Quinta-feira,
4/7/2002
Comentários
Leitores
Irracionalidades
Ronaldo, há diferentes tradições espirituais na humanidade. A manutenção de valores é uma delas. A busca por maior justiça social é outra. Nem sempre são incompatíveis, e ambas pretendem se ancorar também em diferentes racionalidades. Critiquei – pretendi que racionalmente – o artigo do Felix justamente por ser uma exposição genérica, que chamava de “bantustão” tudo aquilo que parecia lhe desagradar. O que não era, convenhamos, uma forma racional de argumentar. Cabia a ele rebater minha crítica, e não o fez, pelo menos até agora. O que não ajuda muito a sua afirmação de que ele expressa uma luta da “minoria culta e pensante” contra os “irracionais e desinformados”. Saudações.
[Sobre "Bantustões brasileiros"]
por
Helion
4/7/2002 às
11h29
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Irracionalidades
Excelente artigo, boa pesquisa e muito oportuno em tempos de irracionalidade como o nosso.
A maioria da população "pensante" influenciada que está pela cultura moderna, revolucionária, desconstrucionista, reivindicatória, etc, terá forte aversão aos argumentos.
Na verdade, estou quase convencido de que os argumentos não têm mais força contra a maré revolucionária, contra a desinformação e a ignorância.
Os valores universais, as contribuições das várias tradições espirituais da humanidade estão sendo mumificadas por essa turba festiva.
Creio que uma nova fase de grande irracionalidade está surgindo, dos dois lados, pois toda ação provoca uma reação contrária. Ninguém estará preparado pra isso, a não ser os de cultura e formação intelectual e espiritual.
[Sobre "Bantustões brasileiros"]
por
ronaldo
4/7/2002 às
09h51
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A Grande Verdade
A grande verdade é a seguinte: comunistas, intelectuais, vegetarianos, indies, poetas concretos, argentinos, hippies e flamenguistas da Era Zico são muito chatos...
[Sobre "Ludopédio em Pindorama"]
por
Fernando Paiva
3/7/2002 às
16h43
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A odisséia da escrita
Deslumbrante a interpretação deste jovem e talentoso escritor. Sua sensibilidade em retratar o universo mais recôndito do homem e suas facetas é sublime. Como diria Clarice Lispector: "Não, não é facil escrever.É duro como quebrar rochas. Mas voam faiscas e lascas como aços espelhados"
Parabéns meu jovem.
[Sobre "Direito de Sentido"]
por
Marcia Bindo
3/7/2002 às
15h18
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Escapando da manada
Felipe, não estou familiarizado com o PQP, a que você diz pertencer, nem com o TFP, de sua pergunta. Na verdade, não tenho nem tenciono ter filiação partidária. Sinto, no entanto, que faço parte de um grupo de eleitores brasileiros que decididamente não acredita em histórias da carochinha, contos de fadas, mitos urbanos, etc. etc...
[Sobre "Ludopédio em Pindorama"]
por
Toni
3/7/2002 às
14h22
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Viktor Frankl
E a mim deu vontade de ler o livro pela primeira vez. Parabéns também, Evandro. Tanto por este texto quanto pelo anterior, sobre publicitários. Um abraço- Alexandre.
[Sobre "Direito de Sentido"]
por
Alexandre Soares
3/7/2002 às
11h13
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Análise ludopédica
Parabéns, para quem não se considera pseudo-intelectual, você se saiu bem: misturou futebol com comunismo com eleições com sociedade, e ainda por cima fez uma análise socio-cultural-ecológica no contexto das andorinhas migratórias.
"[...] inteiramente desarmada, transformada em manada pelas "organizações civis"."
Só por curiosidade: você é do TFP, né não?
PS: meu nome é Felipão
[Sobre "Ludopédio em Pindorama"]
por
Felipe
3/7/2002 à
01h53
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Sorry, Dylan Thomas e Vasques
Caro Vasques,
obrigado por descobrir minha grave falta. Claro, "Do Not Go Gentle Into That Good Night" é do inglês Dylan Thomas, do qual tenho "Dylan Thomas: Collected Poems, da Orion Publishing Co. Uma elegia fantástica ao pai doente.
Minha falta, embora imperdoável, pode ser explicada: inicialmente, eu iria colocar o poema "Em Memória de W. B. Yeats", outro texto belíssimo, mas depois troquei e me perdi por falta de atenção. Obrigado pela leitura e mensagem.
[Sobre "Marcas da escrita"]
por
Bruno Garschagen
2/7/2002 às
14h23
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Você é mediocre
Tamanha mediocridade de sua parte me enverganha de saber que és brasileiro.
[Sobre "Torço para quem eu quiser"]
por
Rodrigo
2/7/2002 às
13h39
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O penta é nosso!
Felipe, você sabe por que os intelectuais não gostam da expressão "subir na vida"? Porque ela valoriza a independência, a iniciativa própria, a responsabilidade individual. Todos esses atributos causam verdadeiro horror ao intelectual, que se vê sem razão de ser, sem espaço de manobra. O intelectual considera que todos (menos ele, evidentemente) devem ser submetidos aos desígnios de suas teorias e utopias, com os resultados catastróficos que conhecemos em Cuba, União Soviética, Alemanha nazista, etc. Para o adorador do Estado, população boa é a que se tornou anestesiada, esperando em fila pelas benesses do pai-estado, devidamente "recadastrada", pedindo aumento de "seguro-desemprego", inteiramente desarmada, transformada em manada pelas "organizações civis". A questão do futebol, nesse contexto, é apenas um pormenor. Não vejo muita diferença entre o esquerdista Serra e o extrema-esquerdista Lula. Mas certamente, por hora, a vitória brasileira no Japão diminuiu o coeficiente de ressentimento na sociedade. Esse fato não favorece Lula, pois é no fomento ao ressentimento e em sua manipulação que reside o potencial de aliciamento da extrema-esquerda. E quanto à pegunta sobre a quem servem os intelectuais, repondo que a eles mesmos, Fernando, a eles mesmos...
[Sobre "Ludopédio em Pindorama"]
por
Toni
2/7/2002 às
10h17
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Julio Daio Borges
Editor
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