Domingo,
6/10/2002
Comentários
Leitores
Cínico estudando lógica
Evandro, você começa sua mensagem 17 me chamando de querido, e em seguida de cínico. No meio, me manda estudar lógica. Você diz também que eu nunca afirmo nada, pois agora afirmo: mandar os outros estudar isso ou aquilo, por causa de uma discordância, é ser arrogante. Que você não saiba quem eu sou e o que eu preciso estudar, é uma coisa. Que você não se enxergue, é bem mais grave. Quando peço dados sobre afirmações quanto à “excelência do nível de vida da Cuba pré-revolucionária”, ou o “massacre dos liberais no governo pós-64”, é uma maneira de afirmar que o autor ou está mal-informado ou está deturpando de forma leviana. Já vi que sutilezas não são o seu forte. Sobre a sorridente mensagem 25: sou prolixo sim, é um de meus muitos defeitos. Mas quem trouxe Collor a essa discussão não fui eu. Jesus Cristo, muito menos. Eu sei que há opções outras entre ser liberal ou não. Mas quem coloca as duas opções em forma de dilema é o próprio artigo que supostamente discutimos. E os comentários seguintes afirmaram que “apenas um liberal” distingue responsabilidades, “apenas um liberal” não pode se expor claramente na campanha eleitoral. Que Delfim “nunca foi liberal”. E sou eu que raciocino “de forma binária”. Como dizem também que quem vota em Lula ou é inocente útil ou quer ser inspetor do quarteirão. Então eu, que não me considero inocente, muito menos útil, e que jamais pretendi comandar meu quarteirão (se você visse a ladeira que é, entenderia), sou obrigado a clamar por menos simplificação. Se não fizesse isso, seria chamado de stalinista, castrista e belzebu, não? Bem, deixa eu voltar às minhas lições de lógica.
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Helion
6/10/2002 às
11h37
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Comentario ao Marcilio Lima
Eu entendo bem, e respeito o seu ponto, Marcilio, mas sera que e preciso passar pelo "sofrimento" que voce menciona? Neste ultimo Fevereiro eu levei um grupo dos meus alunos de pos-graduacao em administracao de empresas ai para o Brasil em uma atividade de Residencia Internacional com a FGV e a Universidade de Brasilia. Ao voltar, um comentario comum de TODOS os participantes foi quao impressionados eles ficaram com a habilidade dos Brasileiros em evitar erros e armadilhas encontrados pelos pioneiros em varias areas do conhecimento, e consequentemente atingir niveis de competencia avancados e ineditos em tempo bastante reduzido. Eu me pergunto se nao seria possivel usar essa habilidade real e tao Brasileira tambem no ambito politico, e "pular sela" na fase do "sofrimento"... rumo a uma melhor condicao para o povo Brasileiro em geral, de educacao, de distribuicao de renda, de saude, enfim, de vida...? Isto pode parecer utopico, mas sera que nao valeria a pena tentar, desde que nos ja desenvolvemos a habilidade...? Eu acho que valeria...
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Claudio Spiguel
6/10/2002 às
11h03
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... ja votou, Helion?
... parece que quando a coisa apertou para o seu lado, Helion, voce resolveu mudar de assunto... voce prefacia as suas respostas ao Heitor, Fernando, e a mim dizendo quanto voce da valor ao nosso debate de assuntos sem incursoes na area pessoal. Mas voce nao hesita na sua resposta a mim em sair pela tangente me chamando de "arrogante" e "professorial"... Suas respostas fazem pertinente a duvida se voce se deu ao trabalho de realmente entender o que nos escrevemos... e ai eu vou concordar com o Evandro, e nao vou escrever tudo de novo... de uma maneira talvez "professorial", mas certamente nao "arrogante", eu apenas sugiro que voce leia de novo os nossos comentarios, e talvez com um pouco mais de atencao voce os entendera melhor... Bom Domingo a todos, e junto-me ao Helion em pedir desculpas aos demais leitores por essa conversa paralela ao artigo principal do Heitor...
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Claudio Spiguel
6/10/2002 às
10h23
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Semiautistas
Alexandre, seu texto está óoootimo! Não dá nem pra comentar. Pena que não apareceu nenhum semiótico por aqui. Cadê a galera da PUC-SP? Ah, já sei, estão na cantina e, depois de sair de lá, vão dar uma passadinha no Itaú Cultural. Alex, sua descrição do objetivo desse povinho já existe. O autor, se não me falha a memória, é Abraham Moles, e acreditava ser possível uma mensuração da informação. Até o (aaargh!) Umberto Eco aponta pra isso, já que reduz a fruição da arte à coicidência entre os referenciais do emissor e do receptor. Ééé... Esse humilde ser que vos fala já estudou semiótica e até fez um curso extra-curricular de semiótica (aaaargh de novo!) peirceana (não é aquela de colocar na janela não, viu?), com direito a videozinho experimental! Sinceramente, acho que esse pessoal é meio autista. Criaram esses conceitos, tipo "primeiridade", "ícone", "índice", "abdução", e ficam a vida inteira fazendo brincadeirinhas cientificistas com eles. E viva o sublime (entre um videozinho doidinho e outro e uns cigarros de maconha)!
[Sobre "Maldita Ciência"]
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Evandro Ferreira
5/10/2002 às
23h24
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Sorrindo
Sabe, Helion. Você até que é bastante prolixo. Mas já percebi que não adianta mais tentar debater algo com uma pessoa que só admite que um sujeito possa ser liberal ou não-liberal. Sua afirmação de que "Collor é apontado como liberal de acordo com a conveniência" é, mais uma vez, cínica, sinto dizer. Uma pessoa não tem apenas a opção de ser liberal ou não-liberal. Se você não consegue conceber o fato de que um político - ou qualquer pessoa - pode realizar atos liberais tanto quanto atos não-liberais, então, mais uma vez, está precisando estudar um pouco de... lógica. Acho, no entanto, que você entendeu muito bem o que quiseram dizer quando falaram que o Collor realizou algumas ações liberais, apesar de ter sido um pésimo presidente. Acho até que você deve estar rindo aí sentado na sua cadeira, enquanto nós ficamos tentando explicar de novo tudo aquilo que falamos.
[Sobre "Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse"]
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Evandro
5/10/2002 às
19h21
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Pode até ser...
Preconceituoso e com ar de superioridade são marcas de seu texto, mas sendo apenas o seu ponto de vista, não levo a sério, mas comparar algo novo com o que já existe é muita babaquice. Se é novo, então não há comparação. Veja por outro lado, tantos internautas que não tem um site e que pode usufruir doWeb blog, de fácil uso e agilidade.
[Sobre "A internet e os blogs"]
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Alexandro
5/10/2002 às
19h18
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da zona da mata de Pernambuco
Sendo moradora de Recife, me impressiona sempre a inesgotável possibilidade musical que essa cidade apresenta. Esse cd de Naná, minha lôa, agrada desde os admiradores da música erudita até aqueles que adoram pagode. O trabalho, é por assim dizer, universal embora esteja plantado na zona da mata pernambucana.
[Sobre "Um afro-nordestino tocando para o mundo"]
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Elaine Carvalho
5/10/2002 às
19h09
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algum problema
Sabe que você até pode ter alguma razão. Mas, a virulência da tua critica sugere algum problema. Não seria o caso de perguntar, quantas pessoas você acha que vão ler o teu texto neste site? Confia muito no teu banquinho, não?
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[Sobre "A internet e os blogs"]
por
Matusalém Matusca
5/10/2002 às
18h34
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simplista e preconceituoso
O autor claramente faz confusão entre "weblog" e "página pessoal". Um weblog não necessariamente tem as limitações descritas no texto, e prova disso é a apropriação desse formato por diversas organizações na rede. O principal problema apontado, a visibilidade e acesibilidade das informações emitidas, é proprio de páginas pessoais em geral, e não de blogs. Vejo os blogs como um novo formato de emissão de informações que agilizou, dinamizou e facilitou a entrada de opiniões explicitamente individuais (bom lembrar que tudo é ponto de vista e desconfiar de verdades absolutas de jornais e revistas) na Internet. O erro infantil de português logo no início do texto apenas lhe tira credibiliadde.
[Sobre "A internet e os blogs"]
por
Andre
5/10/2002 às
18h36
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Tomando o dever de casa
Mais uma para mim. Resposta a Claudio Spiguel. Eu posso ler os comentários acima, “enquanto estudo os textos sugeridos pelo sr. De Paola para o aprendizado do liberalismo”. Por favor, não me exagerem os deveres de casa, me dêem um tempinho para brincar lá fora também!/// Bem, gostaria de dizer uma coisa: se eu jamais me coloquei na posição de professor, recomendando que “vocês precisam é estudar os seguintes autores” (como canso de ler por aqui), nem por isso vestirei o uniforme de Aluno da Maravilhosa Escola de Liberalismo. Leio o que necessito, por obrigação profissional, e o que desejo, na medida de minhas possibilidades. E, desculpe desiludir você: nem todas as pessoas do mundo estão sedentas para sorver as Salvadoras Palavras do Catecismo Liberal. E ainda tem mais, pasme: você não vai acreditar, mas existem também outros autores que interpretam a realidade social. Talvez não tocados pelo lampejo divino, mas até que se esforçam./// Eu aqui jamais baseei minhas palavras em gurus, mentores, ou autores da moda, e só posso rir quando vejo incitações ao estudo de textos que, uma vez assimilados, supostamente deixariam os mortais em condições de debater com os luminares liberais do Digestivo. Será que os que fazem uso deste recurso jamais perceberam como isso é arrogante e como diz muito quanto à (in)capacidade de enxergar as próprias limitações?/// “Que cômoda a posição de crítico de tudo”, “As pessoas estão brincando com coisa séria”. Por favor, role o texto rumo ao alto da tela, onde está o artigo do sr. De Paola. Depois me diga se eu é que estou brincando com coisa séria e sendo crítico com relação a tudo. A não ser que a graça ou a crítica só valham para um lado.
[Sobre "Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse"]
por
Helion
5/10/2002 às
17h37
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Julio Daio Borges
Editor
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