Quarta-feira,
13/11/2002
Comentários
Leitores
Homo ludens
Caro Alexandre, minha intenção não era deixá-lo chateado. Reconheço que é difícil manter o charme o tempo todo. Alguns dias estamos "charmosos", outros dias charmosos e até charmosos (!?!). Mas o importante é que estamos todos nos divertindo. Você escrevendo suas colunas, algumas pessoas (eu inclusive)lendo-as, minha vizinha ouvindo axé no último volume, a prefeita Marta Suplicy dançando ao som de música eletrônica no parque do Ibirapuera, o segurança da minha rua espancando mendigos, o FFHHCC viajando pelo mundo, meu sobrinho adolescente se masturbando em salas de sexo virtual na Internet, Lula pedindo a benção de "páiiiinho" ACM na Bahia. Enfim, cada um de nós se divertindo da maneira que sabe e/ou pode.
[Sobre "Lula Já É Um Coitado"]
por
Claudio
13/11/2002 às
07h58
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Vergonha, impotência e prisão
Voltando ao assunto "vergonha de ser brasileiro", senti essa vergonha no metrô, quando quatro norte-americanas entraram no vagão. A maneira como os brasileiros a tratavam - cedendo os seu lugares nos assentos, segurando suas bolsas com gentileza - me deixou enjoada.
Nunca vi brasileiro ser gentil e educado com brasileiro. Por que endeusar tanto outra cultura e nao valorizar um pouco a nossa?
Será que não merecemos um assento oferecido só por gentileza?
Não merecemos um pouco mais de cuidado por parte de nossos vizinhos? (mesmo sendo vizinhos temporários, os do metrô)
É por estas e outras coisas que observo (como o pessoal que ainda joga lixo pela janela do carro) que sinto vergonha de ser brasileira sim. Infelizmente. Porque essa vergonha me dá uma grande sensação de impotência e falta de liberdade.
[Sobre "Sinais de Vulgaridade - Parte II"]
por
Denise
12/11/2002 às
23h46
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Sim, sim!
Daniel, concordo completamente. E as pessoas que viram sem dar seta? As que não respondem a um bom-dia? Que entram num restaurante gritando ao celular? Que falam palavrão perto da sua mãe? Enfim - e as pessoas da espécie Homo Eurico Midandensis? Também meus antepassados gritam para mim que o duelo é uma coisa boa e devia voltar.../ E Carlos: muitíssimo obrigado. A julgar pelo número de acessos que vieram para cá via o hsjnoticias, você tem bem mais leitores do que simplesmente quatro. Parabéns pelo blog, e me avise o que aconteceu com o padre comunista...Um abraço - Alexandre.
[Sobre "Sinais de Vulgaridade - Parte II"]
por
Alexandre
12/11/2002 às
17h34
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por favor preciso de +informaç
que bom saber q além de mim exstem outras pessoas q adoram a série. peço ou melhor imploro qualquer tipo de informaçao a respeito, venda de fita, dvd, qualquer cois a respeito. por favor me mandem estas informaçoes.e vamos mandar e-mails pra bandeirantes pedindo o retorno da série.
[Sobre "Anos Incríveis"]
por
bruno
12/11/2002 às
17h39
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Aspas? Aspas?
É a primeira vez que se referem ao meu charme com aspas, Claudio. Fiquei chateado, fui me ver no espelho. Não ligo muito se me chamam de pseudo-intelectual, intelectualzinho, frívolo, fútil, reacionário, arm twister, burguês, cosmopolita, alma vazia, ou o que seja. Mas colocar aspas no meu charme é um pouco demais...Quanto aos textos "não levarem a nada" - bom, mas eu me diverti escrevendo, e algumas poucas pessoas se divertiram lendo. É mais do que o Celso Furtado conseguiu em toda a sua obra...Ah, "Hp": ouvi seu grito angustiado vindo aí da roça, mas não posso viajar pelo Brasil todo, como você sugere - se ainda não tenho dinheiro nem pra lentes de contato! E Carmen: nem é preciso dizer, volte sempre. Abraços - Alexandre Soares.
[Sobre "Lula Já É Um Coitado"]
por
Alexandre Soares
12/11/2002 às
17h08
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Saite pseudo para pseudos
É claro que este saite é feito por pseudo-intelectuais para ser consumido por outros pseudo-intelectuais. Esse é o seu maior, digamos, "charme". É tão divertido ver todos esses "articulistas" se levando a sério, emitindo "opiniões", nos regalando todo o seu fino e sofisticado "humour", pontificando sobre política, economia, gramática, cinema, literatura. Vez ou outra surgem comentários indignados que são rebatidos com fina ironia, para então serem seguidos de ataques e defesas apaixonados. Tudo enfim levando a nada. Mas, sem dúvida, uma deliciosa fonte de diversão para alguém com senso de humor pouco convencional e um tanto distorcido como eu.
[Sobre "Lula Já É Um Coitado"]
por
Claudio
12/11/2002 às
10h21
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Obrigado a todos
Obrigado rigorosamente a todos. José Pereira (#1), também acho que a língua não pode viver numa camisa de força, apenas insisto num mínimo de respeito (que hoje não existe). Toni (#2), nossos compatriotas, além de semi-analfabetos, também são um pouco surdos. Geane (#4 e #5), não fiz analogia gramatical com o inglês, apenas disse que - quando se trata de uma língua estrangeira - as pessoas se esforçam para seguir as regras (sem questionamentos). Antonio Maria (#6), você e o José Pereira (#1) perceberam o preconceito que nós, faladores criteriosos de português, às avessas sofremos. Álvaro de Carvalho (#7), claro, a leitura é o que falta; mas enquanto ela não se faz presente (como deveria), vamos corrigindo as gentes. Agradeço ao Sérgio (#8) e a todos que sugeriram aperfeiçoamentos ao texto. Um abraço cordial, Julio
[Sobre "Minha pátria é a língua portuguesa"]
por
Julio
12/11/2002 às
10h29
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Fim da elite
O texto é óbvio demais, você não diz nada de positivo, além disso parece um texto "pessoal" ou seja você diz o que é do seu interesse. Você julga o candidato a presidência, Luis Inacio LULA da Siva, sem que ele tenha si quer feito alguma coisa pelo nosso País, você acaba sendo prepotente nessa questão.
Só tenho a dizer-te que é uma pena você não acreditar que um simples operário metalurgico não possa ser presidente, ele tem tanta capacidade quanto você.
[Sobre "Lula: sem condições nenhuma*"]
por
Simone
12/11/2002 às
09h49
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Não desista
Não desista, quero dizer - e não "debita", como digitei acima.
[Sobre "Uma verdade incômoda"]
por
Eduardo
11/11/2002 às
20h19
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"Construtividade" não é aqui
Prezado Hertz,
Engula sozinho, por favor, as suas farpas totalitárias. Eu tenho todo o direito de odiar o meu país, de reclamar constantemente dele, e de continuar vivendo aqui. Durante o que nos resta de democracia, pelo menos. E não é verdade que eu o odeie - e nem que eu pretenda permanecer morando no Brasil.
Agora, se você estiver procurando "construtividade", neste ou em qualquer outro site redigido em português, desculpe-me por decepcioná-lo: vai ser difícil encontrar. Mas não debita. Continue loucamente apaixonado pelo Brasil. Só espero que ele te ofereça uma qualidade de vida inversamente proporcional ao respeito que você tem pela sua - ou, se quiser, nossa - língua portuguesa. Com meus melhores votos,
Eduardo
[Sobre "Uma verdade incômoda"]
por
Eduardo Carvalho
11/11/2002 às
20h17
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Julio Daio Borges
Editor
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