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Sexta-feira, 23/4/2010
Comentários
Leitores

Pílulas da felicidade
As pílulas da felicidade instantânea são espalhadas como as pestes dos precários tempos de outrora. Todos os meios são justificáveis para Vencer. No entanto, a procura por medicamentos que aliviam as angústias tem crescido em progressões geométricas. Sentir-se entristecido tem sido compreendido como doença. O sofrimento - embora seja parte essencial de nossa evolução - é tragédia iminente. O fracasso não pode ser tolerado. Um enorme silêncio atinge então o coração do leitor que busca ajudar a si próprio. Será que vencer existe? E, em caso afirmativo, o êxito traz plenitude ao existir? Não seremos meros títeres, em palcos absurdamente artificiais? Cabe a nós seguir o caminho do Olimpo? Talvez a fragilidade não deva ser negligenciada. A sombra é essência. Ora, o horrível negrume dos defeitos. Ele merece ser esquecido? A verdade dos poetas desanuvia. O pecado confessado aquece. E o desconhecimento de si faz ninho.

[Sobre "Parodiando a autoajuda"]

por Mariana Portela
23/4/2010 à
00h09

Quem sai perdendo?
Me lembrou de uma frase que ouvi ou li em algum lugar, sobre essa coisa de Deus, céu e vida eterna existirem ou não - quem sai perdendo? Se, de fato, nada disso existir, mesmo que eu acredite que exista, nada tenho a perder, já que não passava de uma "ilusão". Agora, se tudo isso for verdade... tenho muito a perder se não acreditar, e uma vida eterna a ganhar se crer.

[Sobre "Antony Flew, o ateu convertido"]

por Débora Carvalho
22/4/2010 às
18h14

Tuitada divina
Eu acho que Antony Flew abandonou o ateísmo porque na pior das hipóteses vai apenas errar o palpite. Se estiver certo vai nos mandar uma tuitada divina e dizer que está tudo bem com ele?

[Sobre "Antony Flew, o ateu convertido"]

por Márcio
22/4/2010 à
00h49

Sem melar os livros
Concordo, Rafael, que os livros devem ser lacrados, sim! Sou uma que entro em livrarias muitas vezes lisa também, apenas com a intenção de folhear e ver o que há de novo, mas, é claro, não melando as páginas conforme você disse... rsrsrs Quanto ao mal criado... bom, esse é o tipo do cliente arrogante, sim, pois acha que entrando num estabelecimento, está fazendo um grande favor em comprar algo... Tudo bem, está, mas ele esquece que o estabelecimento também está lhe fornecendo algo que ele quer adquirir. Portanto, tanto um como o outro devem se comportar da melhor maneira possível, nem que, pra isso, tenha que se fazer uma força danada como você fez. Bom, saber quem é esse sujeito? Só se for pra não deixar um currículo teu por lá... Pro resto, vale à pena saber? Beijos, Rafael!

[Sobre "História (não só) de livraria"]

por fernanda flores
21/4/2010 às
18h05

E os links?
O "Um estudo em vermelho" é um bom, porém simples, exemplo do hiperconto tratado no artigo. Entretanto, senti falta, por ser tratar de artigo sobre literatura digital e hipertexto, de links diretos para os demais exemplos citados. Propaganda do Google?

[Sobre "O hiperconto e a literatura digital"]

por José Frid
21/4/2010 às
17h07

Miep Gies e Anne Frank
Miep Gies não pode salvar a vida de Anne Frank, mas salvou aquilo que Anne mais queria naquele momento, "viver", mesmo que depois de sua morte: "O diário de Anne Frank". Ela não se considerava uma HEROÍNA... e com uma certa razão, pois heróis foram aqueles que ela ajudou até enquanto pôde... Miep Gies os denominou dessa forma também. Parabéns, Daniel, por nos fazer recordar isso tudo nesta tua matéria. Beijos.

[Sobre "Simplesmente tive sorte"]

por fernanda flores
21/4/2010 às
17h01

Nunca estivemos num paraíso
Certo: não estamos (nunca estivemos) num paraíso. Quem está ou já esteve, pelo menos, no mundo perfeito que muitos comentaristas pintam quando falam do que não somos? O que chama a atenção, na verdade, é o seguinte: quantos outros lugares deste planeta contam, como nós, com uma imprensa (de papel ou virtual) que torça tanto e tão insistentemente contra o próprio país? Com jornalistas, comentaristas, analistas especialistas que têm tanta vergonha, tanto asco pelo lugar em que nasceram. Que sonham tanto em viver longe, em ser o que não são, enquanto exercem seu "poder crítico"?

[Sobre "O voo de galinha do Brasil"]

por Paulo Cezar
21/4/2010 às
16h46

Quase tudo é uma marca
O texto parece o "samba do crioulo doido"! A "entrevista" do Sinatra por Gay Talese é tão fútil quanto a do Ronaldo pela Veja. A primeira pode ter sido melhor escrita e ocupado mais espaço na imprensa, mas a futilidade de ambas é a mesma. E no mundo moderno quase tudo são marcas: Sinatra, Ronaldo, Talese, Veja, Havaianas, Coca-cola, Michelin... até Digestivo Cultural!

[Sobre "A marca do fútil"]

por José Frid
21/4/2010 às
16h23

Cadê o glamour?
Enfim acho que descobri o que está me incomodando veladamente nos últimos tempos: essa crise. É essa sensação de que "poderia ter feito muito mais" o que realmente incomoda a gente. Cheguei aos 27 e quando me imaginava nessa idade, no tempo de adolescência, eu via um glamour que hoje não consigo encontrar.

[Sobre "A crise dos 28"]

por Erika
21/4/2010 às
16h23

Governo na contramão
Brilhante o texto do Constantino... nada como ler textos de quem conhece a fundo o que esta escrevendo. Há algumas frases memoráveis: "A carga tributária já está em patamares escandinavos, apesar dos serviços africanos"; "Precisamos de mais formigas e menos cigarras". As políticas atuais do nosso governo vão totalmente na contramão desses conceitos: os patamares da carga tributária estão cada vez mais "escandinavos", e os serviços cada vez mais "africanos"... e os programas sociais Bolsa disso, Bolsa daquilo, só criam "cigarras", nenhuma "formiga". Corremos lépidos em direção a um muro de pedras asperas e com arestas cortantes, intransponível. Ingênuos, aceleramos e colocamos a cabeça bem na frente... Será que o povo brasileiro aproveitará a oportunidade em outubro de mudar o curso? Se não, a dor-de-cabeça será monumental... Obrigado pela oportunidade de comentar.

[Sobre "O voo de galinha do Brasil"]

por Claudio Spiguel
21/4/2010 às
15h03

Julio Daio Borges
Editor

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