Terça-feira,
29/10/2002
Comentários
Leitores
choradeira
Quanta choradeira pelo resultado da eleição!!! Até parece um bando de maltrapilhos pregando o fim do mundo nas esquinas da cidade. Sim, foi eleito um presidente de esquerda. Sim, ele vai cometer erros e acertos. Não, ele não fala inglês, francês, espanhol, italiano e javanês como a nossa Maria Antonieta com pé na cozinha. Não, ele não vai citar Max Weber ou Hanna Arendt em seus discursos. Coisa mais rídicula e infantil essa demonização ou beatificação do futuro presidente. De um lado, petistas ingênuos acreditando que é chegado o Messias, de outro essas cassandras estridentes, viúvas do príncipe de Salinas, vaticinando o pior e salivando de satisfação. Que cansativo!!!
[Sobre "Lula: sem condições nenhuma*"]
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Claudio
29/10/2002 às
17h31
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Quanto pedantismo
Dona Adriana,
Veja isto que a senhora escreveu: "... pensei no atraso de algumas pessoas e de alguns lugares."
Quanta ignorância e preconceito contra esses nordestinos sofredores, no meio dos quais, por motivos desconhecidos, a senhora veio viver, vindo de seu São Paulo branquelo.
Esta sociedade onde a senhora vive deve tê-la recebido muitíssimo bem, como é costume desse povo, quando, por terra, em seu Mercedes, a senhora atravessou esse Brasil e veio arrotar o seu cosmopolitismo sobre a inocência dos paraibanos.
Ao menos, pela maneira correta e até humilde, como esse povo sofrido a trata e respeita, merecia ele um pouco de consideração de sua parte,até como contrapartida das atenções que a senhora recebe diariamente dos paraibanos.
Tome jeito, Dona Adriana, comporte-se como uma dama, mesmo que tenha de fazer certo esforço para consegui-lo. Pelo menos, disfarce seu pedantismo.
E aproveite sua permanência nas terras da Paraiba para aprimorar sua humildade, pois a senhora não é melhor do que o mais humilde dos paraibanos.
Retorno ao que disse antes: não beba cachaça, pois não fica bem para uma dama. Melhore o nível de seus drinques e não beba tanto.
Passe bem.
Doutor Flavio
[Sobre "Reflexões na fila"]
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Doutor Flavio
29/10/2002 às
17h22
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Só o tempo dirá
Bom dia, Julio. Você sabe, desde o tempo em que alguns textos do Digestivo eram publicadas em meu site, que acompanho e admiro seu trabalho. Há pouco tempo, fiquei embasbacado ao ler sua mini-biografia em seu site pessoal. Redação nota 10 na Fuvest, coisa e tal, notadamente um ser de inteligência superior. Deve ter, portanto, razão ao me chamar de idiota (espero estar errado, mas foi isso que concluiu meu cérebro que conseguiu não mais que um 4,5 numa federalzinha aqui do ES). Votei no Lula sim e em candidatos do PT para deputado e senador. Não tenho a ilusão de quem são seres acima de tudo, como acham muitos simpatizantes do partido. Sou realista, tenho sim um pouco de medo do governo Lula ser a catástrofe que pessoas como você profetizam, mas antes de tudo tenho esperança. Ela pode ser apenas o produto de uma jovem e inocente mente de 19 anos, prestes a se decepcionar pela escolha feita no último dia 27. Ou não. Se me permite o clichê (nunca li Nelson Rodrigues, então nem tenho condição de escolher uma citação dele para me esconder por trás): só o tempo dirá. Até pela falta de tempo (só não vale dizer que esse é um argumento de quem não tem argumento...), não vou aqui ficar "batendo boca". Cada um pensa e diz o que quer, de acordo com sua percepção das coisas. Assim, vou salvar e gravar num CD onde guardo coisas importantes, revistas a todo o momento, o seu texto. Daqui a quatro anos (ou antes, caso o "tombo" vier mesmo), enviarei ele a você, por email. Caso constate-se, após esse período, que o "analfabeto operacional" tenha feito um bom governo, espero que você tenha a decência de usar esse espaço, que acredito que ainda estará vivo e forte até lá, para admitir, feliz, que estava errado. Se estiver certo, uso o meu e-espaço (menos politizado, mas até maior que o seu), para fazer o mesmo. Estamos combinados?
[Sobre "Lula: sem condições nenhuma*"]
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Diego Sana
29/10/2002 às
10h25
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agudeza na criação
Carmen, obrigado pelo comentário. não se preocupe, me sinto extremamente à vontade com meu desdém por algumas coisas. Sabe, odeio o calor deste país. talvez, isso acabe por determinar outoras coisas. Mas você há de convir que não temos ainda nosso shakespeare, nosso Dante, nosso Picasso, nosso Joyce, nosso Thomas Mann, nosso Chopin, nosso Bach, etc. eu, particularmente, prefiro conviver com eles, por sua agudeza na criação, em detrimento de outros, menos criaivos, apenas por serem "nacionais".
jardel
[Sobre "Dados para dissecar um colunista?"]
por
jardel
29/10/2002 às
10h59
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Dou-lhe o direito.
Acho o maior barato uma pessoa ser como
o Sr. Dou-lhe o direito. Nem por isso
o mundo vai desabar.
Fique à vontade.
[Sobre "Dados para dissecar um colunista?"]
por
Carmen Gomes Simioni
29/10/2002 às
10h35
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Inutilia Truncat
No que pese o estímulo aos leitores para que procurem aumentar seus conhecimentos, seja sobre Cöward, seja sobre gravatas, o saite merece minhas congratulações. De resto, é a mesma masturbação filosófica de sempre. Aquela que não impede os chinesinhos anti-maoístas de morrerem e nem tampouco a elite de ser seqüestrada e morta pela bandidagem institucionalizada. Os coitados - estes realmente parecem fazer algo. Seja por eles mesmos, seja por outros coitados. No fim, só posso concluir que coitados são os que perdem tempo analisando e catalogando o mundo com ares de xamã incontestável ou taxonomista maníaco-depressivo. Do pouco que entendo sobre filosofia, me parece ter sido abandonado de vez o Racionalismo Instrumental da prisca Renascença. O importante agora é falar sem dizer nada.
Enquanto isso, o mundo continua girando - movido pelas forças que esse pessoal tanto se esforça pra entender, sem perceber que se arrasta por elas da mesma maneira, sem nada poder (ou querer?) fazer além de observar o próprio umbigo e dizer: "como é belo!"
Corte-se esse comentário; apague-se esse saite. No fim, é tudo uma grande inutilidade.
[Sobre "Lula Já É Um Coitado"]
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Lavros Usbeniak
29/10/2002 às
04h42
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todas as nações menos o brasil
Caro rodrigo, não há contradição nenhuma em mim. sou universalista, portanto posso escrever sobre autores de todos os países. embora tenha uma nação em particular que me atraia mais, queria poder viver em vinte delas. claro que admiro mais autores de outras nacionalidades que autores brasileiros. mas isso não impede de admirar em menor grau autores brasileiros e escreva sobre eles. mas continuo achando um horror ter nascido neste país. mas, fazer o que?
[Sobre "Dados para dissecar um colunista?"]
por
jardel
28/10/2002 às
23h12
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Qual será o remédio?
Caro Julio.
As pessoas falam que o mercado financeiro ja digeriu o Lula e quatros anos futuros serão melhores que os céticos imaginam. B
em , acredito que o mercado poderá sofrer de intoxicação alimentar. Apesar de ter sofridos algumas, creio que essa figua sataniza pelo marxistas de plantão tem uma queda pela monarquia.
( Sinceramente espero estar errado). Parabéns pelo texto e pelo espaço democrático para a discussão.
[Sobre "Lula: sem condições nenhuma*"]
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Otavio
28/10/2002 às
21h30
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Carapuça
Qual das carapuças o sr. vestiu, Doutor Flavio? A do nordestino machista ou a do nordestino que só entende a política como uma troca de favores?
[Sobre "Reflexões na fila"]
por
Adriana
28/10/2002 às
18h36
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Quem são os chinesinhos mortos
Alexandre, meu caro, eu sei muito bem que a sua frase a respeito dos chinesinhos está com a centimetragem perfeita. Só que faltou especificar algo muito significativo. A verdade é que: "cada vez que se erra a ortografia, morre um chinesinho ANTI-MAOÍSTA no alto de um pagode." Quantas perdas irreparáveis! Quantas!
[Sobre "Lula Já É Um Coitado"]
por
Dennis
28/10/2002 às
14h47
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Julio Daio Borges
Editor
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