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Sexta-feira, 1/1/2010
Comentários
Leitores

Livro eletrônico não tem dono
Bom, não sei quem escreveu recentemente na Folha de SP, mas concordo: comprar um livro que não é seu... Você compra o livro eletrônico e não pode vendê-lo e ainda corre o risco da Amazon ou da Apple e Cia. simplesmente apagarem o seu livro. O argumento da textura, do cheiro podem não ser tão fortes, mas a propriedade para um bibliófilo é fundamental. E o que dizer dos sinestésicos ou daqueles que necessitam do tato para aprimorar ou ativar a memória? Bem, acho que esta discussão ainda vai longe e não acredito no fim dos livros tão cedo...

[Sobre "As editoras contra o Kindle"]

por Claudio de Oliveira
1/1/2010 às
23h26

Continuando
Continuando... e respondendo às suas perguntas. Ter a obra completa de Clarice Lispector a mão também seria ótimo, pois embora tenha lido os livros em papel, às vezes me lembro de trechos de que necessito em sala ou em trânsito e aí, com o livro em casa, na prateleira, demoro a acessá-lo. Outro ponto importante é o dicionário. Leio com o grande Houaiss ao lado, mas, quando viajo, o jeito é usar o dicionário do Uol e aí acabo tendo que ler com o computador ao lado. O tempo de leitura é outro fator importante. Leio na estrada e, acredite!, uso uma lanterna que fica no porta-luvas do carro para enxergar quando viajo à noite (não sei se o Kindle resolveria nessa situação, mas existe uma grande possibilidade). Acho que já deu pra você perceber o quanto essa ferramenta pode ser útil pra uma leitora voraz como eu.

[Sobre "Lendo no Kindle"]

por Biulismo
1/1/2010 às
19h02

Já li muito no PC...
Olha, Tarcila. Eu ainda não posso responder isso a você porque nunca li através de um Kindle. O que ouço é que a leitura é mais confortável que a leitura em um monitor de PC. Bem, daí devo discordar de sua afirmação. Eu sou uma estudiosa e leio muito no PC, horas e horas. Li inúmeras teses de mestrado e doutorado em arquivos PDF para a minha pesquisa e devo dizer que o único desconforto que tive foi a obrigação de ficar sentada numa mesma posição. Por ser professora, confesso que minha leitura dominante ocorre em livros (papel), mas não nego o trabalho que é levá-los para todos os lados. Digo isso porque viajo para trabalhar e minha mala sempre pesa porque tenho que carregar de 5 a 10 exemplares dos mais diversos tamanhos. Talvez a minha configuração pessoal exija, sim, um Kindle, você não acha?

[Sobre "Lendo no Kindle"]

por Biulismo
1/1/2010 às
18h51

Kindle - the king
As gerações mudam, muita coisa muda, alguns ficam mudos! Chegou o celular, a fotografia digital, a pintura por computador, o Kindle... Poucos conservadores fizeram uso no primeiro momento, mas a nova geração logo se adaptou e aos poucos foram tomando espaço. Empresas produtoras de "filmes" e antigas máquinas fotográficas tiveram que entrar na tecnologia ou entrar em falência. É o caso das Galeiras de Arte, será o caso das Editoras. Não se pode enfrentar o Mar, mas se aliar a ele, navegar por todas as ondas... O que seria do Digestivo Cultural sem a Web? Existem tecnologias que vieram para ficar, as que funcionam, as que trazem melhorias, e ao menos as que atigem boa parte do público, que se renova sempre. Quem for conservador, conservará sua dor, mas quem estiver atento, mostrará seu talento!

[Sobre "As editoras contra o Kindle"]

por Celito Medeiros
1/1/2010 às
14h25

Kindle é coisa para não-leitor
Biulismo, você realmente ficaria horas no Kindle? Então me responda, se eu te desse um kindle e você pudesse baixar qualquer livro que quisesse, que livro seria? Em quanto tempo o leria? Acreditem, eu adoraria que essa tecnologia pudesse perfeitamente substitutir o papel, acho que quando for realmente possível, será melhor que o papel. Administrar uma biblioteca com milhares de exemplares nos confinados apartamentos modernos é dureza. Mas volto a afirmar, como o fiz em outro comentário, Kindle é coisa pra quem não estuda, pra não leitor.

[Sobre "Lendo no Kindle"]

por Tarcila Lucena
1/1/2010 às
09h40

Brindando via internet
Temos que ser extremamente cautelosos em relação a prêmios que vamos receber por escrever. A internet é uma criação que se iniciou no dia da confraternização universal e deve ter esse espírito, brindar com o mundo.

[Sobre "Como ganhar US$ 1 milhão na internet, de Ewen Chia"]

por Manoel Messias Perei
1/1/2010 às
09h33

Só mais uma fonte...
O livro em papel não ficando mais caro, por mim, tudo bem. Essa é minha única preocupação. O Kindle ainda não é confortável como o papel e, sinceramente, é um gadget pra quem não estuda, não lê mais que vinte páginas e acredita que a internet é não mais uma mas "a" fonte de informação, entretenimento e cultura.

[Sobre "As editoras contra o Kindle"]

por Tarcila Lucena
1/1/2010 às
09h32

Depende do contexto
Sem falso moralismo. Palavrão depende do contexto. Fora isso, é falta de educação.

[Sobre "Palavrões"]

por Marcos Plata
31/12/2009 às
14h37

Os Degraus
De Mario Quintana, meu poema preferido é "Os Degraus", porque é lindo e real: "Não desças os degraus do sonho/ Para não despertar os monstros./ Não subas aos sótãos - onde/ Os deuses, por trás das suas máscaras,/ Ocultam o próprio enigma./ Não desças, não subas, fica,/ O mistério está na sua vida!/ E é um sonho louco este nosso mundo...". Realmente a nossa vida é um mistério indesvendável. [Teresópolis - RJ]

[Sobre "Promoção Haicais de Quintana"]

por Marcia Algranti
31/12/2009 às
08h21

Projeto de Prefácio
O poema é: "Projeto de Prefácio". Porque Mario mostra, justamente, a importância do poema e a imortalidade dele, como no trecho: "Um poema não é também quando paras no fim,/ porque um verdadeiro poema continua sempre". Um poema é algo que está dentro da alma, e abrange todo o universo. Como dizia Manuel Bandeira: "Passa ponte/ Passa poste/ Passa pasto/ Passa boi/ Passa boiada/ Passa galho". E, complementando com mais este poema de Mario Quintana, poderiamos dizer: "Passa gente/ Passam nomes/ Mas só os poemas não passarão/ Serão eternos". [Ubirata - PR]

[Sobre "Promoção Haicais de Quintana"]

por José Feldman
31/12/2009 às
08h19

Julio Daio Borges
Editor

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