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Sábado, 16/11/2002
Comentários
Leitores

The worst are full of...
...passionate intensity.
Engraçado como os esquerdóides, do alto de suas havaianas e mesas de boteco, têm a firme convicção de que mudam o mundo. Bom, vá lá, talvez até possam ter contribuído para mudar - foram responsáveis pela instauração dos regimes mais assassinos e hipócritas da história da humanidade, espalharam a ignorância e a falta de gosto pelo mundo, além de terem eleito um torneiro mecânico analfabeto para a presidência do maior país da América Latina. Se tudo é isso é "mudar o mundo", oh Deus, prefiria tanto viver num mundo estagnado, imutável! Parabéns pela coluna, Alexandre, e obrigado pela citação, mas como diriam Wayne e Garth (!) - I'm not worthy!

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Rafael Azevedo
16/11/2002 às
05h41

You Donīt Own Me...
Uau! Eu tinha 6 anos quando lançaram o filme. Mas também adoro a trilha sonora. ;-) Gosto muito desses musicais da década de 70/80 e acho que, apesar de termos muitos filmes interessantes hoje, esses clássicos desta geração são de fato inesquecíveis. Vale à pena.

[Sobre "Dirty Dancing - Ritmo Quente"]

por Fabiana
16/11/2002 às
04h24

Não espere milagres
Não se faz um país sozinho, não se salva um país com um homem só, e quem votou no Lula ou no PT imaginando um Milagre como em conto de fadas em que o heroí salva a pátria, como nos filmes americanos, não deveria ter votado nele, e quem não votou e agora se acha no direito de "cobrar" soluções mágicas, após umas duas horas de eleição, deveria tentar pelo menos dar uma chance, senão a ele, as pessoas que estão dispostas a ajudá-lo a melhorar esse país e por que não o resto do mundo. não existe nenhum salvador que vai ser empossado na presidência em janeiro, não existe nenhuma fórmula mágica que vai acabar com todo o sofrimento humano ( e não precisa ter miséria, fome e desempregado para ter sofrimento(Dejours)), é apenas um homem que virou presidente, uma pessoa igual a ti, a mim, e a milhões de outros brasileiros. Não espere milagres, a não ser o da vontade de se mudar para melhor, mas não se pode mudar um país, enquanto as pessoas não mudarem e não esquecerem o egoísmo e não souberem perdoar, isto está além do alcance de qualquer homem.

[Sobre "Lula: sem condições nenhuma*"]

por Inge Christmann
15/11/2002 às
20h32

Eu não!
Alexandre, Embora eu tenha gostado, como sempre, de seu texto, gostaria de fazer uma ressalva: não sou de direita! Embora também não possa ser considerado como pertencente a uma esquerda petista. Na verdade, estou mais para a boa e velha acracia. Falando de Paulo Fancis, tenho ainda guardados recortes dele falando de George Orwell, um escritor que ele amava até os últimos dias e ainda deve estar amando no céu ou no inferno, onde quer que esteja. E devemos nos lembrar que George Orwell era um socialista crítico, que escreveu Revolução dos Bichos para denunciar as distorções da revolução comunista, e 1984 para nos alertar contra os sistemas autoritários, tanto de esquerda quanto de direita.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Gian Danton
15/11/2002 às
20h13

Polêmica
É incrível como o pensamento de McLuhan ainda causa polêmica. Isso é mais uma prova de sua importância. Se suas idéias não fossem importantes, as pessoas o esqueceriam. Não importa se concordamos ou discordamos de McLuhan, analisar o mundo atual sem falar nele. Aproveito para agradecer todos os que se manifestaram sobre o assunto, inclusive os que discordam de meu texto. Afinal, como diria Nelson Rodrigues, toda unanimidade é burra.

[Sobre "Megalópoles de informação"]

por Gian Danton
15/11/2002 às
20h08

Deliciosa crueldade de Francis
Quem sabe, quaquer dia desses, algum cervejólogo de pés inchados e bronzeados (metidos em sandálias pestilentas) resolva se inspirar em Madame Tussaud e fundar o "Museu de Cera Hugo Bidê"? Claro que haverá uma eficiente refrigeração, a fim de que não se derretam as estátuas de ipanemenses famosos (e do Baixo Leblon, claro!), todas feitas com cera dos ouvidos do pessoal de esquerda (coletadas e doadas nas praias, pois ninguém é de ferro). Não duvide, meu caro! Ah, que falta nos faz o Francis!Principalmente agora, nestes tempos da "Sagração do Populacho", onde tudo o que for autenticamente retrógrado, simplório e demagógico será louvado, e com mística reverência. Francis almoçaria, jantaria e defecaria esses imbecis. Foi ele, o Francis, o primeiro cronista que vi realizar impiedosos e deliciosos desmontes do "politicamente correto". Ele era cruel, sim, mas sua crueldade jamais foi vã. Ele mostrava que lixo é lixo, não adianta tentar disfarçar, dar banho de ouro, enfeitar com penachos de faisão. Lixo é lixo e o lugar de lixo é na lata de lixo! Viva Francis! Viva Mozart! A escuridão dará lugar à luz... basta ter paciência e manter a despensa sob controle. Alexandre, obrigado pela referência ao meu blog. Tentarei não decair, prometo! Abração!

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Dennis
15/11/2002 às
16h06

uma série incrível
Foi ou é, realmente, uma série incrível, quem não teve a oportunidade de assistir não saberá nunca do que tantas pessoas falam sobre este seriado. O que mais marca nesta série, é a ausência de efeitos especiais, e outros artifícios tão usados atualmente, deixando lugar a uma história que não poderia deixar de fazer tanto sucesso, a história da vida real, uma história em nos enxergamos, a simplicidade da produção, algo que dificilmente os "Enlatados" atuais conseguirão reproduzir, só nos resta a saudade e as recordações e a esperança de sempre podermos ver e algum dia mostrar para as próximas gerações um dos maiores exemplos do que a TV deveria trazer para as pessoas. Um Grande abraço a todos que assim como eu são fãs incondicionais dessa série.

[Sobre "Anos Incríveis"]

por Junior
15/11/2002 às
15h46

desculpem-me por ser tão chato
Ah, desculpem-me por ser tão chato. Mas, esqueci um pequeno detalhe. O Alexandre nunca poderia ser um trostkista da corrente de Frida Kahlo (ela mesmo abandonou o "e" de Frieda), porque a grande artista mexicana voltou ao PCM em 1948.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por marcelo
15/11/2002 às
13h26

Comentando o mundo e só
Alexandre, Apesar de não achar muito correto postar comentários inter-colunistas, vou abrir uma exceção. Principalmente porque tenho uma resposta para sua dúvida. Em primeiro lugar não acredito que vários dos "escritores e intelectuais" que pululam pela Internet possam ser considerados de direita. São mais "polemistas fáceis", que vivem da quantidade de comentários (agressivos ou bajuladores) que seus "ensaios" provocam. É mais um caso psicológico que político. É claro que eu também estou me reservando o direito de generalizar descabidamente, isso não pode ser somente um direito seu. Segundo, eu passei um pouco do ponto. Estou nos meus 30 e poucos. Mas como ainda me lembro dos meus 20 e poucos (é evidente que essa questão geracional não tem a mínima importância, mas como você a trata como essencial, vamos estudá-la), posso dizer que a abundância de "bons escritores de direita", acontece por uma verdadeira e total incompetência da própria direita. Vejamos, quando eu tinha 10 e poucos anos, estava participando ativamente da redemocratização deste país, quando tinha 20 e poucos anos construía em bairros e comunidades o Partido dos Trabalhadores, além de ajudar na retomada de sindicatos dos pelegos impostos pela ditadura. Mais no fim dos meus 20 e poucos anos, estava construindo um dos principais partidos de extrema-esquerda do mundo, o PSTU, escrevendo no seu jornal e dirigindo sua Secretaria Internacional. Por outro lado, a direita, em toda a América Latina,foi sempre incapaz de construir qualquer movimento ou partido minimamente coerente, que tivesse coragem de apresentar suas propostas à sociedade de cara aberta, criando uma base social perene. Quando a direita aparece, precisa se travestir de populista ou partir para a violência pura e simples. Por isso, para a juventude "de direita" , só restam os blogs. Ficar comentando o mundo, sem qualquer repercussão concreta, é a isto que está condenada a juventude "de direita". Quanto ao Paulo Francis, eu gostava de ler sua coluna bem no começo quando ele estava na Folha (será que essa geração de 20 e poucos sabia que ele já havia sido de esquerda e morreu debaixo de um retrato do Trotsky), mas depois que eu aprendi inglês e descobri a New Yorker, preferi ler os comentários no original.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por marcelo
15/11/2002 às
12h51

Vidiotas
Querida Cleusa: obrigado pelos parabéns. Também creio que seria saudável para os nossos pintores estudarem esses dois mestres, mas nossos artistas acreditam que a pintura já era; preferem novos meios, novas tecnologias, porque o novo passou a ser a obsessão de toda a sociedade. Infelizmente, os nossos contemporâneos já não são pintores, mas instaladores, vidioastas, alguns vidiotas. Parabéns pelo alto grau de suas leituras. AB

[Sobre "Matisse e Picasso, lado a lado"]

por AlbertoBeuttenmüller
15/11/2002 às
09h37

Julio Daio Borges
Editor

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