Terça-feira,
5/11/2002
Comentários
Leitores
livre e imprevisível
"Todo intelectual deve ser livre e imprevisível." (Paulo Francis)
[Sobre "Lula: sem condições nenhuma*"]
por
Julio
5/11/2002 às
09h24
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Tem muita razão
Não te culpo. Aliás também vou parar de ler este site até que parem de publicar meus textos. Meu reacionarismo é monstruoso! Revoltante! Revoltante! Na próxima coluna eu até defendo a volta da escravidão! Isso é coisa com que se brinque, meu Deus, meu Deus?
[Sobre "Lula Já É Um Coitado"]
por
Alexandre Soares
4/11/2002 às
18h58
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Coitado de você...
Como já afirmei em outro comentário nesse site, não sou patrulheira nem lulista de carteirinha, portanto minha opinião não se refere ao que vcs pensam sobre o Lula.
O que me surpreende sobretudo - e de que já desconfiava muito antes das eleições... - é como vcs, colunistas do Digestivo Cultural, são pretensiosos e falsos intelectuais. Ou melhor, intelectuaizinhos. Confundem uma boa escrita e um par de idéias e gurus (como Olavo de Carvalho, ai, ai...) com o suficiente para serem grandes pensadores e críticos. Ai, essa vossa vida de intelectuais... Essa falta total de senso crítico fazendo... crítica! Incrível! Os verdadeiros críticos devem estar de cabelo em pé com esse site...
Coitados de vocês...
E até nunca mais, porque vou procurar coisa melhor na net e fora dela para ler...
[Sobre "Lula Já É Um Coitado"]
por
Vanessa Rosa
4/11/2002 às
17h36
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Da crítica rasteira
Eduardo,
Eu concordo que Buenos Aires é uma das mais belas cidades do mundo e, talvez ao contrário de grande parte dos brasileiros, gosto muito do povo argentino e de seu país.
Mas ante as premissas e afirmações gerais mais que aleatórias e anacrônicas que recheam todo o seu texto, fiquei espantada com esse artigo.
Não acho incomôda a hipótese de a Argentina ser melhor do que o Brasil, mas acho incômodo e bastante triste ler um texto como esse num site que se pretende crítico e profundo, na medida possível do meio internet. Lamentável.
A propósito, apesar de eu sempre acessar o site e apreciar muitos textos aqui pubicados, há tantos outros - como o seu - de um reacionarismo e de um superficialismo assustadores para serem de autoria de pessoas tão jovens que querem fazer um trabalho supostamente inteligente e de substância.
Vanessa
[Sobre "Uma verdade incômoda"]
por
Vanessa Rosa
4/11/2002 às
16h58
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pior que tudo isso
Para mim, pior que tudo isso é a língua inglesa usada de maneira exagerada, principalmente por "micreiros" e economistas.
[Sobre "Sinais de Vulgaridade - Parte II"]
por
Nara
4/11/2002 às
12h07
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Linha versus cor
Quero agradecer a oportuidade, que o Jardel me dá, de acrescentar mais algumas questões essenciais:A dificuldade em conceber uma linha e uma cor usadas como mesmo elemento provém da tradicional dicotomia entre o linear (desenho)e o pictórico(cor abudante não contida pelo desenho) estabelecido por Heinrich Wolflin, em Principles of Art History (1915). venezianos e florentinos são considerados em rígidos termos de história da arte como representantes dessas polaridades em fins do século XV. Do mesmo modo, os adeptos de Poussin versus os de Rubens, no século XVII; a ruptura entre clássicos e românticos simbolizada por Ingres e Delacroix, como bem enfatizou o Jardel, acima. Alberto Beuttenmüller.
[Sobre "Matisse e Picasso, lado a lado"]
por
AlbertoBeuttenmüller
4/11/2002 às
11h40
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Quanta vulgaridade
"Válido" no sentido de razoável ou correta, como em "acho válido esse seu comentário".
"Pegar" no sentido de considerar ou pensar. "Vamos pegar o exemplo do livro".
"Encaminhamento" em vez de programa. "O encaminhamento do seminário de hoje vai ser o seguinte..."
O uso de termos que enfraquecem a veemência com que se defende uma idéia, por medo de parecer arrogante, ou de não soar relativista como todo mundo. Por exemplo: sempre dizer que "acha" alguma coisa, mesmo quando se tem certeza. "Li tudo o que encontrei sobre o assunto, e eu acho que Fulano estava mesmo certo." Ou chamar uma idéia de "proposta". "A discussão estava num impasse, quando vieram Fulano e sua proposta."
O uso do adjetivo "revolucionário" como um elogio. Ou para qualificar coisas que, afinal, não são tão "revolucionárias" assim. "Filme revolucionário". "Descoberta revolucionária". E, claro, "proposta revolucionária", que é especialmente aplicado a artistas.
"Potencial" no sentido de capacidade. Geralmente precedido do imperativo "acredite". "Acredite no seu potencial". "Vocês precisam acreditar no potencial do nosso Brasil".
"Estratosférico" para designar qualquer coisa grande ou alta. "Juros estratosféricos". "Poderes estratosféricos".
Ao leitor José Maria da Silveira: "mulher" no sentido de "cônjuge do sexo feminino" é perfeitamente recomendável. O termo é abundantemente usado no Código Civil brasileiro de 1916, redigido por Clóvis Beviláqua e Rui Barbosa, numa época em que as leis ainda eram modelos de expressão portuguesa. "Esposa", rigorosamente, é a noiva e não a mulher.
[Sobre "Sinais de Vulgaridade - Parte II"]
por
Felipe Ortiz
4/11/2002 à
00h14
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A NIVEL DE...
Pior que isso é o tal A NIVEL DE ... !
Aiiiiiiiiiiiiiii!!!!!
[Sobre "Sinais de Vulgaridade - Parte II"]
por
Eleutério Langowski
3/11/2002 às
23h22
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"estar .. fazendo"
Hummm... esta lista pode nao acabar nunca, do jeito como as coisas vao... Mas sinto um arrepio especial pelas expressoes "(fulana/o) nao se encontra" e pelo uso e abuso do anglicismo "estar .. fazendo" ('estarei fazendo sua reserva num instante", etc). e suas multiplas e igualmente deleterias variacoes ("eu estarei chamando.." "voce vai estar usando o mini-bar?" e, horror total "estar acessando". Ui!
[Sobre "Sinais de Vulgaridade - Parte II"]
por
Ana Maria Bahiana
3/11/2002 às
22h41
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Alexandre, o novo Marcelino
Caro Alexandrino,
quantos minutos seriam necessários para detectar sua vulgaridade? Ou a minha?
Pego o caso da Elis. Em um mundo em que Fafá de Belém, Joana, Ivete Sangalo são consideradas cantoras, por que a senhora do Uísque não deveria gostar de Elis, apesar do repertório em grande parte detestável? Ella também não gravou ruindades inomináveis?
O problema da língua: normalmente apresentamos a esposa pelo nome, mas há situações em que "minha esposa" é mal menor, preferível a minha senhora, patroa e o pior: "minha mulher".
Atores é jargão de sociologia, assim como agentes é jargão de economia. Em certas situações é preciso usar o termo. Global players tem um poder de síntese que jogador não tem.
Curiso, faltou em sua lista: O sujeito é neoliberal, talvez a maior marca de vulgaridade dos últimos 10 anos.
[Sobre "Sinais de Vulgaridade - Parte II"]
por
José Maria da Silvei
3/11/2002 às
15h22
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Julio Daio Borges
Editor
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