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Segunda-feira, 15/3/2010
Comentários
Leitores

Sem bicho papão
O texto começa errado pelo título. Papel é meio, música é conteúdo. Não dá pra comparar; e, não, a música não acabou. E o papel não é usado apenas para jornais. Livros, revistas, impressões do que está na tela do computador... enfim, a metonímia entre "imprensa" e "papel" é muito imprecisa. Afora tudo isso, sim, os jornais de papel terão sua demanda reduzida frente às novas mídias de veiculação de notícias. Aqui, até o celular (alô, convergência) entra como "inimigo". Mas, claro, pode ser amigo, se quem hoje vende papel passar a vender conteúdo para as novas mídias. Sem bicho papão, só abrir o olho e se dispor a se adaptar.

[Sobre "O fim do papel comparado ao fim da música"]

por Paulo Rená
15/3/2010 às
18h09

Educação boa para todos
Creio que a educação precisa ser para todos. A alegria e o respeito também. Para isso, é preciso socializar o saber. E ter a dignidade de ser pobre, mas com a leitura de um mundo melhor e possível. O Brasil assim, como o mundo, é povoado por gente, e não máquina de manobra economica ou eleitoral.

[Sobre "Com ventilador, mas sem educação"]

por Manoel Messias Perei
15/3/2010 às
16h38

Excelentes observações
Excelentes observações, mas acho que se pouparmos os professores dessas polêmicas com os pais e nos preocuparmos com os custos das reuniões, podemos perder a oportunidade de problematizar e discutir isso que você fez tão bem, também com os pais. Afinal de contas, se esperarmos que um livro seja oficialmente adaptado para o vestibular para ser bem aceito, pode ser também que não o usemos nunca. Outra: chamar para discutir esse poder "incrível" que algumas pessoas acham que o palavrão tem... é bem interessante. Aqui na Paraíba, a federação de futebol está querendo proibir o uso de palavrões nos estádios. Claro que isso não está sendo levado a sério e rende muita brincadeira sobre que outras palavras usaríamos e que efeitos teriam.

[Sobre "Palavrão também é gente"]

por Lafayette B. Melo
15/3/2010 às
11h15

Um texto brilhante
Um texto brilhante, que cativa, que instiga, que nos faz procurar um sentido, esse texto nos provoca, é um pré-botão de start em nossa consciência. Me faz querer escrever e desvendar novas verdades sobre todos os conceitos do mundo.

[Sobre "O silêncio e o segredo na Literatura"]

por Alex Miranda
15/3/2010 às
02h32

Celular, morra!
Então "somos" 38, os membros deste seleto e seletivo grupo. Celular, morra! Tenho um colega jornaleiro que, quando alguém entra em sua banca falando ao celular, ele aumenta o volume do rádio às alturas, que é pro babaca não usar seu estabelecimento como cabine telefônica... Alguns ficam falando e, como um zumbi, mexendo nas revistas, tirando-as fora do lugar e deixando assim mesmo, mas o foco está na conversa.

[Sobre "Os sem-celular"]

por Humberto Capellari
15/3/2010 à
01h49

Ótima leitura
Ótima leitura. O último parágrafo resume bem a ideia. É realmente interessante o fato da maioria dos pais evitarem esse tipo de assunto quando é justamente essa omissão que agrega ainda mais significado aos palavrões e certos assuntos polêmicos; afinal, tudo que é proibido atrai muito mais atenção. Fiz o maior esforço mas não lembrei de jeito nenhum onde aprendi o sacro ou o mundano do Boca do Inferno na escola.

[Sobre "Palavrão também é gente"]

por Arthur
14/3/2010 às
21h27

Não tem rumo sem boa educação
Querida Marta, sempre fico p. da vida quando ouço as pessoas falando que a economia do Brasil tá melhor que nunca, que finalmente o pais está no rumo certo. Pra mim não tem rumo sem boa educação. Morando há 7 anos na Europa posso dizer com conhecimento de causa que a educação pública no Brasil é um lixo. É extremamente discriminatória. Deveríamos ter vergonha de dizer que não somos racistas. Brasileiro é o povo mais racista que eu conheço. É extremamente racista com o pobre. Pobre não tem vez, não merece boa educação, não merece virar doutor. E assim a vida segue no Brasil. Tão diferente da França... Te lanço aqui o desafio de publicar uma matéria daqui 15 anos dizendo o que anda fazendo M. da vida. E eu daqui do outro lado do oceano vou acompanhar a vida daquela menina de 14 anos, única sobrevivente de um acidente aéreo na África. Junto ao pai, que é lixeiro, agora ela vai ter que cuidar dos irmãos menores, já que a mãe morreu no acidente. Seu maior sonho é ser médica. Será que ela consegue?

[Sobre "Com ventilador, mas sem educação"]

por karina
13/3/2010 às
21h59

Crianças com deficiência
Agora, imagine batalhar pela inclusão de crianças com deficiência nesse contexto. Mas sou brasileira e não desisto nunca :) E fico contente por você ter ajudado a M. :)

[Sobre "Com ventilador, mas sem educação"]

por @cristalk
13/3/2010 às
15h57

Adaptações, sim. Morte, não
No geral, uma mídia não substititui a outra, pelo menos não completamente. Haverá mudanças, adaptações, mas assim como o CD, o jornal impresso, as revistas, e todo o conteúdo de papel relativo a informação, entretenimento etc. Não irá acabar, "morrer". Existe muita gente que valoriza o ato de comprar um CD, ouvir um CD, e também ouve músicas na internet, no iPod. E também quem não abra mão de ler jornais impressos. Isso não quer dizer que não possa também se informar pela internet, TV, rádio e outros meio. Adaptações, sim. "Morte", não. pelo menos não tão imediata quanto alguns preveem.

[Sobre "O fim do papel comparado ao fim da música"]

por Nathanael
13/3/2010 às
10h33

Intelectuais de gabinete pt. 2
Por ter excedido o espaço disponível, minha última dúvida não foi publicada. Então, vou repetí-la: Acha que, com esta literatura atual, teríamos chance de, agum dia, sermos agraciados com um Nobel?

[Sobre "O dilúvio informacional, segundo a Economist"]

por Miguel
13/3/2010 às
03h51

Julio Daio Borges
Editor

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