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Domingo, 21/7/2002
Comentários
Leitores

culinária x bibliteca
Achei diiimaaaiiiis sou bibliotecária e ao mesmo tempo curto cozinhar. Represento produtos de limpeza Curti, curti, agora estou com pouco tempo para comentários mas tenho muito que dizer sobre coleções memórias foi o que você disse memória da culinária realmente é infinito assim como qualquer biblioteca é infinita.. até mais.

[Sobre "Fome de ler"]

por Solange
21/7/2002 às
22h53

Não aos suicídios
Aqui em Belo Horizonte, há muitos anos a imprensa fez um pacto de não noticiar suicídios. Um repórter descobriu naquela ocasião que após a notícia de um deles, seguia-se uma série de mortes e a estratégia deu certo. Apenas quando se consegue evitar a morte é que vemos a notícia nos jornais ou TV.

[Sobre "Três tragédias"]

por luiz fernando
21/7/2002 às
19h01


Obrigada por suas palavras !

[Sobre "Crítica à arte contemporânea"]

por Marina Leite
21/7/2002 às
02h57

Acima da lei ou abaixo dela.
Bem, num dia de ensolarado um rapaz convida seu primo para ir ao estádio assistir uma partida de futebol. Durante o jogo e arremesado um pedaço de cartolina num policial, este se indigna pula o alambrado em direção ao público e começa a empurrar a tudo e a todos em busca de quem arremessou... Infeliz por não achar quem jogou a pesadissima cartolina , resolve agredir pelas costas o primeiro que encontra pela frente ... Resultado uma cacetete de madeira abre um rombo na cabeça de qualquer um , o agredido fui eu, o rapaz que levou o primo mais novo... já faz um ano do ocorrido e com o policial maluco, não aconteceu nada, nenhuma punição... Eu que não sou louco de entrar na justiça contra essa gente... Um abraço

[Sobre "Três tragédias"]

por Vinicius Brown
20/7/2002 às
16h55

Em continuação
Gentlemen, submeto as seguintes ponderações. Se você me perguntasse, Evandro, eu diria que o administrador veio primeiro. A civilização, como todos sabemos, é o resultado do acúmulo milenar de conhecimentos, em que o "pensador" e o "administrador" (às vezes reunidos na mesma pessoa, como L. da Vinci) se apóiam mutuamente. Mas tenho para mim que sem um mínimo de condições materiais nenhuma sociedade é capaz de dar o pontapé inicial. Dennis, entendi o texto como que generalista em relação aos administradores. Se for adotar a sua interpretação (que carrega na indulgência), sou intimado a alterar a conclusão. Celso, por não ser administrador fiquei à vontade para sublinhar a importância dessa atividade. Não deixa de ser defesa em causa própria, pois onde as condições de empreender são propícias, também tende a haver liberdade de expressão/pensamento. Claro que existem administradores medrosos e com demais imperfeições, but what is the point? Abraço.

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por Antonio
17/7/2002 às
13h05

coragem y otras cositas más...
Alexandre, meu caro. Grato pelo seu recado; é claro que eu não considero isto uma contenda e portanto não volto com a preocupação de desfazer o empate. Simplesmente me parece que posso dar uma achega ou duas no sentido de contribuir para esta discussão. Volta a ser um pouco o que eu disse no comentário falhado, assim perdoe a insistência se o desgraçado acabar por aparecer... Pra começar, esclareçamos os termos. Para mim um executivo é algo mais do que um office boy engravatado, e por isso prefiro utilizar o termo inglês de manager. Basicamente, alguém que lidera um conjunto de pessoas para atingir determinados objectivos profissionais. A seguir, você diz "Não há crianças que queiram ser executivos" logo "ser executivo é algo antinatural". Primário, meu caro. Nunca vi nenhum moleque querer ser massagista de futebol, nem penso que a visão de uma criança possa ser o critério determinante para a validade de uma ou outra profissão. Provavelmente, você poderá encontrar algum professor universitário que, no jardim de infância, sonhava em ser bombeiro - e duvido que se sinta frustrado por isso. Por outro lado, se você estiver atento poderá ver que algumas crianças demostram, desde idades muito precoces, uma tendência para a liderança. Claro que alguns deles irão simplesmente tiranizar a vida dos vizinhos (seja da sua secretária, seja de povos inteiros), mas outros irão ajudar as suas comunidades (equipes, empresas ou apenas os seus condomínios) a conseguir gerar mais riqueza e, por consequência, a melhorar o nível de vida dessas comunidades. Como em todas as profissões, o valor é dado pelo indivíduo e não pela classe. Depois temos a questão da "vocação". Quando você me pergunta se é esta a minha vocação, diria que o que eu quero é ser feliz. Tive a sorte de ter desenvolvido um conjunto de conhecimentos e habilidades pelos quais me pagam razoavelmente - o que me permite dedicar mais tempo aos meus filhos, a escrever e a velejar. Ou seja, a minha profissão é para mim um simples instrumento, e não um fim em si mesma. No final, o que importa é a realização pessoal de cada um. Por último, a coragem. Para mim, coragem é a capacidade de lutar contra os nossos medos. Algo muito mais amplo que a simples coragem física que você menciona. Veja bem, você decidiu largar a faculdade e mudar o seu rumo; sei que terá sido necessária uma boa dose de coragem para tomar tal decisão e, no entanto, certamente que ninguém te queria dar um tiro por causa disso... E lembras-te do coronel surfista em "Apocalypse Now"? a sua grande coragem física não impedia que não passasse de um tonto perigoso. A mentalidade militar permite desenvolver algumas virtudes (coragem mental, determinação, planificação) que se revelam muito úteis numa estratégia empresarial, e por isso são utilizadas nas melhores escolas de gestão. Concluindo, não faz sentido discutir se os executivos são amáveis ou execráveis. Como já disse acima, haverá para todos os gostos, assim como os motoristas de ônibus e os decoradores. O que me interessa é deixar claro que esta não é uma profissão de frustrados ou de alienados, que mais importante que a vocação de juventude é a realização como adulto e que a coragem não é um exclusivo do risco físico. Termino com um pequeno comentário. Você diz "Que se contentem em ser apenas o que são". Eu exijo exactamente o contrário, de mim mesmo e das pessoas que me rodeiam. Talvez esteja aqui a grande diferença entre nós. Com a amizade e um abraço do Alex.

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por alex cabedo
17/7/2002 às
08h37

Vlaaaad, o maaaaalvado
Vlad era o mais terno dos escritores maus. Mas era mau. Ô. Aquele pedantismo cruel, que rechaçava os filisteus, tinha muitos ecos em Waugh também. E aquela linha fininha entre a ternura e uma atitude standoffish. Crueldade servida em xícaras de chá de porcelana, acompanhadas de tartes au miel. Nhamnham.

[Sobre "3 Grandes Escritores Maus"]

por Juliana O'Flahertie
17/7/2002 à
01h44

De um Executivo Economista...
Caramba Toni, Vc deve ser administrador. é claro que devemos estudar história... ou melhor, fazer um curso de administração que em 95% dos casos é um curso de: "História da Administração" O Alexandre não exagerou nada na coluna. Executivos são um bando de cagões que não tomam nenhuma decisão e depois dizem que nunca tomaram uma decisão errada. é por isso que eu sou uma ovelha negra no meio... comigo é no método massaranduba... porrada. p.s. eu nunca li sun tzu, mas li vom Kriege na minha mais tenra infância... levei dois anos...

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por celso pinheiro
17/7/2002 à
00h34

Toni, você tem razão, mas...
Caro Toni, seus argumentos são muito justos e lógicos, mas se fôssemos 100% justos e lógicos não escreveríamos textos instigantes, maldosos, que sacondem mitos e desestabilizam andores de procissão. Já pensou como seria enfadonha uma crônica absolutamente justa e comedida. Seria tediosa´. Penso que todos nós, e Alexandre principalmente, sabemos que há profissionais de grande utilidade e indiscutível valor... em todos os setores da sociedade. Em todos. Mas é claro que o executivo acima tipificado é aquele "cavador de gerências", aquele carreirista sem talento - que vive a se "reciclar" e mistura práticas de Yoga com táticas de guerrilha colombiana, ambas adaptadas ao mundo dos negócios. Pelo menos foi o que eu entendi. A crítica vai diretamente aos que vivem na permanente sanha do alpinismo social. Suas ponderações são muito sensatas, é claro, Toni. Agora, seja bem sicnero: aposto que você mesmo conhece pencas de executivos tolos e risíveis, não estou certo? Os tolos e risíveis não são poucos./Abraço do Dennis.

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por Dennis
16/7/2002 às
22h01

Pasteur, o ovo e a galinha
Sinto muito, Toni, mas por esse caminho não adianta enveredar, porque ele é de mão dupla. O leite longa vida que os executivos "garantem" nas prateleiras não existiria sem Pasteur (que não era executivo), a luz e o tratamento de água também não existiriam sem suas respectivas descobertas científicas, que não foram feitas por executivos. Então você diria "mas as pesquisas de Pasteur também tiveram que ser patrocinadas por alguém". E eu diria que por esse caminho iremos retrocedendo infinitamente na história, até chegar à pergunta elementar: "quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? O sábio ou o executivo?" Só sei de uma coisa. O homem que cria conhecimento pode viver com bem pouco (imagine-se escrevendo tratados à luz de velas, como Santo Tomás...). E o executivo? Se estivesse sozinho no mundo, administraria plantações de vento, já que não haveria ninguém para descobrir o arado! Ah, não, já sei: seria um nômade primitivo, como os primeiros babuínos que deram origem a nós... Como se pode ver, vai ser preciso que você encontre argumentos mais fortes se quiser defender os executivos (e até concordo que eles devem ser - parcialmente - defendidos). Não basta dizer que precisamos dos meios materiais de que eles nos suprem. A grande maioria dos homens é capaz de agir e lutar pela sua sobrevivência material (mesmo sem a luz, a água tratada e o leite longa vida), mas poucos homens são capazes de ir em busca do conhecimento e do saber (menos ainda de encontrá-los).

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por Evandro
16/7/2002 às
21h55

Julio Daio Borges
Editor

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