Quarta-feira,
23/10/2002
Comentários
Leitores
O Coitado flaubertiano
Caro Alexandre, realmente você escreve muito bem! Li seu artigo e fiquei realmente tocado. Que fluidez e sutileza ao tocar num assunto tão delicado como a Política.
Pois bem - continuo aqui meditando sentado na minha almofadinha sobre seus conselhos de como me tornar um Coward, quer dizer, como me tornar elite.
Que tal encaminhar esta sugestão ao coitado do Lula que só 20 e poucos anos de luta por frívolos ideais como reforma social e distribuição de renda? E ainda dizer que isso é trabalho. Bom, se é trabalho, não sei, mas certamente não é tão interessante quanto uma gravata. Digo uma gravata certa, é claro.
E como você, meu caro Alexandre, muito bem afirmou, com extrema propriedade e a humildade de um verdadeiro líder:
"Realmente a inteligência de quem me lê às vezes é maior do que a inteligência com que escrevo."
Uma excelente observação de alguém que, quem sabe, não se tornou elite - nasceu elite, mesmo tendo nascido pobre (de espírito). Não se esforçou - apenas foi. Agora sintonize a sua mente com a dele (Lula), e pare de se chamar de elite, interessante, inteligente, culto. Sobretudo pare de se chamar de elite... Você é um coitado e não sabe...
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por
Luis Alberto Mansur
23/10/2002 à
01h05
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Êta sistema injusto!!!
É isso aí! E para complementar a idéia, gostaria de dizer àqueles que classificam o Lula como "uma vítima do sistema e por isso não pode estudar além da 5ª série e blablabla", que eu gostaria de uma beirada desse sistema que permite que um cara que só estudou até a 5ª série, foi operário de fábrica, está sem trabalhar há dez anos, e tem um patrimoniozinho na ordem de 400 ou 600 mil reais. Êta sistema injusto, hein!!!!!
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por
Ester Inês Scheffer
23/10/2002 à
00h29
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O "Valor" da Arte
Há pouco a acrescentar sobre o assunto, após o seu artigo. Muito bem escrito, Parabéns!
Resta um último questionamento: "O barquinho do Cleiton não tinha valor artístico"... Bom, até concordo com você no nível mais básico da afirmativa, mas a frase me levou a um questionamento um pouco mais profundo: O que é "valor artístico"? É mensurável por que parâmetros? E, chegando a uma abordagem até talvez comportamental: O valor artístico é intrínsico à obra de arte ou depende em que grau do contexto sócio-cultural de quem a vê?
Me parece assunto para um novo artigo! ;)
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Alexandre Lobão
22/10/2002 às
19h13
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Bravo.
A cada quinze dias, venho aqui, basicamente para ler a coluna do Alexandre. Sempre é bom ou muito bom, mas alguns trechos me dão a sensação de estar lendo o último dos clássicos.
Ando procurando seu livro "A Coisa Não-Deus". (Infelizmente não é muito fácil de achar.)
Um grande abraço e parabéns.
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por
Felipe Ortiz
22/10/2002 às
16h08
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sem comentários
Mas como? Como poderia deixar de comentar tal artigo, como? [acabei não comentando]
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por
Zé
22/10/2002 às
12h35
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Pensamento homogêneo
Agradeço os elogios. Concordo com o Dacianni quando diz que a Escola de Frankfurt não apresenta um pensamento homogeinizado. Há uma diferença muito grande, por exemplo,entre o pensamento de Adorno, essencialmente neofóbico com relação aos meios de comunicação de massa, e o de Walter Benjamim e de Marcuse. Sem dúvida a Escola de Frankfurt foi tão importante justamente por esse pensamento heterogêneo.
[Sobre "O filósofo da contracultura"]
por
Gian Danton
22/10/2002 às
12h16
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nível dos comentários
Concordo com o Heitor. Impressionante o baixo nível dos comentários mais recentes. O que está acontecendo com os leitores? Ninguém mais sabe argumentar? Nem pensar? Só ofender?! Também achei o texto profundo para quem não conhece Coward, mas eu, particularmente, gosto disto. Poder ler sobre coisas que conheço bem, sobre outras que conheço mal, sobre outras ainda que não conheço. Misturar tudo e pensar, sentir, passar a conhecer. Isto é parte do prazer de ler.
E o Alexandre tem o dom de contribuir com muitas coisas que conheço mal ou que não conheço e com muitas outras com as quais concordo totalmente. Abaixo a ditadura da feiúra, da pobreza de espírito, da auto-comiseração! Viva a beleza!
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por
Kelly
22/10/2002 às
11h01
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o artigo está excelente
A obra de Marcuse comprova que, de fato, a Escola de Frankfurt não deveria ter esse nome que supõe um pensamento homogeinizado e sim, o Círculo de Frankfurt, num livre pensar para várias direções. As referêmcias são muito boas,o artigo está excelente. Parabéns!
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Dacianni
21/10/2002 às
22h10
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Comentário
É isto que dá um site ser aberto e democrático como este: os comentários de alto nível só resistiram até o número 12, depois começaram as baixarias! Sinto-me solidário com o Alexandre pois eu mesmo já fui alvo de coisas piores aqui. Mas que continue aberto, sabemos deixar de lado o que não presta. Achei o texto excelente, embora muito profundo para quem conhece pouco Coward, como eu. Mas quanto às conclusões sobre a verdadeira elite, estou de pleno acordo e o autor mostra que está entre elas. O comentário 3, de Rogério Prado, ao descrever a diferença entre um intelectual e um idem uspiano, é de bela ironia e faz jús ao texto. Parabéns!
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por
Heitor De Paola
21/10/2002 às
20h58
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Jesus!!
Eu fiquei em dúvida se lia os comentários ou o artigo.
Li primeiramente os comentários.
Ler o artigo foi um acessório.
Enfim, a conclusão é só uma, todos precisam de uma terapia, daquelas freudiana! Jesus!!
[Sobre "Lula Já É Um Coitado"]
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LUIZ CARLOS
21/10/2002 às
19h11
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Julio Daio Borges
Editor
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