Terça-feira,
6/8/2002
Comentários
Leitores
Desconto
Olá, Grande Alexandre
Na adolescência me ensinaram o seguinte: namore uma mulher magra, pois se você chegar a se casar com ela, terá a mulher ideal. O fato é que elas costumam engordar depois do casamento. Então é bom dar o desconto quando ainda são jovens.
Quanto à relação que se estabelece entre leitor e personagem, acontece algo perigoso comigo: envolvo-me facilmente na atmosfera do texto. Mordi até sangrar os lábios enquanto lia O Processo. Raskólnikov me lançou numa turbilhão angustiante. Orwel me deixou sem fôlego com a opressão de 1984. O vôo de passarola ao lado de Baltasar Sete-Sóis e Blimunda me fez sentir no rosto a suave brisa da liberdade (apesar de Memorial do Convento ter sido escrito por um comunista). Enfim... como é bom esse negócio de ler, né?
[Sobre "Amando quem não existe"]
por
Rogério Macedo
6/8/2002 às
15h45
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vender seu texto
Julião
vc poderia vender seu texto ao IBGE, só mudando o título para "Caracterização dos itinerantes da Vila Olímpia, SP"
Meu parabéns e um abraço
[Sobre "Retrato do jovem quando artista no século XXI"]
por
Villela
6/8/2002 às
13h16
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Thanks
Ao misterioso "El Guapo", ao Eduardo, Cathi, Überdennis, Carol e Otavio - obrigado pelas mensagens. Não, digo mais: obrigado por me lerem. Um abraço, e beijos (quando for o caso...), do Alexandre.
[Sobre "Amando quem não existe"]
por
Alexandre
4/8/2002 à
00h16
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Brilhante Evandro!
É bom conhecer mais um escritor, que são pouquíssimos, com a perspicácia em que aborda assuntos sérios, infelizmente massificado entre chavões esquerdistas.
Salve por ter ressuscitado o mestre von Mises e a obscura escola austríaca.
Com estima
Lucas Mendes
Estudante de Economia UNIJUÍ-RS
[Sobre "O pensamento biônico"]
por
Lucas Mendes
3/8/2002 às
22h49
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Apesar de tudo e de todos
Quando não se tem talento culpa-se o mundo por tá-lento demais (este aforismo decifra um pouco a geração atual). Mas, apesar de tudo e de todos, o tempo ideal é o atual.
[Sobre "Retrato do jovem quando artista no século XXI"]
por
Pedro Maciel
3/8/2002 às
19h13
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Parabéns para você também
O estrondoso e perene sucesso de Paulo Coelho no Brasil e mundo afora me despertou a curiosidade de conhecer ao menos um livro de sua autoria e foi assim que há uns poucos anos me vi lendo "O alquimista". O livro prende a atenção e, a tirar por ele, julgo que P. Coelho decididamente domina bem seu ofício. Mas não imagino que ele pretenda, ou tenha pretendido, ser um gênio, um magistral autor, um marco da literatura, ou qualquer outro designativo do tipo que enche os olhos dos intelectuais de plantâo. O que ele faz, e muito bem, é cumprir o implícito contrato que existe entre o autor e seus leitores, com uma honestidade exemplar. Portanto a interpretação que faço das críticas a P. Coelho é na base do "invejômetro": quanto mais indignada e feroz, maior o "olho grande". Desta maneira, tendo a concordar com as palavras acima do escritor Haroldo Amaral, a quem dedico o título desta minha mensagem. Um abraço.
[Sobre "Paulo Coelho na Loucademia"]
por
Toni
3/8/2002 às
16h49
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Virtualidade real
Grande denúncia do "pós-muderno", essa cultura da virtualidade real, onde a imagem é tudo e o conteúdo raso.
[Sobre "Retrato do jovem quando artista no século XXI"]
por
Héber Sales
3/8/2002 às
16h40
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O vazio e o único
Que critica espetacular. Eu como uma jovem que nasci já convivendo nesse sistema moderno muitas vezes me pego questionando-Quais são as verdadeiras coisas?Pq a rotina é algo falso e correr para uma praia paradisiaca não?
Os valores estão tão atrapalhados que parece que a cada vez que o homem tenta explicar as mudanças causadas pela modernidade ele se atrapalha, se contradiz mais.
A busca massificada pelo alternativo
esvazia o sentido da palavra .O "alternativo" não é mais realmente alternativo.
O vazio é vazio e o único é único. Assim como pode uma geração inteira ser única ou prencher algo que é vazio.
Por incrivel que pareça o mais difícil nesse contexto é agir através do seu eu, separando o externo, se conhecendo e se respeitando .
[Sobre "Retrato do jovem quando artista no século XXI"]
por
Fernanda Carvalho
2/8/2002 às
17h29
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INCRÍVEIS AQUELES ANOS
É TÃO INTERESSANTE QUANDO SE DESCOBRE O QUANTO ALGO QUE DEVERIA SER APENAS UM ETRETENIMENTO TELEVISIVO ACABA TORNANDO-SE PARTE DA VIDA DE QUEM ASSISTE.
O SERIADO "ANOS INCRÍVEIS" FOI TORNANDO PARTE DE MEU COTIDIANO E, LEMBRO-ME PERFEITAMENTE QUE EM MEADOS DE 1994-1995 ESTAVA MORANDO EM OUTRA CIDADE LONGE DE MINHA FAMÍLIA E AMIGOS, E ACONPANHANDO DIARIAMENTE A SÉRIE,TODA TARDE APÓS CHEGANDO EM CASA LIGANDO A TV PARA SABOREAR UMA AVENTURA E "COM UMA PEQUENA AJUDA DE MEUS AMIGOS" EU DIMINUIA A MINHA SOLIDÃO, CONQUISTEI NOVAS AMIZADES NO LUGAR ALGUM TEMPO DEPOIS QUE CHEGUEI, MAS NO INÍCIO DE MINHA ADAPTAÇAO MEIS GRANDES AMIGOS FORAM KEVIN, SUA FAMÍLIA,SUA NAMORADA E AMIGOS. É FORAM ANOS INCRIVEIS, GOSTARIA DE SABER COMO POSSO CONSEGUIR A SERIE EM VHS E/OU DVD...SERÁ MUITO BOM MATAR A SAUDADE DESTA SÉRIE .. UM ABRAÇO
[Sobre "Anos Incríveis"]
por
miguel
2/8/2002 às
16h37
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A natureza humana
Eu tenho uma visão um pouco diferente. Não acho que a motivação que levava a família de sua esposa a ter este radinho de pilha, "objeto que jamais faltava na casa", seja a mesma que move os bebes, os grandes navegadores, os cientistas ou os "astronautas".
"O bebê que leva um objeto à boca está", a meu ver, tentando entender o mundo que o cerca, o que, com certeza, não é o mesmo que estarmos "sempre procurando novidades, querendo sair do marasmo do "nada de novo"". Da mesma forma o fazem os grandes cientistas, imbuídos ainda pelo desejo de produzir melhorias para a humanidade.
Já os grandes navegadores, para fazermos afirmações sobre suas motivações, devemos nos ater em seus financiadores, já estes que foram os primeiros projetos do homem que necessitavam de grande financiamento (à exceção de pirâmides, jardins da babilônia, e outros, que obviamente não possuíam motivação semelhante). E estes financiadores eram, em sua maioria, BANQUEIROS GENOVESES E VENEZIANOS. Acho que não é preciso falar sobre suas motivações, seus fins.
E ainda sobre a "conquista do espaço", minha simples opnião é que, um projeto que demande centenas de BILHÕES de dólares para sua realização (ou não, já que se diz até hoje que o homem não teria pisado na Lua) pode ser realizado por qualquer motivo que não por curiosidade, ou para "sair do marasmo do "nada de novo"".
Um abraço.
[Sobre "Todo mundo quer informação"]
por
Ricardo Lopes
2/8/2002 às
15h57
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Julio Daio Borges
Editor
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