Domingo,
4/4/2010
Comentários
Leitores
Nada de tão profundo
Não sei o que as pessoas veem de tão profundo: o garoto está de saco cheio e chutou o pau da barraca; como não sabia mais o que fazer, foi pra casa... Qualquer coisa além disso é invenção da cabeça de quem leu.
[Sobre "O apanhador no campo de centeio"]
por
jonathan
4/4/2010 às
11h12
|
É impossível encontrar a cura
Tão lindo de ler, tão triste de viver. Inútil buscar essa receita; impossível encontrar a cura... As lágrimas escorrem pelos poros e não existem palavras pra expressar a dor do fim do antigo maior amor do mundo. Marcelo, ótimo texto. "Porque o amor é a coisa mais triste quando se desfaz..." [Tom Jobim/ Vinicius de Moraes]
[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]
por
Isabela Muniz
3/4/2010 às
03h18
|
Falta de tempo e dinheiro
Essa semana houve uma greve de professores em São Paulo. Folha e Estadão primeiro disseram se tratar de meia dúzia de gatos pingados. Outra manifestação, com centenas de professores indignados com a situação da educação no país e com sua própria situação. Folha e Estadão tentaram vincular a greve a grupos políticos adversários do governador Serra, e não ao salário de fome e às precárias condições dos mestres. Ok, ok, os professores são maus, o governador é um herói puro e bondoso e a Folha e o Estadão recebem vultosas quantias em publicidade estatal (como os professores poderiam pagar propaganda na mídia impressa?!). Com uma imprensa de tal modo vendida e corrompida por verbas publicitárias, como seria possível o povo brasileiro ler tanto jornal? Mesmo porque, lembremos, as políticas do PSDB, PT, PMDB etc, de empobrecimento e exploração do povo são cada vez maiores. Não sobra tempo nem dinheiro para ler jornal, como fazem os britânicos, franceses, alemães e norte-americanos...
[Sobre "Como os jornais vão sobreviver na era da internet?, por Hal Varian"]
por
Luciano Pita
2/4/2010 às
12h24
|
Concordo plenamente
Concordo plenamente com o artigo. O filme é muito bonito, enche os olhos, tem um ritmo que respeita a inteligência humana, diferente do cinema USA - onde se tenta a todo custo esconder as deficiências e a precariedade de enredo e roteiro geralmente superficiais e moralistas. Mas "O Segredo..." tem um clima conservador pairando o tempo todo, e, embora citique a ditadura, acaba agindo como a mesma: perseguindo e pré-julgando, tornando a investigação policial em objeto fetichizado, voyerizado, suscitando sentimentos de justiça com as própiras mãos na plateia, despertando pena em vez de consciência crítica. Por trás de um verniz de arte se esconde a lógica e a ideologia de nosso tempo, sem contestação de suas mazelas, tão gritantes na Argentina e no restante da América Latina de nossos dias. O filme, ao ir na direção do Oscar, deixou de lado sua chance de reflexão e arte verdadeira, e essa influência, com certeza, será sentida, queira ou não, nas produções latinas que ainda virão.
[Sobre "Como se vive uma vida vazia?"]
por
Luciano
2/4/2010 às
12h09
|
A necessidade do verso
Engraçado você lincar tudo isso num texto tão irônico quanto este do Rogério Pereira e Paulo Polzonoff Jr. Aliás, quem são eles? O bom de ler um texto assim é que a gente percebe bem claro em que os rapazes sustentam suas opiniões (ironia). Sempre uma cobra mordendo o rabo, né? Pois não me proponho a discutir essas questões do gosto poético, mas me pergunto se tradutores tão profícuos que foram os concretos (a um incompetente é possível negar essa afirmação?) poderiam realmente ser considerados anacrônicos diante de pessoas que ainda sustentam que o verso é necessário à poesia.
[Sobre "50 anos de poesia concreta"]
por
Marcelo
2/4/2010 às
11h37
|
Bons tempos!
"Escrevo-te estas mal traçadas linhas meu amor/ porque veio a saudade visitar meu coração/ espero que desculpes meus errinhos por favor/ nas frases desta carta que é uma prova de afeição" Primeiros versos de "A carta" (Erasmo e Roberto), regravada depois pela Legião, que revelam, um pouco, como funcionavam algumas egrenagens dos relacionamentos de outrora. Pelo menos, para os mais tímidos, ou para os que moravam longe do bem-amado. Guardo com carinho cartas que meus pais trocaram na mocidade. Surpeendentes! Guardo outras, frutos de correspondência assídua e empolgada com uma amiga querida da adolecência (hoje, minha amiga no Orkut!). Mudam-se os tempos, mudam-se os suportes, só não muda o desejo da comunicação, de saber como o outro está, se a vida anda boa, se anda disponível para um desabafo, um conselho, para um oi, que seja. Não sou propriamente uma epistológrafa, mas aprecio o gênero. Ana, viajei com seu texto. De repente, a tela do PC ficou com cheiro de naftalina. Good Times!
[Sobre "[email protected]"]
por
Flavia
1/4/2010 às
22h36
|
Acredito na coexistência
Faço parte daqueles que ainda veem magia e alegria de pinto no lixo quando pegam um vinil. Verdade que ainda não me deu coragem pra sair atrás dos últimos lançamentos em bolachas pretas. Os preços estão lá na estratosfera. Nem sei se vão baixar algum dia. Prefiro, por enquanto, ir atrás dos que ainda restam, espalhados por aí. Mas quanto aos livros de papel (parece-me que o Julio Daio já até decretou o fim deles, junto com as revistas e com os jornais - estes, então, coitados), embora o horizonte não esteja lá essa coca-cola toda, acredito que vão coexistir - não necessariamente em harmonia - com os e-books da vida. Também sou daqueles curiosos com os tais leitores digitais. Não prometo nada, porém, quanto a adquiri-los ou não, mas confesso que já ando olhando com outros olhos minhas 3 estantes onde dormem sempre atentos meus camaradas de longa data.
[Sobre "O futuro (incerto?) dos livros"]
por
Pepê Mattos
31/3/2010 às
20h07
|
Sem leitura, não dá
Um dia uma professora de português emprestou um livro de 80 páginas a um aluno, um mês depois ela perguntou, gostou? Ele nem leu... E ela então falou: quem gosta de ler devora um livro desses em 1 ou 2 dias. Tenho uma amiga que toda semana recomenda um livro para a sua turma de ensino médio, é um sucesso; já nas escolas públicas, tenho cá minhas dúvidas. Agora, escritor que não lê, essa não dá para engolir. Conheço uma família que a criança só brinca no computador nos fins de semana, desse jeito a TV e outros aparelhos eletrônicos não atrapalham. Eu sempre aconselhei meus filhos a lerem tudo, revistas infantis, fotonovelas e depois livros. Com a leitura se constrói um homem sensível e com extremo senso crítico; sem leitura, não dá.
[Sobre "Considerações sobre a leitura"]
por
Candido Rubim Rios
31/3/2010 às
17h28
|
Oh, Santo Graham Bell!
Oh, Santo Graham Bell! Será que os japoneses já inventaram um Micro-celular-chip-com-teletransporte-3D/3G-e-raio-laser que não cause impacto ambiental e não favoreça o aquecimento global? Será um desastre para nós. E se as baterias desses aparelhos causarem ainda mais depressa o derretimento das calotas polares do Ártico? Pois é. Eles, a maioria de todo mundo, por incrível que pareça, são loucos por todo tipo de lançamentos da indústria da comunicação móvel. Não sou chegado a esse lance de tecnologia de ponta. Não compreendo patavinas. Coisa nenhuma. Sou um hipocondríaco tecnológico. Tenho aversão crônica a milhares de luzinhas multicoloridas piscando sem parar, todas de uma só vez. Pior são nossos inimigos, os funkeiros e rebolations, em ônibus lotados, empunhando celulares no pescoço tocando música ruim, deturpando nosso sono pré-trabalho. E olha que eu nem estou citando a vergonha alheia que um mísero celular causa no meio de uma reunião de empresa...
[Sobre "Os sem-celular"]
por
Lucas Feat
31/3/2010 às
14h05
|
Foi mais que um choque
Amei, foi mais que um choque, uma explosão de gerações.
[Sobre "A blogueira e o estruturalista"]
por
Leila Seleguini
31/3/2010 às
09h15
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|