busca | avançada
52329 visitas/dia
1,9 milhão/mês
Domingo, 15/9/2002
Comentários
Leitores

Chega de blá blá blá.
Péssimo, Eduardo. Acho que você deveria aproveitar este espaço para discutir questões mais importantes, como por exemplo, alternativas de se valorizar nossa história e nossos historiadores, e salientar sua importância na formação do pensamento crítico, propor alternativas para resolver seus descontentamentos com a FFLCH (que representa o extremo do desprezo que vem sofrendo o ensino público brasileiro). Enquanto as pessoas que se julgam superiores (e seu artigo passa a impressão de que você se põe num pedestal)estão reproduzindo atitudes como a sua, nossa história, nossos historiadores, nossa universidade pública estão cada vez mais desacreditados, desvalorizados e sucateados, o povo brasileiro está sem referência (e se alguém viu o filme Cidade de Deus, ou acompanha os jornais pode imaginar quem é a referência atualmente). Não acho que com a sua crítica tosca qualquer coisa possa mudar. Poupe-me de críticas mal colocadas, poucos fatos, e os poucos descontextualizados e deturpados, para que possamos formar uma opinião sobre o tema. Seguindo sua lógica, temos que nos queixar não só dos historiadores, mas também deste jornalismo oco e manipulador, que infelizmente corre o risco de ser a referência dos desavisados. Mariana Leite - Cirurgiã-dentista

[Sobre "Festa na floresta"]

por Mariana Leite
15/9/2002 às
20h34

no fundo do peito bate calado
Waldemar, se eu algum dia perder o preconceito contra baterias eletrônicas, teclados pré-programados e coisas quetais, será por obra e mérito seu, ao ter permitido que eu ouvisse esse instigante trabalho do Moisés Santana. Parece incrível de ninguém (ao que me consta) tivesse ousado regravar a música que Caetano Veloso fez para os versos de Gregório de Mattos (“Triste Bahia”), ou ainda a interpretação aparentemente definitiva que Elis Regina tinha dado a “Bala com bala”, de João Bosco e Aldir Blanc. O Moisés é novo e tem peito de fazer isso e ainda compor letras como “Compromisso”, que se viessem de Chico Buarque seriam facilmente rotuladas como ranzinzice esquerdista. Parabéns pela sensibilidade em nos trazer essa crítica. Ainda estranho as eletroniquices, mas vejo que por trás delas, sem dúvida, também bate um coração.

[Sobre "A Música de Moisés Santana e João Suplicy"]

por Helion
15/9/2002 às
18h04

Comunistas brazucas
Não liga pra essa avalanche boçal, Eduardo. Um desses idiotas escreveu "Charlles de Goule" - só isso já diz tudo sobre o nível dos estudantes da FFLCH. Parabéns pelo excelente artigo.

[Sobre "Festa na floresta"]

por Lenine Leal
15/9/2002 às
16h38

Jornaleca
(texto enviado para o e-mail do CAHIS) Vemos logo que esse tal de Eduardo não é historiador mesmo... Coitado, fez um artigo, discutindo uma festa e seus motivos, mediante a análise de três ou quatro "cartas" de um grupo de discussão da internet. Ele não se interessou em perscrutar sobre os fatos, ou saber os motivos reais da associação com o terrorista Bin Laden, ou qualquer coisa. Na verdade, sinto que a grande conveniência desse sujeito, foi, a partir de uma discussão, a qual ele deturpou completamente (porque ele não publicou o primeiro e-mail - do Pedro - que explicava a discussão e os motivos da associação com o terrorista?), enumerar suas inúmeras (peço uma pequena licença aos poetas) mazelas contra a FFLCH, contra a greve, contra a Marilena Chauí, contra a menina que ele chama de "analfabeta sei lá o que", enfim. Acho que esse sujeito deve ter uma grande frustração não resolvida; Freud diria que é de cunho sexual: talvez esse sujeito seja homofóbico, ou talvez seja homossexual e, não tendo coragem de se assumir, veja na menina (e até mesmo na Marilena) uma possível inimiga... O que ele é mesmo? - Jornalista!!!! - jornalista? - É, jornalista... - Ah, então esqueça tudo o que eu disse... o cara é jornalista. Ps1: Havia, na festa, além de outras, quatro faixas grandes: numa delas estava escrito "VALEU", na outra "OSAMA", na outra "MELFI" (que, pra quem não sabe, é o reitor da USP) e, na última, "BUSH". Acho que não é necessário explicar... Ps2: Segue, abaixo, o primeiro e-mail mandado para o grupo do cahis: "E ai galera. Ontem rolou a primeira reunião oficial para organização da festa do dia 13. Nós discutimos sobre o "porquê" da festa, deixando claro que nossa intenção é principalmente indagar sobre o que e quem criou condições (ou motivos) para os atentados. Tb fazer a discussão na festa sobre a mitificação do Osama, e não "brincar" com as mortes. Deixamos claro que não queremos nem Bush nem Osama, mas este último conseguiu abalar a hegemonia mais que escrota norte americana. No dia da festa vamos fazer diversas "intervenções" no prédio: faixas, pintura, textos, etc. tudo para dar sentido ao evento e não nos caracterizarmos pró (cegamente) Osama. O som já esta agendado (equipamento) Cerveja já se sabe onde vai comprar: Makro comida já estão vendo: Cachorro quente da História, Pastel do Sintusp, Pipoca da Sociais (se pá junto com churras), Yaksoba do André. Destilados: A Rádio Livre da USP vai cuidar. Bandas: Até agora são 3: Maraca Manca, Libertadores do Côco, e uma terceira que esqueci o nome. Se alguém conhecer uma banda de reggea boa por favor entre em contato comigo. O Aquário estará fechado durante a Festa. Bem acho que é mais ou menos isso, a próxima reunião é sexta agora na salinha do fundo do aquário, aquela que a Zilda quer transformar em banheiro... Se esqueci alguma coisa por favor escrevam. Abraço, Pedro. " Ps3: Explico a sátira do texto (o meu), em relação aos jornalistas: a máxima "liberdade de imprensa" precede todas as outras; ou seja, fica difícil perceber aquilo que é ético ou não. Um exemplo: o jornalista Elio Gaspari, tempos atrás, escreveu artigos com sérias críticas contra a Profª. Zilda Iokoi (não quero entrar nesta questão, que já foi muito discutida), no entanto, antes de publicá-los, telefonou para esta professora, avisando-a sobre tal publicação. Aí fica a questão: Elio avisou a Profª. Zilda porque "achou" que era necessário, não que ele precisasse. Ou seja, como a máxima supracitada precede todas as outras, de um jornalista (ou de alguém que use tal alcunha) espera-se tudo (coisas que nem Freud explicaria). Até o artigo do Eduardo.

[Sobre "Festa na floresta"]

por Pablo - FFLCH
15/9/2002 às
13h52

Que Medíocre!
Eduardo Carvalho, li seu artigo e achei extremamente preconceituoso. Realmente me espanta que um "colunista" não tenha conseguido acompanhar uma palestra da Prof. Marilena Chauí. Recomendo que da próxima vez você preste atenção no que ela tem a dizer, não na platéia. Pra mim isso cheira a inveja, e é de se entender (basta observar o conhecimento produzido pela professora e observar a triste realidade de seu artigo e dos frequentadores deste site) Aquele tapinha nas costas Eduardo Portela

[Sobre "Festa na floresta"]

por Eduardo Portela
15/9/2002 às
09h38

Engulam essa Marginais!
Engulam essa pseudo comunas revolucionarios! Agora, cade os intelectuais da FFLCH para rebaterem as criticas contundentes de meu amigo Eduardo? Escondidos, provavelmente. Caro Henrique, notavelmente, o "cara que estuda administração na GV" escreve bem melhor do que voce... Nao desista, estude muito, que um dia, quem sabe, vc consegue escrever um texto argumentativo, nao apelativo! Saudacoes Luiz FFLCH USP

[Sobre "Festa na floresta"]

por Luiz
15/9/2002 à
01h31

Parabéns de um aluno da FFLCH
Gostaria de congratular o Eduardo pelo texto magnífico que expressa com precisão a realidade na FFLCH. Como aluno de Ciências Sociais dessa faculdade, convivo diariamente com besteiras sem tamanho ditas e repetidas ininterruptamente por "mentes brilhantes e revolucionárias" que procuram mudar o mundo sem muitas vezes sequer saber empregar uma vírgula corretamente - repetindo a idéia no texto do Eduardo. Gostaria apenas de deixar registrado que, embora esses fatos sejam reais e desesperadores, nem todos os alunos da FFLCH se enquadram nessa categoria perniciosa à própria sociedade. Pelo contrário, basicamente temos 4 tipos de alunos por lá: 1. os pseudo-revolucionários (que organizaram a festa com esse nome e estão sempre envolvidos em baixarias); 2. os "ovelhinhas" (que seguem quem gritar mais alto); 3. os elucidados (que são ideologicamente autônomos, independente de suas preferências); 4. os "anti-modelo-FFLCH" (que procuram mudar essa imagem bisonha da faculdade, uma espécie de "militantes oposicionistas"). Infelizmente a grande maioria dos estudantes enquadra-se nos tipos 1 e 2, contribuindo para a manutenção da situação da faculdade. Em relação aos professores, estes já são, normalmente, mais autônomos, mas nem por isso deixam de contribuir em maior ou menor grau para a histeria generalizada. Não se impõem, deixam levar-se pelos gritos de alunos, enfim, acabam tornando-se "ovelhinhas", muitas vezes. É lamentável, porém estou certo que quem se dispor a estudar por lá, como eu fiz essa opção, tem de tudo para receber uma formação universitária de primeiríssima qualidade. É só saber "ligar o filtro". Um grande abraço a todos, Alexandre - FFLCH - Ciências Sociais

[Sobre "Festa na floresta"]

por Alexandre
14/9/2002 às
16h21

A intensidade do amor
Nao importa qual eh a sua angulacao, se eh sob a visao de Reich com a sua proposta de prazer ou mesmo aquele tipo de amor piegas, ridiculamente sentimental, o que nao se pode eh deixar simplesmente passar em branco isso em nossas vidas. Amar sempre, seja la com que intensidade for. Fernanda.

[Sobre "3,2,1: O Amor está no ar "]

por Fernanda
14/9/2002 às
12h10

Agradecimentos
Obrigado, Evandro, pela divulgação do blog..

[Sobre "O underground e o Estado"]

por Padawan
14/9/2002 às
12h13

Osama, os EUA e o achismo!!
Festa do pijama, festa do cabide, entre outras, são nomes muito honrosos para festas. Acredito que você seja um assombro... A sua criatividade me espanta!!! Em relação ao 11/09: minha esposa trabalha com pessoas que tiveram parentes envolvidos diretamente no ataque contra os americanos. Eu mesmo tenho primos em Nova Jersey, que fica pertinho da ilha de Manhatan. Foi chocante. Ficamos todos apreensivos. Graças a Deus, todos se salvaram. Infelizmente, como ocorre em todas as guerras: civis morrem....(quando os EUA acertaram hospitais e a própria cruz vermelha localizada no Afeganistão, alguém se levantou para fazer um "caça as bruxas" contra o presidente dos EUA? Será que o povo americano vale mais do que os outros povos da terra? Em relação a festa bombástica, o nome Osama, no máximo significaria dizer a aos quatro cantos, que estamos descontentes com a atual conjuntura deste planetinha e principalmente da nossa FFLCH, que esta a deriva. Estamos descontentes com a política internacional e nacional que prefere fazer bombas nucleares, misseis teleguiados, comprar novos porta aviões a produzir vacinas contra a malaria ou dar educação ao povo. A saciar a fome do povo, que morre de fome um pouco por dia, todos os dias. Significa dizer que não concordamos com a carnificina que os Estados Unidos estão empreendendo contra os países contrários ao seu imperialismo, sob o nome de lutar contra o narcotráfico ou o terrorismo. Terrorismo, aliás patrocinado pelos EU, que deram apoio financeiro e material bélico a Osama, a Sadam, a Pinochet e a tantos outros genocidas. Até Adolf Hitler recebeu ajuda da IBM americana para poder identificar o povo judeu com mais facilidade.... Enfim, um brasileiro defender os EUA é no mínimo, falta de conhecimento sobre a vida. É preferir a guerra, a paz.... Dá próxima vez, em vez de achar, tenha certeza do que está dizendo....ou se contenha em escrever ao seu grupo de amigos..... Achar, eu também posso achar muita coisa, não é mesmo? De quantas ONGs você participa? Quantas vezes já douou sangue na vida, a não ser para parentes? Você deveria era tomar um belo processo por calunia e difamação, mas como disse Charlles de Goule, "o Brasil não é um país sério". Eduardo FFLCH - Letras

[Sobre "Festa na floresta"]

por Eduardo G. Antunes
13/9/2002 às
18h45

Julio Daio Borges
Editor

busca | avançada
52329 visitas/dia
1,9 milhão/mês