Segunda-feira,
18/1/2010
Comentários
Leitores
Alma da literatura
O ano de 2009 foi um ano difícil em relação a construção de um sonho intelectual, de uma melhoria da leitura, de lançamentos que fossem além das arquiteturas das cidades, ou seja, que extraíssem a alma das cidades como poemas, crônicas e contos, que trouxessem personagens populares, que conseguissem falar da beleza de uma flor entre a arquitetura, que elaborassem um sonho de vários grupos de poetas e escritores do Brasil, com todas as suas dificuldads e sucessos, ou seja, que expressassem as contradições do viver... A literatura tem esse poder de imitar a vida e dizer verdades, o que às vezes falta às reportagens ou notíciais... Sinceramente, faltou isto; e isto é a alma desta nossa realidade chamada literatura.
[Sobre "2009: intolerância e arte"]
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Manoel Messias Perei
18/1/2010 às
08h50
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UP: alto desperdício de tempo
Interessantes os casos envolvendo os quadrinhos. Quanto ao filme "UP", não concordo. Perda de tempo, desnecessário. Um viúvo vem de balão para a América do sul, pousa em Salto Angel, na Venezuela, e desperdiça nosso tempo correndo atrás de um pássaro imaginário. Onde estão os nativos da Venezuela? Seus costumes, sua cultura, o intercâmbio? Seria muito bom ver um senhor moralista e conservador, como o criado pelo desenho, ser confrontado em suas crenças por um povo guerreiro, e sofredor, como o latino. Realmente, perderam a oportunidade de fazer um filme que contribuísse não apenas com efeitos especiais para a humanidade. Mais um filme-pipoca irritante e alienante que Tio Sam nos empurra com seus milhões de $... Não assistam.
[Sobre "2009: intolerância e arte"]
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Luciano Pita
18/1/2010 às
08h47
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Digerindo os clássicos
A listinha dos clássicos não lidos é um problema. Li "Um retrato do artista quando jovem" há uns dez anos, sem saber que era um "clássico". Achei o pior livro que já tinha lido, interessante apenas para quem tivesse dúvidas atrozes sobre sua religiosidade. Ano passado reli-o e minha opinião melhorou um pouquinho. Lógico que tive que pular aquelas digressões religiosas de dez páginas. Já "Madame Bovary", li e gostei. Li depois um excelente ensaio do Mario Vargas Llosa sobre o livro, o que me motivou a relê-lo, com muito sucesso. Outro clássico - "Tristram Shandy", do Sterne - não consigo passar das páginas iniciais (são mais de quinhentas). O livro é incensado por ser inovador (em 1760) mas por causa dos seguidores, que aproveitaram os caminhos abertos por Sterne, parece "coisa antiga", repetição de textos que já lemos. O prefácio do José Paulo Paes é espetacular (já reli várias vezes) e é o que motiva a minha insistência.
[Sobre "Minha lista possível"]
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José Frid
17/1/2010 às
13h37
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Clima épico
Você mencionou "entrar no clima do livro" e eu fiquei tentado a dar meu pitaco sobre ele: apesar das questões sociológicas, psicológicas ou socioeconômicas levantadas, Faulkner vai além, vai para a questão mítica da literatura. É um épico, assim como "Moby Dick" de Melville. Um grupo de pessoas, unido por um objetivo comum que se apresenta quase como um karma, numa missão bizarra. É esse o clima, penso eu. Boa resenha, abraços.
[Sobre "Enquanto agonizo, de William Faulkner"]
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Guga Schultze
17/1/2010 às
10h57
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Jornalismo vazio
Sou jornalista e acho meu trabalho bastante inócuo. Dia desses, tentei entrevistar uma professora minha (faço história no momento) e ela se recusou, pois afirmou que seria irresponsabilidade transformar anos de trabalho em algumas aspas. O jornalismo é isso, um abismo sem nome no coração da academia. Se preferirmos, uma pseudo-ciência sem métodos ou objetos. Esse é o motivo pelo qual não existe mais crítica no país, as pessoas se formam jornalistas e nada mais.
[Sobre "Entre o jornalismo e a academia"]
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Thiago
16/1/2010 às
02h08
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Filmes para 2010
Filmes que espero ansiosamente em 2010: "Lobisomem", com DelToro e "TRoN Legacy", com Jeff Bridges e todo o elenco do filme "TRoN" numa continuação do filme de 1986 da Disney, um épico na época por misturar animação computadorizada quando a computação caseira mal gatinhava.
[Sobre "Cinema em 2009"]
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Eurandi Corvello
15/1/2010 às
17h10
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Descobrimento dos livros
Ninguém aprende por aprender, apenas aprendemos a ler um livro na certeza de descobrirmos a leitura... A partir do momento em que já dominamos o código da leitura e da escrita. E passamos exercer este domínio pra descobrir um novo mundo, que é o dos livros...
[Sobre "Livros, revistas, jornais e displays eletrônicos"]
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Manoel Messias Perei
15/1/2010 às
09h08
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Fundamental pra minha formação
O primeiro LP que comprei? "Rock in Rio" (não ao vivo, mas uma coletânea de bandas que viriam ao Brasil). Minha primeira aventura com uma fita de vídeo-cassete? Gravar os shows do Rock in Rio. Os primeiros textos de rock/pop que li? Revistas sobre o Rock in Rio. E por aí vai... Me dá vontade até de chorar, tamanha a importância que estes tempos tiveram sobre minha vida. E, claro, sobre a de milhões de garotos. Obrigado por me dar esta boa lembrança, amigo Diogo!
[Sobre "25 anos do Rock in Rio"]
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Luiz Augusto Lima
14/1/2010 às
22h35
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Simplesmente demais!
Tinha seis anos quando aconteceu e pode parecer mentira, mas lembro dos jornais (TV) falando sobre o assunto e mencionando o espetacular público. Ali aprendi a amar o rock'n'roll e admirar bandas como Queen e Iron Maiden. É uma pena que não interesse aos empresários realizar um novo evento. Simplesmente demais.
[Sobre "25 anos do Rock in Rio"]
por
Levy Gonçalves Júnio
14/1/2010 às
22h19
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Sobre o abacaxi
Os fotógrafos em L'Aquila na Itália, após o terremoto que destruiu menos que São Luiz, foram tratatos como Heróis, por registrarem o caos e mostrar ao mundo a "Verdade". Às vezes não podemos tirar nem "um abacaxi" do lugar por ordem da Defesa Civíl e do Corpo de Bombeiros. Lembre, o que os olhos não veem o coração não sente.
[Sobre "São Luiz do Paraitinga"]
por
fernando
14/1/2010 às
10h43
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Julio Daio Borges
Editor
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