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Sexta-feira, 13/9/2002
Comentários
Leitores

Falta tesão nesse coração!
Caros, Um texto que, apesar de medíocre, é precedido por uma foto de dois macacos e finalizado pelas frases a seguir (grifos meus): "No Brasil (...) em que os futuros historiadores são, com mais de 20 anos de idade, analfabetos funcionais e alucinados incorrigíveis. Alguma coisa deve estar errada. Talvez este não seja o meu país - e essas manifestações de imbecilidade aguda e ódio gratuito sejam apenas localizadas. Localizadas em uma tribo distante, de costumes bárbaros e hábitos excêntricos, isolada, do resto do mundo, no meio de uma floresta perdida. Onde eles podem dar as mãos, fazer uma ciranda, rodar e dançar, com a imagem de Bin Laden no centro - que ninguém, no mundo civilizado, vai perceber a mínima diferença. A não ser dedicados pesquisadores e corajosos exploradores, como eu." Merece uma resposta à altura de seus paradoxos absurdos, e da mensagem nazista latente (ou seja, uma resposta mais racional e com pelo menos o mínimo de compaixão humana, inclusive ao próprio Eduardo). "Imbecilidade aguda e ódio gratuito" manifestados por quem, cara pálida? É óbvio que não há nada para se comemorar nos atentados de 11/09/01, que mais serviram aos interesses do Bin Laden e do próprio George W. Bush, juntos às suas legiões de seguidores fanáticos. Ambos conseguiram se reafirmar como símbolo absoluto do BEM diante do OUTRO, absolutamente MAL. Agora, o fato de você se colocar ardorosamente, fanaticamente ao lado do genial e amável Bush, do "mundo civilizado", não lhe dá o direito de decretar o "fim da história humana" e, por conveniência, isolar da tal humanidade como macacos bárbaros todos aqueles que discordam desse fim (de Bin Laden, aos "incorrigíveis historiadores"). Não entender uma piada tudo bem... Achar que a piada veio em má hora, alguns poderiam até concordar contigo... Agora decretar-se raça superior é crime "civilizado", que a própria civilização tratou de julgar. Talvez a sua "tribo distante, de costumes civilizados e hábitos excêntricos, isolada" não consiga entender como o "resto do mundo" (pessoas que passam fome, trabalham violentamente horas a fio, não sabem ler nem escrever, matam uns aos outros através de guerras sem fim, morrem por epidemias, assistem à televisão civilizada etc...) ainda não aceitou completamente a idéia de que este é o "mundo civilizado". Se temos dificuldade de nos comunicar minimamente com sua tribo, isso também se deve ao fato de você confundir consciência com "empregar uma vírgula corretamente". De considerar "deselegante, mesmo para os eventos de maior informalidade, um título que escape dos tradicionais: Festa do Pijama, do Chapéu, do Farol, do Brega, do Cabide, etc". Deselegante para quem, cara pálida? Em nome de que tradição, de qual verdade absoluta você está falando, cara pálida? Como você quer corrigir aqueles corrigíveis, e o que pretende fazer com a legião de macacos, loucos e bárbaros por natureza? É óbvio Eduardo, que o seu texto é uma provocação do começo ao fim. Obviamente, Eduardo, o que você mais queria era receber alguma resposta revoltada em relação ao seu artigo. E é justamente por causa dessa sua necessidade de comunicação com os bárbaros, e de outros "dedicados pesquisadores e corajosos exploradores como você", que nós macacos ainda acreditamos ser possível estabelecer contato com qualquer animal na face da Terra, por menos racional e por mais destrutivo que ele seja. Eduardo, nós não somos "psicologicamente equilibrados", mas também lhe amamos!

[Sobre "Festa na floresta"]

por Danilo (FFLCH)
13/9/2002 às
10h32

Idiot Wind
Caro Alexandre: Realmente, sua escolha foi perfeita, faltando apenas mais três colocações: o Lulinha Paz e Amor, o Mercadante (O Aloízio, não o Paulo, este sim um homem de primeira grandeza)e Eduardo Suplicy, que estuprou Bob Dylan no Congresso há duas semanas. Mas acho que todo mundo já sabe qual é o limite desse pessoal. Mas, sem dúvida, entre Gilberto Vasconcellos e Fernandinho Beira-Mar, acho que o último ganha, porque ser traficante é a profissão mais imbecil do mundo.

[Sobre "Três Idiotas"]

por Martim Vasques
13/9/2002 às
08h09

Amar, por Drummond...
Que pode uma criatura senao, entre criaturas, amar? Amar e esquecer, amar e malamar, amar, desamar, amar? Sempre, e ate de olhos vidrados, amar? Que pode, pergunto o ser amoroso, sozinho, em rotacao universal, senao, rodar tambem, e amar?... Alguem pode contrariar Drummond??? Acho que nao. Ame e seja feliz. Abracos. Fernando.

[Sobre "3,2,1: O Amor está no ar "]

por Fernando
13/9/2002 às
03h32

Fundamentalista cristão
Fiquei abismada com essa coluna. Só poderia ter espaço na internet mesmo... Um texto como esse só poderia ser elogiado por um fundamentalista cristão como o Carlos Alberto Di Franco... Além do mais você deve ter recebido algum desprezo na FFLCH pra detonar desse jeito. Muitos jornalistas são assim mesmo - sabem tudo e não sabem nada. Aliás vi muitos na FFLCH usando arrogância como a sua. Lamentável meu caro...

[Sobre "Festa na floresta"]

por Thais
13/9/2002 à
00h31


adorei a renata airoldi: ela é tãããào inteligeeeeente!!!!! (e LINDA! LINDA! LINDA!)

[Sobre "O Herói Devolvido"]

por reinaldo moraes
12/9/2002 às
19h45

cONGRATU
Dedicado Pequisador e Corajoso Explorador. Belo texto esse seu, muitíssimo obrigada por tão verossímel artigo, realmente a rodoviária em questão é um antro de selvagens, neo-comunistas, imundos. A tal FFLCH, na realidade não passa de um reduto de fugitivos da antiga URSS sem o menor senso crítico, parecem até que não vivem nesse mundo. Não enchergam essa democracia maravilhosa, essa sétima idade em que o capitalismo vencedor dá chances de ascensão a todos independente de cor ou credo, esse mundo da justiça em que todos são aquinhoados com a merecida parcela de felicidade. Entretanto o que mais irrita é o contingente de biltres que visitam o movimento estudantil sem passar da ante-sala e que posam de críticos oniscientes. muito obrigada pela atenção

[Sobre "Festa na floresta"]

por Nathalia
12/9/2002 às
19h02

Sim, Vlad!
Ah, é claro, Nabokov, Juliana. Não esqueci, só não o mencionei porque senão as pessoas iam começar a dizer que estou obcecado. Mas sim, veja o início de "King, Queen, Knave", taduzido do russo pelo próprio Mais Nobre Caçador de Borboletas em pessoa, e seu filho Dmitri: "The huge black clock hand is still at rest but is on the point of making its once-a-minute gesture; that resilient jolt will set a whole world in motion. The clock face will slowly turn away, full of despair, contempt, and boredom, as one by one the iron pillars will start walking past, bearing away the vault of the station like bland atlantes..." - Um abraço - Alexandre.

[Sobre "Onze pontos sobre literatura"]

por Alexandre
12/9/2002 às
17h20

Sobre a web
Rogério, agora que você sublinhou, pode ser mesmo que seu comentário evoque, ainda que muito por alto, os testemunhos born-again de inspiração evangélica. But so what... Está tudo de bom tamanho, na medida. A gente percebe e se contagia com seu entusiasmo, com o otimismo do texto, diria até com a "adrenalina" ali presente. É verdade que uma corrida de fórmula I, por exemplo, também transmite adrenalina. Só que é o seu "depoimento", me parece, o mais sintonizado com a vida. Seja como for, concordo com o que se afigura ponto focal da mensagem, em outras palavras, reconhecer o serviço excepcional para a causa do bem que pode ser prestado pela grande teia. Também gostaria de saudar o Evandro Ferreira, de quem sou leitor, pela clareza de seu "O underground e o Estado" e agradecer o autor pelas indicações de "para ir além". Abraços.

[Sobre "O underground e o Estado"]

por Toni
12/9/2002 às
15h26


Eduardo, Tenho acompanhado seu trabalho, cada dia melhor. Meus Parabéns!! Quem diria que um dia odiei o que você escreveu e começamos um bate boca virtual que duraria tanto tempo. Quanto ao comentário da Luciana, espero que ela tenha boa festa! Enjoy!!! Mudando de assunto. Uma boa pergunta a ser fazer para estes alunos que criticam tanto o FMI como agiotas internacionais é qual a taxa de juros cobrada por eles diante de uma única exigência, austeridade fiscal? Eles ficariam tão impressionados que veriam se eles poderiam pegar dinheiro também. :) Abraço Ricardo

[Sobre "Festa na floresta"]

por Ricardo Larroude
12/9/2002 às
13h32


Eu amo loucamente!!! Faz tao bem para a pele...beijos

[Sobre "3,2,1: O Amor está no ar "]

por Carol
12/9/2002 às
12h59

Julio Daio Borges
Editor

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