Segunda-feira,
15/3/2010
Comentários
Leitores
Celular, morra!
Então "somos" 38, os membros deste seleto e seletivo grupo. Celular, morra! Tenho um colega jornaleiro que, quando alguém entra em sua banca falando ao celular, ele aumenta o volume do rádio às alturas, que é pro babaca não usar seu estabelecimento como cabine telefônica... Alguns ficam falando e, como um zumbi, mexendo nas revistas, tirando-as fora do lugar e deixando assim mesmo, mas o foco está na conversa.
[Sobre "Os sem-celular"]
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Humberto Capellari
15/3/2010 à
01h49
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Ótima leitura
Ótima leitura. O último parágrafo resume bem a ideia. É realmente interessante o fato da maioria dos pais evitarem esse tipo de assunto quando é justamente essa omissão que agrega ainda mais significado aos palavrões e certos assuntos polêmicos; afinal, tudo que é proibido atrai muito mais atenção. Fiz o maior esforço mas não lembrei de jeito nenhum onde aprendi o sacro ou o mundano do Boca do Inferno na escola.
[Sobre "Palavrão também é gente"]
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Arthur
14/3/2010 às
21h27
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Não tem rumo sem boa educação
Querida Marta, sempre fico p. da vida quando ouço as pessoas falando que a economia do Brasil tá melhor que nunca, que finalmente o pais está no rumo certo. Pra mim não tem rumo sem boa educação. Morando há 7 anos na Europa posso dizer com conhecimento de causa que a educação pública no Brasil é um lixo. É extremamente discriminatória. Deveríamos ter vergonha de dizer que não somos racistas. Brasileiro é o povo mais racista que eu conheço. É extremamente racista com o pobre. Pobre não tem vez, não merece boa educação, não merece virar doutor. E assim a vida segue no Brasil. Tão diferente da França... Te lanço aqui o desafio de publicar uma matéria daqui 15 anos dizendo o que anda fazendo M. da vida. E eu daqui do outro lado do oceano vou acompanhar a vida daquela menina de 14 anos, única sobrevivente de um acidente aéreo na África. Junto ao pai, que é lixeiro, agora ela vai ter que cuidar dos irmãos menores, já que a mãe morreu no acidente. Seu maior sonho é ser médica. Será que ela consegue?
[Sobre "Com ventilador, mas sem educação"]
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karina
13/3/2010 às
21h59
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Crianças com deficiência
Agora, imagine batalhar pela inclusão de crianças com deficiência nesse contexto. Mas sou brasileira e não desisto nunca :) E fico contente por você ter ajudado a M. :)
[Sobre "Com ventilador, mas sem educação"]
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@cristalk
13/3/2010 às
15h57
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Adaptações, sim. Morte, não
No geral, uma mídia não substititui a outra, pelo menos não completamente. Haverá mudanças, adaptações, mas assim como o CD, o jornal impresso, as revistas, e todo o conteúdo de papel relativo a informação, entretenimento etc. Não irá acabar, "morrer". Existe muita gente que valoriza o ato de comprar um CD, ouvir um CD, e também ouve músicas na internet, no iPod. E também quem não abra mão de ler jornais impressos. Isso não quer dizer que não possa também se informar pela internet, TV, rádio e outros meio. Adaptações, sim. "Morte", não. pelo menos não tão imediata quanto alguns preveem.
[Sobre "O fim do papel comparado ao fim da música"]
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Nathanael
13/3/2010 às
10h33
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Intelectuais de gabinete pt. 2
Por ter excedido o espaço disponível, minha última dúvida não foi publicada. Então, vou repetí-la: Acha que, com esta literatura atual, teríamos chance de, agum dia, sermos agraciados com um Nobel?
[Sobre "O dilúvio informacional, segundo a Economist"]
por
Miguel
13/3/2010 às
03h51
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Intelectuais de gabinete
Julio, apesar da minha idade - 49 anos - até hoje não consigo entender por que os intelectuais de gabinete deste país são obcecados por autores nacionais que acabam por pautar toda a sua obra em temas que deveriam ser tratados apenas por seus psicanalistas de plantão e, ainda por cima, - milagre dos milagres! - os transformam em estrelas literárias como as de um "BBB" da vida. Em contraponto, o "zé povinho" está sempre com seu livrinho de autoajuda ou uma bíblia debaixo do braço. Acha, então, que exista em nosso país alguma diferença cultural entre ambos os grupos? Ou, na realidade, o brasileiro está infeliz consigo mesmo e isso justificaria o "horror literário" que temos visto nestes últimos 20 anos a entupir as livrarias e que são exaltados como "obras-primas" pela crítica nacional? Quando começaremos a publicar obras que tenham algo sólido a dizer e que, ao contrário dos modismos intelectuais e populares, se eternizem realmente? Acha que com o que é publicado atualmente no Brasil...
[Sobre "O dilúvio informacional, segundo a Economist"]
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miguel
13/3/2010 às
03h40
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Parabéns pelo post
Parabéns pelo post, muito bom.
[Sobre "A fragilidade dos laços humanos"]
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juls bartorilla
12/3/2010 às
21h22
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Economia e educação
História bem contada, requintada e comovente, parabéns! Que a economia evolua juntamente com educação, em 2010, que esta relação seja diretamente proporcional. Porque não adianta "ter e não saber usar". Quanto à M., desejo sucesso neste ano e em toda a sua vida, que ela supere essa situação vivenciada por grande parte da população do Brasil. Que tenhamos melhoria em todos os segmentos do país, inclusive a educação, tão precária. Parabéns, Marta!
[Sobre "Com ventilador, mas sem educação"]
por
Cássio Jônatas
12/3/2010 às
02h17
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O amor não tem face
O amor não tem face. Ele apenas aparece no meio da gente e junta os corpos, para depois desarticular todos os nossos ossos. E aí a gente endireita tudo de novo, bem lá do lado esquerdo, do nosso coração.
[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]
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elizabeth costa
11/3/2010 às
21h36
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Julio Daio Borges
Editor
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