Quarta-feira,
31/7/2002
Comentários
Leitores
Cumprimentos e respeitos
Prezado Girón
Cumprimentos e respeitos profundos pelo seu determinado trabalho de Jornalismo Cultural.
Gostaria de contatar-lhe por mail ou telefone, como faço ?
Favor retornar.
Abracos
Sylvio Band
[Sobre "Tinhorão desvenda origem da música urbana"]
por
Sylvio Band
31/7/2002 às
11h27
|
Caro Waldemar,
Suas indicações tornaram minhas aquisições de cds mais seletivas e seus comentários abriram novas fronteiras musicais. Celso Fonseca & Ronaldo Bastos compositores/arranjadores constituem um exemplo da nova musicalidade na cenário musical brasileiro. Devo essa descoberta a comentários/indicações suas. Espero novos comentários seus com a precisão que o identifica. Abraços do amigo Gil
[Sobre "Ecos Musicais"]
por
Gil Fernandes de Sá
31/7/2002 às
02h08
|
A Dor Da Gente Não Sai No Jorn
Selecionei de seu texto : "E, paradoxalmente, ao quantificar perdemos a dimensão da catástrofe, da dor, da perda, das conseqüências, isto é, do significado real".
Este paragráfo me remeteu a um Samba de Chico Buarque, 'Notícia de Jornal' que bem define a frivolidade da notícia jornalistica resumida na frase 'A Dor Da Gente Não Sai No Jornal':
Tentou contra a existência no humilde barracão
Joana de tal, por causa de um tal João
Depois de medicada, retirou-se pro seu lar
Aí a notícia carece de exatidão
O lar não mais existe, ninguém volta ao que acabou
Joana é mais uma mulata triste que errou
Errou na dose
Errou no amor
Joana errou de João
Ninguém notou
Ninguém morou
Na dor que era seu mal
A dor da gente não sai no jornal
Sou seu vizinho virtual do andar de cima na barra de rolagem 'colunistas' escrevendo sobre música que ouço invariavelmente no último volume, se estiver fazendo muito barulho me avise, na real moro em prédio e meu vizinho de andar abaixo adora minhas seleções musicais, o do andar acima é aquele que tem cara, olhar e andar de rã e vive pedindo para que o porteiro me interfone para abaixar o som. Prazer em conhecê-la, vizinha andar abaixo.
[Sobre "Fantásticos e Malditos"]
por
Waldemar Pavan
31/7/2002 à
01h40
|
(Quase) Tudo de Bom
ROmulo, também estou surpreso. Entre o tempo de escrever os comentários e enviá-los surgiu um fato novo e penso que vai ajudá-lo a ficar mais motivado a descolar seu exemplar de "Pé do Meu Samba" de Mart'nália, seguinte: um dos grandes momentos do disco é o Samba 'Novos Tempos'- uma das mais belas canções que fala da esperança do novo amor - de autoria de Cláudio Jorge, que foi, neste intervalo de tempo escrever/enviar texto, anunciado concorrente ao Grammy Latino na categoria melhor álbum Samba / Pagode por seu disco "Coisa de Chefe". O Grammy é um prêmio até meio combalidinho e 'Coisa de Chefe" do compositor/intérprete/violonista/arranjador Cláudio Jorge mereceria prêmios de maior credibilidade se houvessem, não existindo fico pra lá de contente que o trabalho de Cláudio Jorge tenha sido lembrado como um dos melhores discos de Samba. Ainda na categoria Samba / Pagode outra indicação me lotou de alegria: Humanenochum de Riachão, ensandecido compositor/intérprete, baiano e octagenário, que só recentemente teve seu talento divulgado para o mundo do disco por Caetano Veloso/Gilberto Gil em "Cada Macaco no Seu Galho" e Cássia Eller em 'Vá Morar Com O Diabo', finalmente toda a refrescante loucura de Riachão em um disco só seu,nem dá para acreditar, bem, quase todo seu se descontarmos as participações estreladas de Caetano Veloso, Tom Zé, Dona Ivone Lara, Clarindo Silva, Carlinhos Brown, Armandinho e mais uma pá. Para terminar duas noticias, as duas boas, vou começar pela boa: a belissima composição 'Novos Tempos' que Mart'nália interpreta no cd "Pé do Meu Samba" também consta do cd 'Coisa de Chefe' de Cláudio Jorge, a segundo boa noticia é que tanto o cd de Riachão (Sony) quanto o de Cláudio Jorge (Sony) não são aqueles cd's que custam 30 paus cada, ando, nestes tempos de grana miada, detestando cd's caros, estes de Claudio Jorge e Riachão voce encontra custando entre R$16 e R$18, tarefa um tanto quanto ingrata é encontrá-los, estou me referindo à dificuldade em encontrar seus discos no próprio torrão natal dos artistas - Brasil - não nos EUA palco do prêmio Grammy, pôxa, esta é uma péssima noticia. Impressionante, Riachão/Cláudio Jorge acabam de serem indicados para concorrer a um prêmio internacional pelo reconhecimento da qualidade musical de seus trabalhos fonográficos e menos de um ano depois de terem sido lançados voce dificilmente encontra os cd's em bancas, em 2019 serão objeto de veneração e suprema cobiça, anote por que é com discos deste quilate que exibiremos orgulhosamente às gerações futuras que os artistas de nosso tempo foram maravilhosamente criativos a despeito da corrente que inadequadamente prega o marasmo de nossos compositores e intérpretes.
[Sobre "Ecos Musicais"]
por
Waldemar Pavan
30/7/2002 às
23h35
|
Estréia
Caro Waldemar, parabéns pela estréia no Digestivo, o mesmo texto redondinho de sempre e as indicações, vindo de quem tem o seu bom gosto, são de se considerar seriamente, o que farei sem dúvida. Grande abraço e espero ler muitos outros textos seus por aqui.
[Sobre "Ecos Musicais"]
por
Helion
31/7/2002 à
00h36
|
Novo Colunista
Grande Waldemar, que surpresa encontrar seu nome e seu texto por aqui...e me ganhou também, vou encomendar rapidinho esse Slow Motion Bossa Nova e o da Martinália. Abraços. ROmulo
[Sobre "Ecos Musicais"]
por
ROmulo
30/7/2002 às
20h55
|
Receita boa
Informação, crítica, suavidade e acidez na medida certa. Grande estréia! Mais colunas!
[Sobre "Ecos Musicais"]
por
Sérgio
30/7/2002 às
08h49
|
Obrigado
Obrigado,Denis,aproveito para fazer um comercial: estou iniciando o curso A Arte Contemporânea e o Enigma Marcel Duchamp, no Ponto de Integração da Arte, rua Cotoxó,110(paralela à av Sumaré).Telefone:3873-0099. Forte abraço. Alberto Beuttenmüller.
[Sobre "Sérgio Buarque de Holanda: o homem cordial"]
por
Alberto Beuttenmülle
29/7/2002 às
17h45
|
ilustres anfitriões
Meu caro Alberto, lendo seu artigo relembrei-me das histórias deliciosas que você costuma contar em seus cursos, sobre peculiaridades de Volpi, Otake e tantos outros artistas que lhe recebiam/recebem de portas e braços abertos. Você é um colecionador de ilustres anfitriões.
Abraço,
Denis
[Sobre "Sérgio Buarque de Holanda: o homem cordial"]
por
Denis Zanini
29/7/2002 às
16h57
|
Resposta à Cordialidades
Querida Vanessa Rosa:Obrigado pela adjetivação de saboroso ao meu texto. Não foi fácil fazê-lo. Não queria torna-lo nostálgico nem piegas.Queria falar do amigo, do homem e do intelectual sem exagero. Sérgio era uma brisa de sabedoria, que me acalentava, a cada visita. Era um tempo em que havia tempo para aprender. De nada, Vanessa,eu que agradeço. Alberto Beuttenmüller.
[Sobre "Sérgio Buarque de Holanda: o homem cordial"]
por
Alberto Beuttenmülle
29/7/2002 às
14h04
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|