Sábado,
27/3/2010
Comentários
Leitores
Saudade das cartas
Ana, também já escreví muitas cartas. Lá em Caratinga as casas da minha rua não tinham caixa de correio, e o carteiro batia na porta, entregava as cartas em mãos e tomava um café ou um copo de água. Já fiz envelope com folha de papel "sufiti" porque não havia papelaria perto para comprar envelope. Um dos destinatários estava na cidade mesmo, mais exatamente no meu colégio, e quando a gente ficava na dúvida sobre o que responder fingia que não havia recebido o gênero. O destinatário mais distante estava na África. Era um missionário marista, poeta e amigo que me enviou centenas de cartas que guardo até hoje. A cola melecada que você falou é goma arábica que a gente improvisava com água, farinha de trigo e um pouquinho de açúcar. Último detalhe: era chique ir ao Correio. Quem enviava e recebia cartas eram os mais cultos da cidade. Além de propagandas por email, recebo hoje muitas cartinhas do Unicef, falando de missões que precisam da minha forcinha. Nada mais. Que saudade!
[Sobre "[email protected]"]
por
marta rocha costa
27/3/2010 às
11h37
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Afinadora de palavras
Muito bom. Você escreveu bonito sobre o meu tema preferido. Silêncio exige afinação; e Mariana é uma "afinadora" das palavras. Continue afinando, e por certo, uma orquestra irá surgir.
[Sobre "O silêncio e o segredo na Literatura"]
por
Mariza L. da Costa
27/3/2010 às
08h40
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Leitora fiel
Sinto em mim sua sensibilidade e concordo contigo que sua dor é sua e somente você a sabe. Sou tua seguidora com maior gosto, vivo-te em tuas palavras!(Não me alongarei neste comentário pois sinto-me envergonhada, escreve o mínimo que seja para um pessoa tão rica.) Sou sua leitora fiel!
[Sobre "Confissões de um jovem arrogante"]
por
Juliette Cruz
26/3/2010 às
21h17
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O importante é se comunicar
Concordo, Ana. O importante é se comunicar. Não importa se por carta, e-mail, cartão postal, o que interessa é relembrar os amigos que continuam sendo queridos nossos, e mostrar que os levamos na memória e no coração! Amei o texto, ajuda a aquietar a ansiedade de não ser correspondida por todos... mas faz parte. E adorei o livro, ter recebido pelo correio foi muito mais legal! Saudades.
[Sobre "[email protected]"]
por
Dayse Vilas Boas
26/3/2010 às
16h44
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Cartas íntimas
Ana, eu tenho 22 anos, e quando criança já havia e-mails etc. De fato aprendi informática na 5ª série. Mas eu sempre preferi escrever, e já troquei cartas com 3 pessoas em específico, todas mulheres. Mulheres têm algo a mais, se preocupam mais com o que tem de ser bem feito e não com o que é mais rápido. Sempre utilizei cartas para falar com elas, e foi vontade delas isso. Me lembro das cartas (hoje não as tenho mais) com diversas cores, formas, cheiro, desenhos etc. Nenhuma delas morava no meu Estado. Com os meus amigos sempre foi por e-mail, MSN, ICQ etc., uma coisa mais direta, menos íntima por assim dizer. Meio que esses jovens de hoje, até aqueles com a minha idade, às vezes intelectualizam, tentam mostrar uma paixão pelo que era "old", mas não sabem o que significa. Quando você escreve algo, quando pega um pedaço do seu tempo pra isso... você se dedica, esquece o resto, faz valer a pena. Minha caixa de e-mail é cheia de propagandas apenas, nada mais...
[Sobre "[email protected]"]
por
Amandio Silva
26/3/2010 às
11h14
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Falta o olhar investigativo
Por que estes períódicos não abandonam as suas ideologias dominantes e começam a ser um pouco mais ousados e investigativos? Somente assim vão despertar no leitor o interesse. Pois até hoje procuro na internet o olhar investigativo. Um exemplo em São Paulo foi a homenagem feita a Manuel Marulando, que não foi noticiada por nenhum órgão da imprensa brasileira. Evidente que descobri, mas num imprensa fora do País. E pela internet.
[Sobre "Como os jornais vão sobreviver na era da internet?, por Hal Varian"]
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Manoel Messias Perei
26/3/2010 às
05h36
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Não é livro, é leitura virtual
Oi, Rafael! Eu acho que mesmo no mundo atual, da era digital, o livro impresso ainda tem seu espaço e importância... É uma fonte de conhecimento inesgotável! Só acho que deveriam, sim, ser mais divulgados e cada estado mudar este quadro de que o "brasileiro lê pouco"... É claro que a baixa escolaridade e o poder aquisitivo estão entre as causas, mas se cada estado formar o hábito da leitura e ajudar a tornar o livro um objeto acessível para qualquer pessoa, com certeza o livro impresso ganharia disparado do livro virtual, que, aliás, não é livro, mas leitura virtual!
[Sobre "O futuro (incerto?) dos livros"]
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fernanda flores
26/3/2010 à
00h54
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Colunismo social blogueiro
Bela e lúcida reflexão. Debord é mais atual do que nunca. O espetáculo, não de hoje, pauta o nosso simulacro de vida literária. A grande maioria dos blogs parece coluna social, "who's who" de quem vai ao lançamento do gênio de plantão eleito pelos segundos cadernos. Esse Truman Show de umbigos, indignação estudada e mundo editorial, mostrou sua cara com força nos anos 90, e parece que só tende a piorar. Parabéns pelo artigo e pelo seu blog - prova de que há, sim, possilidade de reflexação sincera, inteligência e sensibilidade na blogosfera. Um abraço.
[Sobre "Os Blogs e o Espetáculo"]
por
Guilherme Vaz
25/3/2010 às
17h13
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Blog não é só isso
É, mas a senhora só esquece que os blogs podem ser formas de comunicação, e não apenas meios de exbição das nossas vidas. Um mecanismo de divulgação dos nossos pensamentos, das nossas ideias, sem adentrar nessa seara íntima, pessoal, mas permitindo e nos dando uma chance de dizer alguma coisa a alguém, em algum lugar do mundo, do mundo em que estamos. Abraços. (Concordo o resto.)
[Sobre "Os Blogs e o Espetáculo"]
por
Ronaldo Magella
25/3/2010 às
08h34
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Ao vivo é diferente
Olá, Diogo, concordo com você plenamente! Embora tenha também uma coleção respeitável, nós assistimos aquilo que as câmeras captam... mas nosso olhar vai longe quando estamos ali ao vivo e a cores! Vemos e sentimos coisas que só nós mesmos podemos saber e nunca, talvez, conseguiremos transmitir tudo que captamos e absorvemos naquele momento de esquecimento total do mundo lá fora! Será que você me entendeu agora, ou não? Rsrsrs
[Sobre "Shows da década (parte 1)"]
por
fernanda flores
24/3/2010 às
19h11
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Julio Daio Borges
Editor
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