Segunda-feira,
2/9/2002
Comentários
Leitores
Recordar convém
O historiador Evaldo Cabral de Mello, como você sabe, também é escritor de sucesso, tendo publicado, entre outros, o bem recebido "Olinda restaurada", acerca do período histórico imediatamente posterior à evacuação holandesa da Nova Lusitânia (como se chamava então a colônia portuguesa de Pernambuco). Essa época pode ser comparada, grosso modo, à transição ora vivida em Timor, com a saída dos indonésios, ou com a Alemanha oriental, após a queda do muro da vergonha. São épocas de renovação e esperança, de "restauração" por excelência, daí o título do livro. O fato de Cabral de Mello ter sido o organizador da coletânea que você nos apresenta me parece alvissareiro. Parabéns pela resenha!
[Sobre "Padre chicoteia coquetes e dândies"]
por
Toni
2/9/2002 às
14h50
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vestido vermelho
vestido vermelho
[Sobre "A divina Marilyn Monroe"]
por
mariana
2/9/2002 às
10h25
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Irrespondíveis
Ora, a vocês todos, como sempre, muitíssimo obrigado pelas palavras e pela visita. Suas perguntas são irrespondíveis. Concordo com o Gian - especialmente no que diz respeito a Monteiro Lobato. O Sítio do Picapau Amarelo, por exemplo, é uma espécie de Reserva Natural de Coisas Interessantes, onde nunca se viveu um momento de banalidade ou chatice (sossego sim, às vezes). Agora, a pergunta do Rogério, se Borges existiu - conhece aquela teoria maluca de que aquele velhinho que todos vimos era só um ator (um ator, não um autor), e que a obra de Borges foi escrita por Umberto Eco? Não acredito, é claro - mas vá saber. Quanto ao Haroldo, fico tentado a deixar aquele "bom" onde ele deixou - fica melhor, não fica? O que acham? Tenho que saber, me respondam, me respondam. E a pergunta irrespondível do Ricardo de Mattos - não se responde - não sei - é impossível. Mas há quem não sinta essa necessidade de ler tudo. Flaubert disse, numa carta para a amante: "Como seríamos sábios se conhecêssemos bem somente cinco ou seis livros". É uma possibilidade, não é? (mas não para mim; e acho que nem para Flaubert). Um abraço - Alexandre.
[Sobre "Onze pontos sobre literatura"]
por
Alexandre
2/9/2002 à
01h32
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O cara ruim de texto hein? Vai escrever mal assim em miami! putz.
[Sobre "Setembro"]
por
Robson
1/9/2002 às
18h13
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Esperança
Obrigada pelo comentário, Fernanda. Espero que logo você consiga ter o seu cão. Enquanto isso, o jeito é se contentar com os cães na literatura, nas fotos...
[Sobre "Homens, cães e livros"]
por
Adriana
1/9/2002 às
15h35
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Parabéns pelo texto oportuno.
Existe uma multidão que quer votar num sub-Collor e há outra multidão ainda maior que quer votar num boneco-de-ventríloquo.
Acho que você confundiu a etimologia de "público" com a de "púbico"...
[Sobre "Público, massa e multidão"]
por
Roberto
1/9/2002 às
12h14
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Amei esta coluna;sou louka por cães;para mim não existe um animal mais magnífico do que eles!!!Gostaria muito de ter um,mas como moro em apartamento e não sou a dona dele,ainda não tenho o prazer de tê-lo.
[Sobre "Homens, cães e livros"]
por
Fernanda Vianna
1/9/2002 às
09h43
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ÉBRIOS ...
Como conciliar o número de obras magníficas escritas ao longo de séculos, (atenção + respeito) por cada uma delas e uma só vida?
[Sobre "Onze pontos sobre literatura"]
por
Ricardo
1/9/2002 às
02h18
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Grande!! Grande!! Boa Alexandre!!!
O trecho a seguir de sua matéria é uma das coisas mais espetaculares que já vi escritas. É simplesmente antológico:
"Nem os realistas aguentam o realismo; só não sei como os materialistas aguentam o materialismo. Como a sequência do pesadelo em Ana Karênin, Deus deveria ser incluído na nossa visão de mundo por uma simples questão de "bom" gosto.
Desculpe-me por acrescentar o "bom" ao trecho. É só uma travessura minha.
Alexandre, isso é uma das manifestações mais inteligentes que já vi até hoje. E olha que já tenho 55 anos e bastante experiência.
Parabéns.
[Sobre "Onze pontos sobre literatura"]
por
Haroldo Amaral
31/8/2002 às
21h47
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Dispersando o público....
Gian,
Excelente texto, além de oportuno. E por falar em oportunidade, como dispersar a multidão que quer votar no Ciro? Gás lacrimogêneo?
[Sobre "Público, massa e multidão"]
por
Bernardo Carvalho
31/8/2002 às
16h16
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Julio Daio Borges
Editor
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