Quarta-feira,
19/5/2010
Comentários
Leitores
Falsos apreciadores
Prezado Harry, a música do século XX não tem rejeição apenas em sociedades muito conservadoras, mas em 98% da população. Dentre os 2% restantes, 90% compõem-se de pessoas que não compreendem, não gostam, mas para passar por intelectualizados, aplaudem...
Além disso, o "cânone clássico/romântico" jamais poderá ser "desgastado", pois ele é o que move a arte desde que o mundo é mundo. A alternância entre "clássico" (forma acima de conteúdo) e "romântico" (conteúdo acima da forma) existe desde sempre, até hoje, inclusive. A música do século XX nada mais é do que uma forma "neo-clássica" de se fazer música, a partir da organização anti-natural do dodecafonismo de Shöenberg até as repetições ultra pensadas das peças de Philip Glass. Tudo é forma acima de tudo. Recentemente, alguns compositores, como parece ser o seu caso, tentaram renovar a forma, ou prescindir dela. Em todo caso, esta seria uma maneira de "re-romantizar" a música, fazendo com que o eterno ciclo "clássico/romãntico" se perpetue. Grande abraço.
[Sobre "Harry Crowl"]
por
Paulo Mauad
19/5/2010 às
16h11
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O ateísmo como religião
O livro é bom, mas peca por querer transformar o ateísmo numa espécie de religião!
E olha que eu sempre fui ateu, mas penso que a partir do momento em que um ateu defende de forma tão visceral a sua crença, ou melhor, a falta dela, o negócio fica meio esquisito.
Como ateu, não me importo em convencer os outros da "inexistência" do divino.
Me basta não acreditar.
[Sobre "Deus, um delírio, de Richard Dawkins"]
por
Roberto
19/5/2010 às
13h00
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Quando blog é melhor que livro
Fazer o próprio livro é fácil. O difícil é distribuí-lo. Se é pra não ter leitores, melhor ficar só com um blogue mesmo.
[Sobre "Publique eletronicamente ou pereça: Ken Auletta na New Yorker"]
por
Amâncio Siqueira
19/5/2010 às
11h54
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Não acredito no fim do jornal
Concordo com o comentário acima, a informação pela internet costuma ser menor que a do jornal, muitas das vezes superficial também. Sem falar nessa ausência de rumo, que gera autodirecionamento do leitor a seus interesses específicos, fazendo-o ignorar assuntos diversos que poderiam acrescentar em seu dia a dia. No entanto, creio que esse acréscimo pode levar o indivíduo a uma superdosagem de informações e perda considerável de tempo. E eu não acredito no fim do jornal, pelo menos não no Brasil, por 40, 50 anos ou mais.
[Sobre "Pra que ler jornal de papel?"]
por
Nilton Mendonça
19/5/2010 às
10h50
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É tudo muito solto
Na internet geralmente o espaço é pequeno, pois a informação é rápida, é tudo muito solto. Até podemos entender muita coisa, mas isso exige de nós uma boa bagagem cultural de informações.
[Sobre "Pra que ler jornal de papel?"]
por
Manoel Messias Perei
18/5/2010 às
02h50
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Ombudsman na Veja?
O que mesmo era mencionado sobre nazismo? Tem-se uma polícia política, que viu o que foi dito e tomou providências próprias para tal. Falou contra o regime? Execração na certa.
Se algum dia essa revista teve ou tiver um ombudsman, vai ser difícil acreditar que ele irá escrever com sinceridade...
[Sobre "Criticou a Veja? Na Abril, rua"]
por
Daniel
17/5/2010 às
08h25
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Semanais atrasadas
Não sei a "quantas andam" as dívidas das revistas semanais do Brasil, mas elas caminham para o mesmo beco: extinção. Só as especializadas sobreviverão. Notícias em jornais diários já chegam atrasadas, por causas da internet, imaginem semana... Nem é bom falar.
[Sobre "Sobre a morte da Newsweek"]
por
Manoel Amaral
15/5/2010 às
07h51
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A clareza de Freud
Julio, acho que você está equivocado quando diz: "A exemplo da diferença entre textos 'exotéricos' e 'esotéricos' na Grécia antiga, Freud não parecia muito preocupado com o público leigo e escrevia para médicos iniciados". Pelo contrário, Freud ganhou inclusive um prêmio de literatura pela qualidade de sua escrita que na grande maioria dos textos apresenta a teoria psicanalítica de maneira clara para qualquer leitor. Um abraço!
[Sobre "Freud pela Companhia das Letras"]
por
Lucas Nápoli
14/5/2010 às
21h38
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Faça você mesmo o seu livro!
Eu quero que essas explodam. Há mais de 4 anos que produzo os meus próprios e-books. Quando há necessidade, mando encadernar, em qualquer copiadora, a quantidade que me interessar e a um preço bem mais baixo que R$ 19,99 (para mais de 100 páginas ainda fica mais barato cada cópia). Agora já encontramos empresas pequenas que produzem livros equivalentes a grandes empresas e podemos encomendar a quantia desejada (30, 40, 50 ou 100 exemplares) sem nenhuma complicação. O registro na BN (Biblioteca Nacional) também ficou bem mais fácil, é só entrar no seu site e baixar os impressos. Pra quê canseira? Laguem este pessoal prá lá. Faça você mesmo o seu livro! Abraços. Manoel.
[Sobre "Publique eletronicamente ou pereça: Ken Auletta na New Yorker"]
por
Manoel Amaral
14/5/2010 às
14h31
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Desconfiança e empolgação
Julio, concordo com tudo o que você disse, mas achei que o livro parece uma colcha de retalhos no quesito análise. Muitos livros são citados e, alguns, são analisados em profundidade, sem que um critério tenha sido estabelecido. Cheguei até a pensar que o professor recortou e colou análises de seus alunos do jeito que deu. Também achei que faltou desconfiança e sobrou empolgação com as gerações 90 e 00.
[Sobre "Ficção Brasileira Contemporânea, por Karl Erik Schøllhammer"]
por
Fabiula
14/5/2010 às
12h38
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Julio Daio Borges
Editor
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