Quarta-feira,
30/12/2009
Comentários
Leitores
Edição em couro?
Seria genial se a Companhia das Letras editasse uma série com capa de couro, como a Penguin fez.
[Sobre "Clássicos da Penguin pela Companhia das Letras"]
por
Weno
30/12/2009 às
18h52
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Velhinho com muito orgulho
É impossível comparar um com outro. Falar dos tempos de ditadura lembramos logo de Vandré, Chico Buarque, Caetano e Gil, não sei o que eles fizeram a não ser música que os débeis aquartelados achavam que eram piadinhas de mal gosto e direcionadas a eles. Nunca entendi O Chico, que defendia Fidel armado e era contra a Ditadura brasileira. E Roberto, que eu nunca fui fã, nada tem com isso, ele estava em outra, vivendo outro sonho. E se falarmos das letras, Roberto também fez "piadinhas contra os enverdejados que torturavam e matavam"; talvez tenha sido mais astuto do que os que se expuseram, mas deixou sua marca, a marca de amor e paixão dos jovens namorados lembradas até hoje pelos que você chama de velhinhos. Se é assim, sou velho com muito orgulho.
[Sobre "O Rei Roberto Carlos e a Ditadura"]
por
Candido Rubim Rios
30/12/2009 às
17h54
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Canção do Amor Imprevisto
Porque ninguém soube descrever de maneira tão simples e tocante a capacidade de o amor aquecer até o mais frio e inabitado coração. [Sao Paulo - SP]
[Sobre "Promoção Haicais de Quintana"]
por
Marcia
30/12/2009 às
12h53
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Sobre os ensaios
No meu ponto de vista, a literatura apenas segue uma tendência minimalista mundial. Usam-se computadores para acelerar cálculos, alguns deles, inclusive, usamos sem nem saber como são feitos. A formulação matemática fica para trás em prol da interpretação do resultado. As viagens agora são de avião, e cada vez mais rápidas. Um mesmo livro é facilmente lido por vários indivíduos ao mesmo tempo, uma discussão em torno dele não pressupõe um resumo detalhado, mas pode mesmo acontecer em diálogos que nunca serão escritos em papel, ao contrário de como acontecia no passado, quando além de o encontro físico ser mais difícil, o número de cópias não possibilitava a disseminação do texto. O aumento absurdo da oferta de livros, contos e material literário quase que obriga a existência de uma modalidade catalogatória de escrita. Isso não significa, no entanto, que os resumos e ensaios tenham acabado, mas apenas que não seguiram o mesmo ritmo de crescimento que a internet.
[Sobre "Entre o jornalismo e a academia"]
por
Miguel Lannes Fernan
30/12/2009 às
11h42
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Função da crítica
Ronaldo, se a crítica não tem mais poder de destruir um livro, ainda teria o de promovê-lo? Ou nem isso? Ainda há críticos que conseguem olhar na multidão os diferenciados e apostarem nas promessas?
[Sobre "Entre o jornalismo e a academia"]
por
Renato Lima
30/12/2009 às
10h57
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Liberdade, hein, aonde?
Toda a liberdade é do tamanho da borracha de um estilingue, num país que é governado por uma república popular, você tem o limite de esticar a borracha e receber um pedrada no olho. E num país como o nosso a liberdade é comprada a preço de ouro. E qualquer blogueiro que um dia tiver que sair do país, sem ter o dinheiro pra bancar, é um Deus nos acuda. Pra receber um Prêmio no Panamá, um educador brasileiro precisou justificar com o governo do Estado, levou falta do trabalho, precisou justificar no Banco do Brasil, que ele ganhando tão pouco poderia sair do País. E conseguiu essa façanha. Com isto vejo a dificuldade em todos os níveis. Por isto a liberdade é uma ponta de expressão perdida no vazio contemporâneo em busca de um contexto cultural.
[Sobre "Yoani Sánchez no Brasil"]
por
Manoel Messias Perei
30/12/2009 às
08h27
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Basta cuidar do jardim
Aprenda a gostar de você, em que ele diz que não se deve correr atrás das borboletas, basta cuidar do jardim. Gosto porque faz com que aumentemos nossa autoestima e, consequentemente, melhoremos todos os setores de nossa vida. [Rio de Janeiro - RJ]
[Sobre "Promoção Haicais de Quintana"]
por
Ana Paula de Brito
30/12/2009 às
08h26
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Poema se sente!
Era o que mais ouvia minha vovó recitar, que saudade...! Afinal, como dizia: poema não se entende, poema se sente! [Rio Negrinho - SC]
[Sobre "Promoção Haicais de Quintana"]
por
Elidiane Ferreira
30/12/2009 às
08h24
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Vermelho sempre na fita
Se for socialismo o vermelho é o empregado. Se for capitalismo o vermelho é o empresário. O legal é que não precisa mudar a figura!
[Sobre "Um país de barnabés"]
por
Francisco A Alves
29/12/2009 às
21h36
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Lobby italiano?
Sou obrigado a concordar com o Antonio Panizzi. Sinceramente, atribuir o desdém brasileiro pela cultura portuguesa (desdém que inegavelmente existe e do qual eu parcialmente partilho) a um lobby italiano só pode ser piada. Assim como é piada tentar comparar a contribuição italiana à cultura ocidental com a pífia contribuição portuguesa, que começa e acaba em Fernando Pessoa (ninguém, rigorosamente ninguém fora dos países lusoparlantes sabe quem é Eça ou Camões, dois escritores de segunda linha). É até ultrajante colocar os dois legados lado a lado. Portugal é e sempre foi um país periférico na Europa, enquanto a Itália é um dos grandes centros da cultura ocidental. Isto é um fato simplesmente indiscutível e incontornável. Quanto aos imigrantes, bem....os italianos foram tão ignorantes quanto os portugueses. A diferença é que os primeiros legaram as riquíssimas cidades do Sul do país, enquanto os portugueses legaram botecos imundos :-) E olha que sou neto de portugueses!!!
[Sobre "Grandes Carcamanos da História"]
por
Zé DH
29/12/2009 às
21h35
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Julio Daio Borges
Editor
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