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Quinta-feira, 14/11/2002
Comentários
Leitores

Quase, quase
Ah, mas se você me tira o direito de generalizar descabidamente, metade da graça de escrever vai embora, Júlio! Está certo, os nomes que você citou - são o oposto de burros. E deve haver outros, que eu nem conheço. Ça va sans dire. Mas resta a pergunta: por quê tantos colunistas "de direita"? Como eu disse, me lembro bem que você nunca me perguntou de que lado eu era, quando me convidou para entrar - eu podia ser um trotskista picareta, da corrente Frieda Kahlo ainda por cima, for all you knew. Duvido que tenha perguntado aos outros colunistas. E no entanto a proporção de colunistas de esquerda foi sempre pequena. Qual o motivo? As pessoas de esquerda dirão que é porque há poucas pessoas de esquerda, e ponto. Isso me parece absurdo. Mas a eles parece absurdo dizer que "quase não há pessoas de esquerda que escrevam bem". No entanto, sustento o "quase"...Um abraço - Alexandre.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Alexandre Soares
14/11/2002 às
13h12

RE: REouvi Clécia Queiroz
Não deixe de escutar Emílio, de autoria de Jorge Benjor com Clécia Queiroz. Para você que mora fora de São Paulo o meio mais fácil de adquirir o disco de Patrícia Ahmaral é escrever para o e-mail [email protected], aos cuidados de Andréa, discaço, voce vai chapar, acredite. Grande Abraço. VV

[Sobre "Duas cantoras independentes"]

por VValdemar Pavan
14/11/2002 às
13h04

REouvi Clécia Queiroz
Waldemar, Em Salvador, 1999-século passado, comprei a Clécia e gostei. Tinha esquecido que tinha. Fui ouvir novamente e, com diplomacia, buda nagô, ara ketu e ossüm inaê gostei ainda mais. Adorei. Agora vou procurar a Patricia.

[Sobre "Duas cantoras independentes"]

por Gil Fernandes de Sá
14/11/2002 às
11h22

Blá, blá, blá...
Blá, blá, blá, blá... Vamos, então, destruir o mundo e construir outro do jeitinho que nós queremos. Só não sei bem oque fazer com os homens e mulheres que ainda tiverem algum resquício desta mentalidade retrógrada e reacionária, mas a gente dá um jeitinho...

[Sobre "Ideologia retrô"]

por Pablo Cabistani
14/11/2002 às
11h21

Rádios alternativas...
Rádios alternativas, quadrinhos de Alan Moore e Bob Dylan? Pra crer que isto é sabedoria só acreditando que o pai dos maconheiros da década de 60 era realmente um cara inteligente. "A nova sociedade, que surgiria das ruínas da sociedade consumista, deveria ter uma dimensão estético-erótica e, no lugar do consumismo, do conformismo, da competição, surgiriam os valores da felicidade, da paz e da beleza." Só falta embrulhar e vender por R$ 1,99 numa banquinha hippie junto com uma camiseta do Raul Seixas e com um fitinha escrita: "Solução pro mundo".

[Sobre "O filósofo da contracultura"]

por Pablo Cabistani
14/11/2002 às
11h08

Ideologia: o ópio de todos
Estimado Alexandre, como sei que este texto vai ser bastante lido, - se me dá licença - venho reparar algumas injustiças aqui cometidas. Em primeiro lugar, acho apressado generalizar toda a "inteligência", na nossa geração, como "de direita" - e, por conseqüência (o que é mais grave), toda a "burrice", mais uma vez na nossa geração, como "de esquerda". Para ficar no rol dos ex-Colunistas (já que falou no Fabio Danesi Rossi e no Rafael Azevedo), cito a Daniela Sandler e o Rafael Lima. Ambos "de esquerda" e ambos "inteligentes". E, em se tratando dos nossos atuais colegas (Colunistas), talvez você não saiba mas o Marcelo Barbão, o Lucas Rodrigues Pires e o Rodrigo Gurgel podem ser classificados como "de esquerda" (embora o último não seja exatamente da nossa geração) e também podem ser classificados como "inteligentes". Lembre-se sempre de uma frase do próprio Paulo Francis (que eu citei recentemente): "Todo intelectual deve ser livre e imprevisível". Se for "de direita" ou "de esquerda", restritiva e teimosamente, está perdido. (Sobre os blogs, você sabe o que eu penso: não são tudo isso.) Leve meu abraço e minha admiração, sempre, Julio. [P.S. - Longe de mim querer ter razão, mas eu achava que isso precisava ser dito.]

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Julio Daio Borges
14/11/2002 às
10h50

Atualidade
Não se trata de estereótipo. Nossa sociedade é mesmo machista e as tarefas domésticas ainda são responsabilidade exclusivamente das mulheres, mesmo que elas "trabalhem fora". E como somos uma sociedade contraditória, posso dizer que esse é o espelho da atualidade ou modernidade, como queira.

[Sobre "Ideologia retrô"]

por Fabio Polonio
14/11/2002 às
10h51

Percorra o caminho...
Caro Eduardo, tirando os fatos que até ontem p'ro mundo, Buenos Aires era a capital do Brasil, e que os poucos ícones da Argentina serem Maradona e seu pó, Evita e seu Papai, Astor e seu tango, Gardel e seu passado, Fito Paez e seu canto "afinadíssimo", e as Ilhas Malvinas serem disputa com a Inglaterra (chique isso, muito europeu), a Argentina nunca foi notícia maior que rodapé para o mundo. Acho que a gente tem de se sentir bem onde estamos e procurar enxergar o "belo" que está a nossa volta. Eu sugiro que vc vá morar na Argentina, aqui seria melhor do que já é p'ra se viver, afinal pra criticar algo... nada melhor que um argentino, vá e se naturalize. Por falar em democracia, a Argentina não é dos melhores e mais bonitos exemplos, e por favor não queira transformar nosso país na Argetina, a gente não precisa. Vá para a Argentina, e venha fazer turismo no Brasil, pelo que vejo, vc conhece bem pouco aqui, quem sabe vc não muda de idéia.

[Sobre "Uma verdade incômoda"]

por Rossi Filho
14/11/2002 às
09h46

Inteligente e leve!!!!!
Rodrigo: Seu texto é claro, leve, delicioso de ler. A leitura corre agradavelmente. E começar a resenha citando o Edmund Wilson sexagenário, para confirmar o EW de Hecate County, foi muito inteligente. Parabéns. Quando será que nossas editoras terão coragem para publicar mais EW? Por favor, escreva mais! Fernanda

[Sobre "Convite às memórias de um condado infernal"]

por Fernanda
14/11/2002 às
08h51

Um assunto relativo... Ou não?
Alexandre, Alexandre... Tisc, tisc... Já te falei que me tornei uma fã sua e, cá entre nós, esse texto realmente está fabuloso! Quanto às críticas (e até revoltas, me corrija se estiver errada), eu mesma já me acostumei com isso, pelo fato de que minhas idéias estão sempre na contra-mão! E acho isso interessante, porque considero o estilo uma das maiores virtudes do ser humano. Realmente, ser um "coitado" é mesmo muito relativo. Porém, enxergando por esse ângulo (o mesmo que você, quero dizer) há pessoas que nunca deixarão de ser coitadas, independendo de sua classe social e até mesmo nível cultural. Parabéns, novamente!

[Sobre "Lula Já É Um Coitado"]

por *Roberta*
13/11/2002 às
23h16

Julio Daio Borges
Editor

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