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Segunda-feira, 21/10/2002
Comentários
Leitores

Qual Sabedoria?
Caro Alexandre, Permita-me discordar um pouco da sua visão daquilo que chama de "sabedoria oriental". Não sei se compreendi bem, mas, na sua crônica, você cita fatos e situações ocorridas na sociedade da China e da Índia, ilustrando-os como exemplos dignos da "sabedoria" do oriente. Pode ser que sua opinião ser refira apenas ao oriente atual, em caso contrário, não vejo nela muita procedência. Não é preciso adentrar muito no campo filosófico para saber que a milenar tradição religiosa e metafísica oriental deve ser entendida no seus aspecto dual,a saber: o Exotérico e o Esotérico. O caráter Exotérico seria, em poucas palavras, o lado exógeno do conhecimento, seu contorno simbólico, que é mais acessível às massas; já o caráter Esotérico, representa o verdadeiro siginficado cognoscitivo em si, compreendido apenas por aqueles poucos que se dedicam arduamente ao seu estudo. Desse modo como querer atribuir a certos eventos ocorridos nesta ou naquela cultura oriental a legitimidade para ilustrar a real sabedoria destes povos? Por isto,Alexandre, só posso entender com ironia, seus exemplos de "sabedoria oriental", bem como as comparações que faz em relação ao ocidente. Na sua linha de raciocínio, seria então possível colocarmos a Inquisição; o neocolonialimo; as 2 Guerras Mundias; a bomba atômica,etc. como sendo grandes exemplos da "sabedoria ocidental"??? Assim, entendo ser, no mínimo, equivocado querer reputar atitudes de indivíduos pseudo-sábios, ou que nada tem haver com a real sabedoria - seja ela oriental ou ocidental -, como dignas manifestações destas. Um Abraço P.S.: Autores como Carl Jung, René Guenon, Papus e H.P.Blavatsky escreveram coisas a respeito da sabedoria oriental que talvez valha a pena vc ler.

[Sobre "Matrix, ou o camarada Buda"]

por LEONARDO
21/10/2002 às
14h37

Volta o trema
Desculpem a demora, mas estava viajando. Caramba! Só recebi elogios, mesmo involuntários como o do Armínio (quem usa a palavra "enquanto" dessa maneira, quando quer xingar, elogia... Ninguém, tentando me xingar, conseguirá? É assim tão difícil? É?)Obrigado a todos (vou responder a cada um em separado, para não encher a paciência de quem lê esta página), pela leitura, e pelas palavras. Realmente a inteligência de quem me lê às vezes é maior do que a inteligência com que escrevo. Nesta página, foi assim. Ah: se a Miss Veen recomenda, e o Ruy concorda, vou por de volta o trema no nome do Noel. Num dândi, cai bem. Um abraço, e voltem sempre - Alexandre Soares.

[Sobre "Lula Já É Um Coitado"]

por Alexandre Soares
21/10/2002 às
14h01

nossa vida
Fica evidente a emoção que todos sentem em razão deste seriado, pois quem em sua vida não teve um melhor amigo, a primeira namorada, uma discussão com seus pais, grandes descobertas.....Kevin interpreta nossas vidas e mostra que às vezes as coisas não se concretizam como queremos...assim é anos incríveis, um espelho de cada um.

[Sobre "Anos Incríveis"]

por duca duarte
21/10/2002 às
12h49

Lucidez serrana
Alexandre, parece que é chegada a hora de "run for cover". Os cubanos, às vésperas da instalação da ditadura de fidel, tinham a Flórida a menos de duzentos quilômetros de distância e reconstruiram a duras penas, no sul daquele estado, uma mini-Havana, mesmo clima, mesmo mar morníssimo, mesmas palm trees... Claro, fácil é falar agora, depois de décadas de "recomeço" em uma terra que, afinal de contas, não era a deles e que não "estava no programa". Aqui no Rio conheço várias pessoas que, precavidas, já requisitaram a nacionalidade portuguesa dos avós, ou italiana (ou polonesa!!). Run for cover. Pena. Muita pena. Decididamente, não "estava no programa"... Parabéns pela bela crônica. Um abraço.

[Sobre "Matrix, ou o camarada Buda"]

por Toni
21/10/2002 às
12h35

alma vazia
Armínio, quem gosta de Noel Coward jamais poderá ter a "alma vazia". Mas, isto, pelo jeito, nunca perceberás, preocupado em dissecar os Férrez da vida e outros imbecis do momento. Claro, se este tipo de lixo te agrada, vá em frente. Vivemos num país livre e o funeral é teu mesmo. Agora, por favor, não projetes nos outros a alma vazia que é somente tua. Ao menos, se não percebes o próprio vazio ou se o percebes mal, não uses do ressentimento, que certamente nutres por aqueles que possuem na alma alguma coisa de boa e não compartilham do teu vazio, para ofendê-los.

[Sobre "Lula Já É Um Coitado"]

por Alexandre
21/10/2002 às
11h57

Brilhante artigo
Brilhante artigo sobre uma das figuras mais fantásticas e estimulantes da história. Referências super pertinentes e um apanhado geral preciso e instigante como a obra de Marcuse. Bravo !

[Sobre "O filósofo da contracultura"]

por André Pires
21/10/2002 às
10h51

Pseudo-intelectual?
Pseudo-intelectual? Nem isso. Tentativa de intelectual? Provavelmente. A elite é um estado da mente? Escritor de e-zine (sim, e-zine)metido a contra para se afirmar enquanto burguês "de espírito". Alma vazia.

[Sobre "Lula Já É Um Coitado"]

por Arminio
21/10/2002 às
10h37

Belo texto
Parabéns, Alexandre. Belo texto, como sempre. P.S.: Pra que serve a Análise Sintática?

[Sobre "Maldita Ciência"]

por Fernando
21/10/2002 às
10h00

corajosinhos
acho que os pseudo não tem coragem ao discutir assuntos que não conhecem. na verdade, eles não tem nem noção do rolo em que estão se metendo... alexandre, seus textos são sempre certeiros.

[Sobre "Falsos intelectuais"]

por Leila
20/10/2002 às
23h51

O trema do Noël
Sim, Juliana (desculpe pela intromissão), há um trema muito charmoso, mas sobre o "e". A propósito, onde é que vocês, fãs do velho Noël, estavam escondidos todo esse tempo? Abraços reiterados do Ruy.

[Sobre "Lula Já É Um Coitado"]

por Ruy
20/10/2002 às
16h57

Julio Daio Borges
Editor

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