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Terça-feira, 30/7/2002
Comentários
Leitores

(Quase) Tudo de Bom
ROmulo, também estou surpreso. Entre o tempo de escrever os comentários e enviá-los surgiu um fato novo e penso que vai ajudá-lo a ficar mais motivado a descolar seu exemplar de "Pé do Meu Samba" de Mart'nália, seguinte: um dos grandes momentos do disco é o Samba 'Novos Tempos'- uma das mais belas canções que fala da esperança do novo amor - de autoria de Cláudio Jorge, que foi, neste intervalo de tempo escrever/enviar texto, anunciado concorrente ao Grammy Latino na categoria melhor álbum Samba / Pagode por seu disco "Coisa de Chefe". O Grammy é um prêmio até meio combalidinho e 'Coisa de Chefe" do compositor/intérprete/violonista/arranjador Cláudio Jorge mereceria prêmios de maior credibilidade se houvessem, não existindo fico pra lá de contente que o trabalho de Cláudio Jorge tenha sido lembrado como um dos melhores discos de Samba. Ainda na categoria Samba / Pagode outra indicação me lotou de alegria: Humanenochum de Riachão, ensandecido compositor/intérprete, baiano e octagenário, que só recentemente teve seu talento divulgado para o mundo do disco por Caetano Veloso/Gilberto Gil em "Cada Macaco no Seu Galho" e Cássia Eller em 'Vá Morar Com O Diabo', finalmente toda a refrescante loucura de Riachão em um disco só seu,nem dá para acreditar, bem, quase todo seu se descontarmos as participações estreladas de Caetano Veloso, Tom Zé, Dona Ivone Lara, Clarindo Silva, Carlinhos Brown, Armandinho e mais uma pá. Para terminar duas noticias, as duas boas, vou começar pela boa: a belissima composição 'Novos Tempos' que Mart'nália interpreta no cd "Pé do Meu Samba" também consta do cd 'Coisa de Chefe' de Cláudio Jorge, a segundo boa noticia é que tanto o cd de Riachão (Sony) quanto o de Cláudio Jorge (Sony) não são aqueles cd's que custam 30 paus cada, ando, nestes tempos de grana miada, detestando cd's caros, estes de Claudio Jorge e Riachão voce encontra custando entre R$16 e R$18, tarefa um tanto quanto ingrata é encontrá-los, estou me referindo à dificuldade em encontrar seus discos no próprio torrão natal dos artistas - Brasil - não nos EUA palco do prêmio Grammy, pôxa, esta é uma péssima noticia. Impressionante, Riachão/Cláudio Jorge acabam de serem indicados para concorrer a um prêmio internacional pelo reconhecimento da qualidade musical de seus trabalhos fonográficos e menos de um ano depois de terem sido lançados voce dificilmente encontra os cd's em bancas, em 2019 serão objeto de veneração e suprema cobiça, anote por que é com discos deste quilate que exibiremos orgulhosamente às gerações futuras que os artistas de nosso tempo foram maravilhosamente criativos a despeito da corrente que inadequadamente prega o marasmo de nossos compositores e intérpretes.

[Sobre "Ecos Musicais"]

por Waldemar Pavan
30/7/2002 às
23h35

Estréia
Caro Waldemar, parabéns pela estréia no Digestivo, o mesmo texto redondinho de sempre e as indicações, vindo de quem tem o seu bom gosto, são de se considerar seriamente, o que farei sem dúvida. Grande abraço e espero ler muitos outros textos seus por aqui.

[Sobre "Ecos Musicais"]

por Helion
31/7/2002 à
00h36

Novo Colunista
Grande Waldemar, que surpresa encontrar seu nome e seu texto por aqui...e me ganhou também, vou encomendar rapidinho esse Slow Motion Bossa Nova e o da Martinália. Abraços. ROmulo

[Sobre "Ecos Musicais"]

por ROmulo
30/7/2002 às
20h55

Receita boa
Informação, crítica, suavidade e acidez na medida certa. Grande estréia! Mais colunas!

[Sobre "Ecos Musicais"]

por Sérgio
30/7/2002 às
08h49

Obrigado
Obrigado,Denis,aproveito para fazer um comercial: estou iniciando o curso A Arte Contemporânea e o Enigma Marcel Duchamp, no Ponto de Integração da Arte, rua Cotoxó,110(paralela à av Sumaré).Telefone:3873-0099. Forte abraço. Alberto Beuttenmüller.

[Sobre "Sérgio Buarque de Holanda: o homem cordial"]

por Alberto Beuttenmülle
29/7/2002 às
17h45

ilustres anfitriões
Meu caro Alberto, lendo seu artigo relembrei-me das histórias deliciosas que você costuma contar em seus cursos, sobre peculiaridades de Volpi, Otake e tantos outros artistas que lhe recebiam/recebem de portas e braços abertos. Você é um colecionador de ilustres anfitriões. Abraço, Denis

[Sobre "Sérgio Buarque de Holanda: o homem cordial"]

por Denis Zanini
29/7/2002 às
16h57

Resposta à Cordialidades
Querida Vanessa Rosa:Obrigado pela adjetivação de saboroso ao meu texto. Não foi fácil fazê-lo. Não queria torna-lo nostálgico nem piegas.Queria falar do amigo, do homem e do intelectual sem exagero. Sérgio era uma brisa de sabedoria, que me acalentava, a cada visita. Era um tempo em que havia tempo para aprender. De nada, Vanessa,eu que agradeço. Alberto Beuttenmüller.

[Sobre "Sérgio Buarque de Holanda: o homem cordial"]

por Alberto Beuttenmülle
29/7/2002 às
14h04

Cordialidades
Caro Alberto, Um texto curto e saboroso, trazendo a nós o grande Sérgio Buarque de Holanda, veio como a inspiração necessária a mais um começo de semana. Obrigada! Vanessa

[Sobre "Sérgio Buarque de Holanda: o homem cordial"]

por Vanessa Rosa
29/7/2002 às
11h56

Lendo E. F.
Evandro, fui "apresentado" aos seus artigos ao ler o "da arte opiniática", de maio último. O de hoje, se me permite, é mais "didático" do que "opiniático". Se o opiniático inovou e divertiu, o didático pacientemente instruiu, esclareceu. Também gostei dos comentários que se seguiram, em especial a oportunidade que se deu de comentar o engodo do multiculturalismo. Abraço e parabéns.

[Sobre "O pensamento biônico"]

por Toni
28/7/2002 às
13h44

Obrigados!
Gostaria de agradecer imensamente os ótimos comentários que li acima. Sidney, comunique-se comigo pelo e-mail: [email protected]. A propósito, adorei seu comentário (número 2). Só não falei das fontes que você citou porque acho que elas merecem vários artigos, quase um pra cada uma delas. Sou leitor assíduo do "O Individuo". Vamos trocar umas idéias! Guilherme, obrigado por virar meu leitor e intérprete teórico! João Pessoa, valeu e parabéns pela receptividade à analogia marxismo/ multiculturalismo, pois a maioria das pessoas já a recusa a priori. Celso, não exagere, sou apenas um pobre mortal, habitante de um país marxista de terceiro mundo! E por último mas não menos importante, obrigado J. Jardim, realmente a sectarização nas universidades é uma barbaridade que já me fez desistir de muitas coisas e investir em outras. Enfim, gostaria de escrever muito mais, mas estou "em trânsito" até o dia 30 e não estou tendo muito acesso a computadores esses dias.

[Sobre "O pensamento biônico"]

por Evandro Ferreira
27/7/2002 às
22h53

Julio Daio Borges
Editor

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