Quarta-feira,
2/10/2002
Comentários
Leitores
legal
Oi,
Gostei do texto. Gostei principalmente pq, apesar de dizer o q acha de certas "representações artísticas", vc deixou em aberto q quem pensa o contrário não é exatamente um idiota, expediente muito comum em alguns de seus colegas de digestivo. Parabéns
[Sobre "Mas isso é arte???"]
por
elvis
2/10/2002 às
08h13
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Imaturidade
Caro Eduardo,
Boa defesa, no entanto pouco leva a crer que os mentores desse evento não sejam alunos da FGV. Demonstram tamanha imaturidade, menos percebida nos meus alunos de 15/16 anos, que trabalham concomitantemente, e muitas vezes são responsáveis pelo sustento de suas famílias, futuros Técnicos em Gestão Empresarial, vindos de classes menos favorecidas que talvez nunca tenham acesso a uma faculdade de renome ou aos programas de trainees oferecidos pelas maiores empresas do país, pelo menos não correrão o mesmo risco de ter suas vidas estampadas em e-mails pelo mundo todo, não pelo mesmo motivo.
Concordo que as fotos não sejam obscenas, obscena foi a atitude do responsável pelas fotos.
Para um professor de marketing social, que tem a FGV como referência, é no mínimo triste, ver esses Futuros gestores do país, que deviam zelar pela própria imagem, lançando a m... no ventilador, no próprio ventilador. Que profissionais serão esses que não conseguem perceber que o nome que carregaram no seu currículo, acaba sendo arranhado. Construir uma marca, criar sua imagem, demonstrar seus atributos, leva anos, destrui-la, ao contrário...apenas segundos. Que tipo de administradores teremos??? Preocupados com ética, responsabilidade social, como será o endomarketing nas empresas por eles gerenciadas, como tratarão seus Stakeholders??? Da maneira irresponsável que trataram os colegas??? Expondo-os? Imaginem os pais desses jovens recebendo essas imagens, provavelmente executivos, empresários, responsáveis pelo poder público, que ao menos os faça refletir. O caos gerado na vida dos protagonistas desse realitty show, que nem ao menos concorriam a R$500 mil... pode deixar grandes sequelas psicológicas aos mesmos. Ao menos têm dinheiro para pagar terapia... E pobres mortais, como meus alunos, que estarão na escala inferior do organograma das empresas por eles gerida, será que poderão pagar terapia pra aguentar a pressão de superiores sem escrúpulos, que pouco se importam com seu semelhante??? Aliás, semelhante???
[Sobre "Hoje a festa é nossa"]
por
Patricia Simantob
1/10/2002 às
23h44
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Gauquelin e as estatísticas
Se o que eu li sobre Gauquelin não é lenda, esse indivíduo decidiu fazer suas pesquisas sobre mapas astrais precisamente porque pretendia reunir provas 'contra' a Astrologia!
Claro, depois do que descobriu, teve de reconsiderar suas opiniões.
Infelizmente, a Astrologia tem vivido na indigência e na marginalidade do Pensamento do Século XX, aparvalhado com as maravilhas e os terrores da ciência estritamente tecnológica.
Hoje, ao iniciar-se um novo milênio, tantas são as urgências ambientais, sociais e econômicas, que o Pensamento, seja sobre o que for, vai gradativamente desaparecendo, agonizando nesse marasmo intelectual, perplexo, impotente.
Inexistem os gênios, desaparecem os talentos e mínguam os subversivos de verdade.
Ninguém tem mais tempo de pensar em nada, a não ser em assuntos de sobrevivência e de subsistência. Gastam-se, sim, fortunas em tempo e recursos com amenidades e imbecilidades que nada dizem e nada enriquecem, mas a humanidade é mesmo muito lenta e muito estúpida. Moda e mídia, mídia e moda. É tudo, para tantos.
Suspeito que a Astrologia, essa apenas suposta velha sábia, impertinente e despropositada em nosso mundo de descobertas a partir do zero, será esquecida e enterrada com seus aforismos gagás já empoeirados pelo pó das bibliotecas anacrônicas, abandonadas, mas quem sabe redescoberta por algum arqueólogo do Quarto Milênio.
Seja como for, aconselho os astrólogos (os verdadeiros, diletantes, e não os contabilistas) a despirem-se de todas as suas convicções e de todos os aforismos incessantemente repisados por milênios. Com a isenção total, de quem em nada crê e em nada confia, proceda a uma gigantesca coleta de informações, desde dados astrológicos usuais até dados extra-astrológicos, e jogue tudo isso em um frio, enorme e imparcial banco de dados.
Mapas astrais de gêmeos, as desprezadas estrelas fixas fora de moda, as subestimadas regências das casas astrais, cada um dos 30 graus dos signos, a posicão exata dos astros nos incidentes e nos acidentes notáveis (a Astrologia pode, sim, predizer? não pode? vamos verificar!), todas as múltiplas possibilidades intuídas nos ângulos dos mapas, tudo, tudo, sem pressa de resultados e de direcionamentos óbvios.
Depois, com as estatísticas nas mãos, o veredito decisivo: esquecimento ou renascimento para a Velha Ciência, mãe de muitas ciências que hoje saracoteiam prestígio por aí.
[Sobre "Quadraturas"]
por
Roberto Valderramos
1/10/2002 às
20h14
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Cinemas de São Paulo
Demorou para alguém sugerir "reprimir" esses chatos dos cinemas.
Mas faltou mencionar duas das mais desagradáveis chatices: a sonora - trabalhadores do próprio cinema fazendo barulho, falando em voz alta e até ouvindo rádio!; e a tátil - espectadores que têm coceira crônica no traseiro e não conseguem ficar quietos, dando repetidas joelhadas nas cadeiras ou até tremulando essas cadeiras com os joelhos, talvez numa tentativa desesperada de aliviar a coceira.
Essas pessoas conseguem me fazer ruborizar de ira, a tal ponto que, arregalando os olhos e espumando pela boca, por diversas vezes as ameacei de agressão bruta, pura e simples, ou mesmo de morte, morte matada a pontapés.
Para o bem-estar e a devida integridade física de todos, abandonei as salas dos cinemas, por mim assiduamente freqüentadas por uns bons e saudosos quarenta anos.
Hoje em dia, a qualidade visual e auditiva de um espetáculo cinematográfico é bem melhor apreciada em casa, isenta desses chatos todos e da exploração absurda dos exibidores, que pagam salários sórdidos a seus funcionários e sabotam deliberadamente o ar-condicionado, a iluminação na tela, a qualidade sonora estereofônica, a exibição dos letreiros finais e, ainda têm a audácia de convidar o freqüentador a retirar-se da sala!! antes de terminar o filme...
[Sobre "Carta aberta aos cinemas de São Paulo"]
por
Roberto Valderramos
1/10/2002 às
12h50
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Otimismo, pô!
Que nunca percamos a honestidade,a esperança e o amor.
Que possamos fazer nossa boa parte!
Viva o Brasil! Que vença o melhor e que dê um bom exemplo para os países ainda em guerras(aí é que é ruim).
Que nunca pequemos por omissão...
[Sobre "Eleições"]
por
Hugo
1/10/2002 às
08h33
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Senhor Flavio, o Sr. está bem?
O Senhor Flávio parece que caiu de paraquedas de outro planeta...
1. De qual mesmice o senhor me acusa, e onde a descobriu?
2. O texto que fala que os japoneses são loucos infelizmente não é meu, é do Senhor Alexandre Soares Silva, e é um texto brilhante;
3. Que tem o Wittgenstein a ver com futebol, além do hilário jogo entre filósofos gregos e alemães encenado pelo Monty Pithon?
4. Você não tem mais nada de útil para fazer que ler um texto escrito para uma copa do mundo que já veio e já foi? Tem muitos outros textos mais interessantes no Digestivo, e mais pertinentes;
5. Se você é uma destas pessoas obssessivas, que fica lutando com sombras dos outros enquanto estes vivem suas vidas sem sequer perceber sua batalha, talvez você se divirta mais no blog Carneiro Preto:
[Sobre "O Primeiro Jogo"]
por
Assunção Medeiros
30/9/2002 às
20h34
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Concordo
Parabans Eduardo! Alem da ótima qualidade do texto sobre retratar claramente esse episósio, que nao se tratou de nada mais nada menos que de imenso exagero por trazer a mostra aquilo que a alta sociedade da cidade tambem comete, algo que nao acho ser tenebroso.
[Sobre "Hoje a festa é nossa"]
por
Claudia
30/9/2002 às
20h25
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Teoria da Gentinha
Dennis, gostou então da minha Teoria da Gentinha? É tão simples que é capaz de ser correta, não é? Quanto à soberba da qual você me acusa - sim, guilty as charged; mas esse assunto todo de OPOJAZ me deu dor de cabeça e ataquei como consegui, compreende? O odor da ciência me subiu à cabeça e me fez falar palavrões como (perdão) "visão sociológico-histórico-topográfica da literatura". Não acontecerá de novo! ;>) - Mas, Dennis, um conselho, se me permite. Nunca brigue com um anão, porque os dentes dele estão sempre numa altura perigosa. Ainda mais um anão que declama Sarney do almoço ao jantar - se a discussão terminar de modo civilizado e você travar amizade com ele, que má companhia... Um abraço- Alexandre.
[Sobre "Maldita Ciência"]
por
Alexandre
30/9/2002 às
16h56
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Brigando com o Zangado
"Pós-moderno"? Não sou tão insultado desde aquele dia de sol, dois meses atrás, quando um soteropolitano descontraído me chamou de Xanduba. Pós-moderno, moderninho, Xanduba. Ah sim - meses atrás uma leitora irritadinha me chamou de "sub-cult". Cada coisa que me acontece na Internet. Não, Cristóvão, te garanto - pré-moderno me cairia melhor. Pré-Revolução Francesa. E, se não fosse pedir muito, Pré-Rafaelita...Mas me diz, me diz: o que foi que te irritou no meu texto? Você gostou da saia do Caetano Veloso, foi? Adoras "Marimbondos de Fogo"? -Um abraço, volte sempre...
[Sobre "Maldita Ciência"]
por
Alexandre
30/9/2002 às
16h15
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Obrigado
Haroldo, fico muito feliz com a sua mensagem. Nessas horas não consigo ficar blasé - adorei. Ser chamado de inteligente por você e - logo no dia seguinte - ouvir de um anão que eu tenho que crescer, é um grande e duplo elogio...Um abraço, Haroldo, obrigado, e volte, volte.
[Sobre "Maldita Ciência"]
por
Alexandre
30/9/2002 às
16h06
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Julio Daio Borges
Editor
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