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Sábado, 13/7/2002
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Leitores

Explicação do fantasma
Ah, a história do fantasma de Sêneca é uma brincadeira que eu comecei, Evandro, atribuindo a ele, num livro meu, uma frase pomposa que infelizmente é minha: "Toda admiração é prejudicial ao espírito que admira". (Deve ficar bacana em latim). Quanto à sua pergunta: não seria bom? não digo um mundo completamente sem tolos, mas um no qual os tolos fossem uns cem ou duzentos no máximo, só para dar um tempero?/ A todos, obrigado pelas mensagens. Lucas, o livro bem valia a pena ser publicado, mas como ele é de 83 e algumas coisas de fato mudaram, acho que as editoras brasileiras não se interessariam agora. Mas é pena. / Bruno, retribuo o abraço- já está em Cambridge? Dennis, cruel Dennis - o fantasma de Maquiavel é agradável? Polido? Será que é confiável? Sr. Anilson: grazie tanti. Zuleide: que bom que você encontrou um tempinho entre um vôo e outro para me ler. Perdi o endereço do seu blog, se você pudesse me mandar de volta...Evandro, não sei se respondi a sua pergunta - mas me diga, será que os tolos são realmente necessários? Uns poucos, vá lá, para manter vivo o gênero da sátira. E a todos que me leram, morderam o lábio inferior e preferiram não me xingar - um abraço, Alexandre.

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por Alexandre
13/7/2002 às
16h36

Um lugar bem melhor?
Não entendi a história do fantasma de Sêneca. Se alguém puder me explicar, ficarei grato, pois me parece que o homem era honrado, ao menos pelo que já li de sua autoria. Adorei o artigo! Mas não estou tão certo de que os executivos, no fundo, saibam que não valem nada. Talvez alguns deles. Já tive a experiência de argumentar com um executivo (uma executiva, para ser mais exato). E é incrível como eles se acham experientes e maduros, só por terem trabalhado muito e saberem gritar com as pessoas e manter a frieza em uma briga verbal de baixo nível, coisa que acontece todos os dias nas empresas. Admiro o dom da retórica. Mas, sinceramente, prefiro um sábio tímido a um idiota extrovertido e auto-confiante. Agora, tenho uma pergunta no melhor estilo inconveniente: como seria o mundo sem os tolos?

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por Evandro Ferreira
13/7/2002 à
00h22

Futebol e hinos nacionais
Caro Félix, quando se fala (em inglês) que alguém é bem humorado pode-se dizer que o fulano tem uma "sunny disposition". Trata-se de uma expressão em desuso, mas que guardei porque a acho muito simpática. Menciono isso a propósito de seu texto, que irradia "sunny disposition" da primeira à última linha. Como se não bastasse a lufada de bom astral, você nos transmite informações muito interessantes. Se me é dado opinar, também vou de Asa Branca. Abraço.

[Sobre "Sobre futebol e hinos nacionais"]

por Toni
12/7/2002 às
20h36

Vidraça na cabeça dos outros?
Meu jovem Alexandre, Provavelmente você andou revirando o túmulo do P. Francis que por sua vez revirou o de H.L. Mencken, um debochado e muito provavelmente deforento, porque não devia tirar um legítimo cubano da boca. Arre... Mas tudo leva a crer que você seja limpinho e bem arrumadinho... Tudo bem, continue jogando a sua vidraça na cabeça dos outros. Esse seu discurso (em fina estampa) devia ocupar os grandes clubes (provavelmente não te aceitariam como sócio, mas vale a pena tentar)... Beijo no coração Zul

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por Zuleide
12/7/2002 às
16h28

Saudosismo
Ler um texto de Rennata Airoldi é o mesmo que ler poesia. Ela toca à alma.

[Sobre "Saudosismo"]

por Ana Lucia Torre
12/7/2002 às
14h07

Excepcional!
Excepcional texto!!!!

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por Anilson
12/7/2002 às
13h32

The Star-Spangled Banner...
Faltou dizer que a melodia do Hino americano é copiada de uma velha canção inglesa do século XVIII, chamada "To Anacreon in Heavens". Os americanos, tão ciosos de sua "superioridade" em relação ao resto do mundo, não tiveram muita criatividade, portanto...

[Sobre "Sobre futebol e hinos nacionais"]

por Roberto
12/7/2002 às
12h36

Muitas vírgulas esquecidas
Alexandre, desconsidere todas as vírgulas a mais que eu enfiei no meu comentário. É que eu fui mudando o texto aqui e e ali e as vírgulas foram esquecidas em lugares errados. Desculpe-me, tá bom? Dennis

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por Dennis
12/7/2002 às
10h48

O fantasma de Sêneca...
Que o fantasma de Sêneca não leia este comentário, mas preciso dizer que realmente admiro e sua elegância em criticar, em desconstruir, em puxar o tapete, Alexandre - tudo isso assentado em argumentos válidos. Os pobres de espirito, todos eles, com ou sem dinheiro no bolso, sempre tiveram essa mania de ascender socialmente. A Ralé quer ser Burguesia, a Burguesia quer ser Aristocracia e a Aristocracia quer sentar a bunda gorda ao lado de Deus Pai Todo Poderoso. No fundo, os executivos sabem que são descartáveis, sabem que vivem permanentemente com um pé na casca da banana e o outro na lama negra de quem se borra de medo de perder o emprego. Os executivos são meramente "putas de gravata". Vivem se divertindo em buscar novos termos enganadores, que parecem dizer tudo, mas não dizem nada... como foi o caso da palavra "Reengenharia" (palavra forte para uma idéia geralmente vaga e experimentalista). Dá pena, pois quase todos eles (os executivos) acabam de quatro no ato! Alexandre, diga ao fantasma do Sêneca, que você tem um leitor que conhece o fantasma do Niccolò Machiavelli! Vai encarar? Abração, e parabéns pelo texto excelente!

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por Dennis
12/7/2002 às
10h15

Pátria Amada Brasil
Caro Félix Maier, não me leve a mal mas descordo plenamente de seu comentário a respeito de nosso Hino Nacional. Penso que seria mais digno de um patriota, que mesmo vendo as falcatruas e robalheiras que acontecem em nosso país, criar um movimento não para adaptar o nosso Hino ao nosso povo, e sim que houvesse uma adaptação do nosso povo ao nosso Hino. Ainda acredito no Brasil, e neste ano teremos a chance começar a promover está mudança. Afinal, dos filhos desse solo és mãe gentil, Pátria Amada Brasil. Jefferson

[Sobre "Sobre futebol e hinos nacionais"]

por Jefferson Cária
12/7/2002 às
09h27

Julio Daio Borges
Editor

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