Quarta-feira,
31/3/2010
Comentários
Leitores
Acredito na coexistência
Faço parte daqueles que ainda veem magia e alegria de pinto no lixo quando pegam um vinil. Verdade que ainda não me deu coragem pra sair atrás dos últimos lançamentos em bolachas pretas. Os preços estão lá na estratosfera. Nem sei se vão baixar algum dia. Prefiro, por enquanto, ir atrás dos que ainda restam, espalhados por aí. Mas quanto aos livros de papel (parece-me que o Julio Daio já até decretou o fim deles, junto com as revistas e com os jornais - estes, então, coitados), embora o horizonte não esteja lá essa coca-cola toda, acredito que vão coexistir - não necessariamente em harmonia - com os e-books da vida. Também sou daqueles curiosos com os tais leitores digitais. Não prometo nada, porém, quanto a adquiri-los ou não, mas confesso que já ando olhando com outros olhos minhas 3 estantes onde dormem sempre atentos meus camaradas de longa data.
[Sobre "O futuro (incerto?) dos livros"]
por
Pepê Mattos
31/3/2010 às
20h07
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Sem leitura, não dá
Um dia uma professora de português emprestou um livro de 80 páginas a um aluno, um mês depois ela perguntou, gostou? Ele nem leu... E ela então falou: quem gosta de ler devora um livro desses em 1 ou 2 dias. Tenho uma amiga que toda semana recomenda um livro para a sua turma de ensino médio, é um sucesso; já nas escolas públicas, tenho cá minhas dúvidas. Agora, escritor que não lê, essa não dá para engolir. Conheço uma família que a criança só brinca no computador nos fins de semana, desse jeito a TV e outros aparelhos eletrônicos não atrapalham. Eu sempre aconselhei meus filhos a lerem tudo, revistas infantis, fotonovelas e depois livros. Com a leitura se constrói um homem sensível e com extremo senso crítico; sem leitura, não dá.
[Sobre "Considerações sobre a leitura"]
por
Candido Rubim Rios
31/3/2010 às
17h28
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Oh, Santo Graham Bell!
Oh, Santo Graham Bell! Será que os japoneses já inventaram um Micro-celular-chip-com-teletransporte-3D/3G-e-raio-laser que não cause impacto ambiental e não favoreça o aquecimento global? Será um desastre para nós. E se as baterias desses aparelhos causarem ainda mais depressa o derretimento das calotas polares do Ártico? Pois é. Eles, a maioria de todo mundo, por incrível que pareça, são loucos por todo tipo de lançamentos da indústria da comunicação móvel. Não sou chegado a esse lance de tecnologia de ponta. Não compreendo patavinas. Coisa nenhuma. Sou um hipocondríaco tecnológico. Tenho aversão crônica a milhares de luzinhas multicoloridas piscando sem parar, todas de uma só vez. Pior são nossos inimigos, os funkeiros e rebolations, em ônibus lotados, empunhando celulares no pescoço tocando música ruim, deturpando nosso sono pré-trabalho. E olha que eu nem estou citando a vergonha alheia que um mísero celular causa no meio de uma reunião de empresa...
[Sobre "Os sem-celular"]
por
Lucas Feat
31/3/2010 às
14h05
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Foi mais que um choque
Amei, foi mais que um choque, uma explosão de gerações.
[Sobre "A blogueira e o estruturalista"]
por
Leila Seleguini
31/3/2010 às
09h15
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Defeitos e qualidades
Adorei e me identifiquei com tantas palavras sabias. Que Deus me dê a chance de falar essas palavras verdadeiras a uma pessoa (Sherek/Anjinho) que significa muito pra mim :( Chorei em silêncio imaginando como seria a reação desta pessoa ao ler tão sublime ternura de respeito, lealdade, felicidade e esperança, pois é assim que vejo o amor: com defeitos e qualidades. Um grande abraço, RÔ Fiona/Anjinho :)
[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]
por
Rosana Paskevicius
31/3/2010 à
01h34
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Má-fé disfarçada de jornalismo
Estou com a Débora, realmente um texto de lucidez implacável. Aliás, a comparação inicial com aquela aberração de vitimizar a crueldade e a covardia dos "defensores da honra"... já é bastante esclarecedora. Mas tudo bem, um advogado defensor agir assim seria até justificável, é da função dele. Mas quando profissionais do jornalismo, ainda mais de empresas do porte da Record e da Veja, se arrogam a cumprir esse papel... isso é absolutamente injustificável. Já passou da hora dessa prática recorrente de manipulação dos argumentos, que leva invariavelmente à distorção dos fatos (leia-se: má-fé travestida de jornalismo), receber uma vigorosa condenação pública. Texto supimpa, Gian. P.S.: Mas não se engane, Débora, a Universal nasceu e cresceu assim, arregimentando fiéis através desse seu "pecado original", cruel e covarde, de demonizar a fé das outras comunidades religiosas. Aliás, nem mesmo a imensa e adversária igreja católica escapou disso, não?
[Sobre "Glauco: culpado ou inocente?"]
por
Cícero Soares
31/3/2010 à
00h33
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Não se esquece um grande amor
Eu achei que poderia em suas palavras encontrar o que ainda não existe: a cura para esquecer um grande amor. Acho que chego à conclusão de que não esquecemos, porque não podemos esquecer algo que desejamos estar perto, o lembrar torna-se a única maneira de ainda o outro estar em nós... Mas, de qualquer forma, se um dia ainda descobrir a receita do esquecimento não esqueca de me avisar. Abraço.
[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]
por
Silvia
30/3/2010 às
16h08
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Uma saída para os jornais
Se os periódicos se afastassem do modelo de notícias da internet teriam maiores chances de sobreviver. A internet, por seu próprio formato, traz as notícias mastigadas, resumidas, com pouco trabalho investigativo. Os jornais impressos poderiam se afastar disso: matérias mais longas, mais aprofundadas. É verdade que, cada vez mais, podemos procurar veículos especializados, mas não vamos procurar aquilo que não sabemos que existe, aí pode estar a sobrevivência do jornalismo impresso.
[Sobre "Como os jornais vão sobreviver na era da internet?, por Hal Varian"]
por
kelly marciano
30/3/2010 às
14h23
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Que o Glauco descanse em paz
Que o Glauco descanse em paz. Se tem alguém inocente nessa história, é ele. A Veja é uma bosta, só vi a capa na banca e já lamentei a reportagem, pois sabia que abordariam demonizando o chá e a religião.
[Sobre "Glauco: culpado ou inocente?"]
por
Thiago Peixoto
30/3/2010 às
11h22
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Amar sempre vale a pena
Amar sempre vale a pena. Aliás, não só a pena, mas a caneta, o lápis, a tecla... O que mais traria tanto sentido a uma bela história, seja contatada ou vivida, do que o amor?
[Sobre "Dos amores possíveis"]
por
Eliana de Freitas
30/3/2010 às
08h52
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Julio Daio Borges
Editor
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