerar esses textos manjados demais porque não os li. Obrigado aos dois pelos comentários & elogios.

[Sobre "Pi, o [fi]lme, e o infinito no alfa"]

por Rafael Lima
26/6/2002 às
13h34

RE: Mexico
Homer, Desculpe pela demora em reponder seu comentario. Mas a copa do mundo tem ocupado cada segundo livre da minha vida (e algumas horas de sono tambem). Muito obrigado pelos comentarios. Nunca tinha ouvido falar do Mole Poblano, mas estou salivando... Quanto ao desenvolvimento do chocolate na Europa, acho que era inevitavel. Alem da vantagem economica, os Europeus tem um clima muito mais adequando para o consumo de chocolate. Some a tudo isso os motivos religiosos que eu comentei no artigo e nao vejo como poderia ter sido diferente. A proposito, os Europeus se especializaram na producao de beberragens grossas para burlar o jejum. Recentemente estava participando de uma degustacao de cervejas belgas (Chimay!!!) e alguem comentou que os belgas faziam essas cervejas grossas tentando obter uma especie de "pao liquido" capaz de sustentar o corpo durante o jejum. Atenciosamente, Marcelo

[Sobre "Eu só quero chocolate"]

por Marcelo Brisac
26/6/2002 às
12h04

Julio Daio Borges
Editor

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