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Sábado, 26/12/2009
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Leitores

Discussão boa:lugar apropriado
Ser solitário entre multidões de crentes não é uma exclusividade, acredite. Sou desses. Num ambiente em que 99,99% dos conhecidos creem em Deus, sinto-me um peixe fora do aquário. Ultimamente me senti um pouco desanimado por minha casa ter sido assaltada 3 vezes nos últimos 15 dias. Verdade que fui inconsequente por não protegê-la como deveria. E o resultado disso? Por não ter fé (ou não acreditar em Nada, como eles dizem) eu merecia passar por aquilo. Coisas do tipo "para aqueles que não creem, tudo é mais difícil". Vindo de minha namorada espírita até que me comportei civilizadamente. Mas o que um ateu/agnóstico está fazendo ao lado de uma espírita kardecista? Muita coisa, inclusive, entre estas coisas, amor. Bom, mas deixa isso pra lá. Por onde olho estamos todos (os que não creem) fadados a arder no mármore do inferno, o que pra nós não faz sentido nenhum, já que não cremos nem nos Céus, quiçá no inferno. Discussão boa, lugar apropriado. Jardel, na mosca...

[Sobre "Perguntas sagradas"]

por Pepê Mattos
26/12/2009 às
09h45

Recomendo ao autor uma leitura
O Sr. Marcelo Spalding mistura alhos com bugalhos em seu texto. Seu título é interessante e trouxe-me ao texto com uma certa expectativa, frustrada por uma viagem superficial por tópicos irrelevantes ao título como materialismo, altruismo, gosto por poesia etc. Recomendo ao Sr. Spalding (pertinente ao tema) uma leitura: "O Gene Egoísta" ("The Selfish Gene"), de Richard Dawkins, para entender que a literatura é um dos mecanismos de evolução da cultura da espécie humana, uma evolução tão Darwiniana como a evolução biológica da espécie. Essa evolução cultural é basicamente o que nos separa das outras espécies animais, e portanto a questão real é: evoluiríamos melhor, ou seríamos melhor adaptados sem o mecanismo de passagem de "memes" (leia o livro recomendado) proporcionado pela literatura? Eu, pessoalmente, acho que não, porém, como diria Darwin, teríamos de eliminar a literatura de uma população, esperar umas gerações, e aí teremos a resposta. Obrigado pela oportunidade de comentar.

[Sobre "Literatura para quê?"]

por Claudio Spiguel
26/12/2009 à
00h32

Rumo ao Hexa!
Ô Marta, esqueceste que 2010 é ano de Copa do Mundo, então vai aí mais uma previsão: o país inteiro engajado na campanha "Rumo ao Hexa": "Nunca na história deste país se viu uma Copa como esta...".

[Sobre "Previsões"]

por Ari Dias
25/12/2009 às
21h17

Feliz Natal, Vandré
Só para mandar um Feliz Natal ao Geraldo Vandré e a todos os seus fãs.

[Sobre "Geraldo Vandré, 70 anos"]

por Maria Aparecida
25/12/2009 às
20h57

Pra dizer que falei das flores
Fiz a pergunta "por anda Geraldo Vandré" num buscador e veio essa pérola desse site. Que saudades dele nos festivais... Mas um detalhe me alegrou e espero que seja verdade: sobre ele não ter sido torturado. Tenho 56 anos, Vandré, e lembro-me de como era a nossa juventude, você e sua música me inspiraram. Felicidades ao amigo que nunca conheci, e isso é pra dizer que falei das flores.

[Sobre "Geraldo Vandré, 70 anos"]

por Candido Rubim Rios
25/12/2009 às
16h36

Bem diferente(s) de Cuba
Toda a avaliação que se faça sobre Cuba é organizada com uma ideologia, ou de esquerda ou de direita. O importante é enteder que lá, mesmo com bloqueio econômico, não há analfabeto, e temos um sistema de saúde por lá que é o melhor atendimento segundo a Organização Mundial de Saude, e o que eles precisam são de verbas pra melhorar os equipamentos (mas os Estados Unidos, pretendem boicotar)... Portanto: que liberdade é essa que nunca reconhecemos o que foi feito lá? E aqui somos capitalistas, temos liberdade, uma escola que não funciona, cheia de violência, um serviço de saude, que está acostumado a ter pessoas morrendo nas filas, e medicos falsos fazendo cirugias, e matando pacientes... (Quando não estuprando as pacientes...) E somos livres e capitalistas! Bem diferente(s) de Cuba...

[Sobre "De Cuba, com carinho"]

por Manoel Messias Perei
25/12/2009 às
15h49

Simbólico/imaginário
Claro que dá para viver sem literatura, mas vive-se mais precariamente, a meu ver. A literatura está no âmbito das artes e está no âmbito do simbólico/imaginário. Psicanalistas que estudaram Lacan sabem da sua importância para o equilíbrio proposto pelo nó borromeano. Literatura é tão importante quanto brincar é importante para a criança. Há crianças pobres que jamais pegaram num brinquedo e sofrerão de uma falta simbólica. O mesmo se dá com os livros. Os livros não fazem ninguém melhor, no sentido de ser uma pessoa boa, mas é claro que, estando no âmbito da arte, amplia-lhe o repertório. Tenho para mim, também, que ao ler a história de outras pessoas, no caso eu falo de ficção e, consequentemente, de outros personagens, saímos de nosso mundinho e desenvolvemos a compaixão. Tornamo-nos menos egóicos. É isto. No mais, literatura é prazer, puro prazer... Mas nosso imaginário caminha junto e com ela, a literatura, sempre há um aprendizado. É isto...

[Sobre "Literatura para quê?"]

por isa fonseca
25/12/2009 às
11h11

Segurança a qualquer preço!
Sei lá, Marta. Vai ver que o povo é feliz sendo infeliz desse jeito. Segurança a qualquer preço! Beijos, e FELIZ NATAL!

[Sobre "Previsões"]

por Barbara Pollac
25/12/2009 às
11h03

Meus presentes de Natal
Hoje ganhei dois presentes de Natal de última hora: o primeiro foi reatar papo com uma pessoa que foi meu professor, nos idos de 1960 e alguma coisa. A outra foi descobrir, pelo nome que ele deu ao flho dele, o quanto tem paixaão (como ele mesmo diz) por Geraldo Vandré. O outro presente foi achar este texto de Vitor Nuzzi, no "Digestivo Cultural", que me traz informações do grande Vandré, nosso bardo maior. E cantador dos bons. Quando trabalhei na "Gazeta Mercantil", ali perto do Mutamba, às vezes Vandré aparecia na Redação, de sopetão: entrava mudo e saía calado, se sentava numa das mesas e parecia escrever alguma coisa (nunca soube se escrevia ou não). E saía do mesmo jeito, às pressas. Pena o gênio ter um desfecho desses... O que sei é que pedi prum conhecido passar para CD todas as obras que eu tinha do Vandré dos bons tempos...

[Sobre "Geraldo Vandré, 70 anos"]

por Gabriel A. Nogueira
24/12/2009 às
20h41

Paz e felicidade: não existe
Obama está sendo o presidente Carter no seu segundo termo que nunca existiu. Infelizmente, não haverá mudancas. Sempre haverá guerras - e a palavra paz é sinonimo de felicidade, pois ambas não existem na prática.

[Sobre "Discurso de Obama no Nobel"]

por Milton Laene Araujo
24/12/2009 às
15h29

Julio Daio Borges
Editor

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