Sábado,
3/8/2002
Comentários
Leitores
Virtualidade real
Grande denúncia do "pós-muderno", essa cultura da virtualidade real, onde a imagem é tudo e o conteúdo raso.
[Sobre "Retrato do jovem quando artista no século XXI"]
por
Héber Sales
3/8/2002 às
16h40
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O vazio e o único
Que critica espetacular. Eu como uma jovem que nasci já convivendo nesse sistema moderno muitas vezes me pego questionando-Quais são as verdadeiras coisas?Pq a rotina é algo falso e correr para uma praia paradisiaca não?
Os valores estão tão atrapalhados que parece que a cada vez que o homem tenta explicar as mudanças causadas pela modernidade ele se atrapalha, se contradiz mais.
A busca massificada pelo alternativo
esvazia o sentido da palavra .O "alternativo" não é mais realmente alternativo.
O vazio é vazio e o único é único. Assim como pode uma geração inteira ser única ou prencher algo que é vazio.
Por incrivel que pareça o mais difícil nesse contexto é agir através do seu eu, separando o externo, se conhecendo e se respeitando .
[Sobre "Retrato do jovem quando artista no século XXI"]
por
Fernanda Carvalho
2/8/2002 às
17h29
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INCRÍVEIS AQUELES ANOS
É TÃO INTERESSANTE QUANDO SE DESCOBRE O QUANTO ALGO QUE DEVERIA SER APENAS UM ETRETENIMENTO TELEVISIVO ACABA TORNANDO-SE PARTE DA VIDA DE QUEM ASSISTE.
O SERIADO "ANOS INCRÍVEIS" FOI TORNANDO PARTE DE MEU COTIDIANO E, LEMBRO-ME PERFEITAMENTE QUE EM MEADOS DE 1994-1995 ESTAVA MORANDO EM OUTRA CIDADE LONGE DE MINHA FAMÍLIA E AMIGOS, E ACONPANHANDO DIARIAMENTE A SÉRIE,TODA TARDE APÓS CHEGANDO EM CASA LIGANDO A TV PARA SABOREAR UMA AVENTURA E "COM UMA PEQUENA AJUDA DE MEUS AMIGOS" EU DIMINUIA A MINHA SOLIDÃO, CONQUISTEI NOVAS AMIZADES NO LUGAR ALGUM TEMPO DEPOIS QUE CHEGUEI, MAS NO INÍCIO DE MINHA ADAPTAÇAO MEIS GRANDES AMIGOS FORAM KEVIN, SUA FAMÍLIA,SUA NAMORADA E AMIGOS. É FORAM ANOS INCRIVEIS, GOSTARIA DE SABER COMO POSSO CONSEGUIR A SERIE EM VHS E/OU DVD...SERÁ MUITO BOM MATAR A SAUDADE DESTA SÉRIE .. UM ABRAÇO
[Sobre "Anos Incríveis"]
por
miguel
2/8/2002 às
16h37
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A natureza humana
Eu tenho uma visão um pouco diferente. Não acho que a motivação que levava a família de sua esposa a ter este radinho de pilha, "objeto que jamais faltava na casa", seja a mesma que move os bebes, os grandes navegadores, os cientistas ou os "astronautas".
"O bebê que leva um objeto à boca está", a meu ver, tentando entender o mundo que o cerca, o que, com certeza, não é o mesmo que estarmos "sempre procurando novidades, querendo sair do marasmo do "nada de novo"". Da mesma forma o fazem os grandes cientistas, imbuídos ainda pelo desejo de produzir melhorias para a humanidade.
Já os grandes navegadores, para fazermos afirmações sobre suas motivações, devemos nos ater em seus financiadores, já estes que foram os primeiros projetos do homem que necessitavam de grande financiamento (à exceção de pirâmides, jardins da babilônia, e outros, que obviamente não possuíam motivação semelhante). E estes financiadores eram, em sua maioria, BANQUEIROS GENOVESES E VENEZIANOS. Acho que não é preciso falar sobre suas motivações, seus fins.
E ainda sobre a "conquista do espaço", minha simples opnião é que, um projeto que demande centenas de BILHÕES de dólares para sua realização (ou não, já que se diz até hoje que o homem não teria pisado na Lua) pode ser realizado por qualquer motivo que não por curiosidade, ou para "sair do marasmo do "nada de novo"".
Um abraço.
[Sobre "Todo mundo quer informação"]
por
Ricardo Lopes
2/8/2002 às
15h57
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Excelente!!!
Júlio,
Realmente ótimas as suas "sacações"! Você conseguiu colocar num só texto, de forma muito espirituosa, essa figurinha de que todos conhecemos exemplares... Muita forma, muito discurso, mas o conteúdo...
Parabéns pela sua percepção, adorei.
Abraço,
Vanessa
[Sobre "Retrato do jovem quando artista no século XXI"]
por
Vanessa Rosa
2/8/2002 às
15h33
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You´re an arrrtiiissstttt
Grande Julio:
Crítica ácida, sutil e enxuta do modelo comportamental-bizarro que atua como nova forma de inteligência nos meios culturais brasileiros (em especial, o paulistano). Fazia tempo que eu não dava gargalhadas na Internet - a última vez foi ao ler um pronunciamento patético do sr. Alexandre Herchcovich sobre um assunto que ele não tinha domínio algum (acho que era a situação política do país), aliás exemplo perfeito do artista retratado em seu texto. Abraços, Martim
[Sobre "Retrato do jovem quando artista no século XXI"]
por
Martim Vasques
2/8/2002 às
15h20
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Parabéns!
Julio... Que texto, hein? Me lembrei daqueles seus antigos, guardados na sua home page. Estava com saudade dessa sua crítica comportamental mais contundente. Parabéns, abraço,
Edu
[Sobre "Retrato do jovem quando artista no século XXI"]
por
Eduardo
2/8/2002 às
11h40
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Elas não são reias
Alexandre,
Essas mulheres não tem charme Catherine Denueve, o sorriso da Malyn Moore, os cabelos enrolados da Ana Paula Arósio ou os defeitos daquela mulher que você amou por alguns instantes. Elas não são reais. Talvez faltam os defeitos das nossas namoradas. Parabéns pelo texto.
[Sobre "Amando quem não existe"]
por
Otavio
2/8/2002 às
10h16
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Parabéns, Felix pela sua matéria sobre a eleição de Paulo Coelho para ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras.
Na verdade, a julgar pelos componentes do time da ABL nos últimos anos, nem mesmo vejo qualquer valor ou honra em se ocupar uma das cadeiras deles, mas já que "aquilo" existe e subsiste, vá lá.
Quanto ao Paulo Coelho, todo mundo nalha o "cara" como se ele fosse culpado de alguma coisa, como se ele tivesse encontrado algum meio mágico de obrigar as pessoas a lerem suas obras.
Santo Deus!!! O cara escreve, uma Editora publica e as livrarias tentam vender. Que culpa o escritor tem se milhares e milhões de pessoas, vão até às livrarias e, de livre e espontânea vontade, compram seus livros.
Conheço a obra do Paulo Coelho e, de fato, acho que ele não se caracteriza como um "literato", mas nem ligo pra isso porque julgo que uma boa história é sempre uma boa história; se for magistralmente escrita, do ponto de vista literário, ótimo, mas se for escrita de forma razoável, inteligível, muito bom também. Afinal, muitos podem escrever como literatos, mas poucos podem inventar boas histórias.
Sou autor de 32 livros técnicos e de dois romances, e não tenho nenhum prurido em dizer que gosto muito dos livros do Paulo Coelho.
Afinal, se mais de 40 milhões de pessoas compraram seus livros, está mais do que claro que, nunca se deve mesmo, discutir com o sucesso. Com certeza, os livros dele devem ser bons, ou então, há algum mistério nessa história.
Já me alonguei muito.
Mais uma vez, parabéns pela sua honesta e autêntica matéria, e um grande abraço.
Haroldo Amaral.
[Sobre "Paulo Coelho na Loucademia"]
por
Haroldo Amaral
1/8/2002 às
21h58
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Falta Vergonha!
Sabe, Julio Daio, o seu artigo, além de pertinente, lembrou-me de um fato que se deu com o Drummond(iria fazer 100 anos em outubro de 2002). Lá pelos anos 80, o poeta escrevia crônicas no JB. Uma delas foi memorável e dizia bem o que o brasileiro pensa de direitos autorais. Drummond recebeu um pagamento da rádio estatal da Suécia porque um de seus poemas foi traduzido e entrou no ar gélido da Suécia. Drummond não acreditava porque os suecos eram tão honestos, já que ele jamais poderia supor que um dia(na verdade o poema foi declamado à noite)um poema seu fosse ecoar em país tão longínquo."Como não sei sueco -disse a certa altura- nem sequer poderia reconhecer o meu poema. Mas lá estava, em cima de sua mesa, o cheque que tanto intrigava. Direito autoral é questão de consciência e de honestidade, não adianta numerar, é preciso que o pagador tenha vergonha na casa! Alberto Beuttenmuller.
[Sobre "A pirataria, a numeração e o mercado da música"]
por
AlbertoBeuttenmüller
1/8/2002 às
18h10
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Julio Daio Borges
Editor
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