Sábado,
16/11/2002
Comentários
Leitores
Seus artigos são bárbaros
Sr. Alexandre.
O descobrimento: alguém me enviou o endereço do Digestivo, tenho lido sempre que preciso desinfetar as traças do meu humor. Seus artigos são bárbaros, formidáveis mesmo. Aliás, acho os "francinetes" uma graça! Gostaria de saber onde posso encontrar A Coisa não-Deu, de sua autoria. Tentei encontrar via sistema de busca, mas a lista de resultados maciçamente apresentou o endereço do Digestivo. Surgiram alguns blogs, mas nenhum deles indica em que prateleira posso encontrar o livro citado. Atenciosamente,
Ana
[Sobre "Filhos de Francis"]
por
Ana
16/11/2002 às
08h18
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The worst are full of...
...passionate intensity.
Engraçado como os esquerdóides, do alto de suas havaianas e mesas de boteco, têm a firme convicção de que mudam o mundo. Bom, vá lá, talvez até possam ter contribuído para mudar - foram responsáveis pela instauração dos regimes mais assassinos e hipócritas da história da humanidade, espalharam a ignorância e a falta de gosto pelo mundo, além de terem eleito um torneiro mecânico analfabeto para a presidência do maior país da América Latina. Se tudo é isso é "mudar o mundo", oh Deus, prefiria tanto viver num mundo estagnado, imutável!
Parabéns pela coluna, Alexandre, e obrigado pela citação, mas como diriam Wayne e Garth (!) - I'm not worthy!
[Sobre "Filhos de Francis"]
por
Rafael Azevedo
16/11/2002 às
05h41
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You Donīt Own Me...
Uau! Eu tinha 6 anos quando lançaram o filme. Mas também adoro a trilha sonora. ;-)
Gosto muito desses musicais da década de 70/80 e acho que, apesar de termos muitos filmes interessantes hoje, esses clássicos desta geração são de fato inesquecíveis.
Vale à pena.
[Sobre "Dirty Dancing - Ritmo Quente"]
por
Fabiana
16/11/2002 às
04h24
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Não espere milagres
Não se faz um país sozinho, não se salva um país com um homem só, e quem votou no Lula ou no PT imaginando um Milagre como em conto de fadas em que o heroí salva a pátria, como nos filmes americanos, não deveria ter votado nele, e quem não votou e agora se acha no direito de "cobrar" soluções mágicas, após umas duas horas de eleição, deveria tentar pelo menos dar uma chance, senão a ele, as pessoas que estão dispostas a ajudá-lo a melhorar esse país e por que não o resto do mundo. não existe nenhum salvador que vai ser empossado na presidência em janeiro, não existe nenhuma fórmula mágica que vai acabar com todo o sofrimento humano ( e não precisa ter miséria, fome e desempregado para ter sofrimento(Dejours)),
é apenas um homem que virou presidente, uma pessoa igual a ti, a mim, e a milhões de outros brasileiros.
Não espere milagres, a não ser o da vontade de se mudar para melhor, mas não se pode mudar um país, enquanto as pessoas não mudarem e não esquecerem o egoísmo e não souberem perdoar, isto está além do alcance de qualquer homem.
[Sobre "Lula: sem condições nenhuma*"]
por
Inge Christmann
15/11/2002 às
20h32
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Eu não!
Alexandre, Embora eu tenha gostado, como sempre, de seu texto, gostaria de fazer uma ressalva: não sou de direita! Embora também não possa ser considerado como pertencente a uma esquerda petista. Na verdade, estou mais para a boa e velha acracia. Falando de Paulo Fancis, tenho ainda guardados recortes dele falando de George Orwell, um escritor que ele amava até os últimos dias e ainda deve estar amando no céu ou no inferno, onde quer que esteja. E devemos nos lembrar que George Orwell era um socialista crítico, que escreveu Revolução dos Bichos para denunciar as distorções da revolução comunista, e 1984 para nos alertar contra os sistemas autoritários, tanto de esquerda quanto de direita.
[Sobre "Filhos de Francis"]
por
Gian Danton
15/11/2002 às
20h13
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Polêmica
É incrível como o pensamento de McLuhan ainda causa polêmica. Isso é mais uma prova de sua importância. Se suas idéias não fossem importantes, as pessoas o esqueceriam. Não importa se concordamos ou discordamos de McLuhan, analisar o mundo atual sem falar nele. Aproveito para agradecer todos os que se manifestaram sobre o assunto, inclusive os que discordam de meu texto. Afinal, como diria Nelson Rodrigues, toda unanimidade é burra.
[Sobre "Megalópoles de informação"]
por
Gian Danton
15/11/2002 às
20h08
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Deliciosa crueldade de Francis
Quem sabe, quaquer dia desses, algum cervejólogo de pés inchados e bronzeados (metidos em sandálias pestilentas) resolva se inspirar em Madame Tussaud e fundar o "Museu de Cera Hugo Bidê"? Claro que haverá uma eficiente refrigeração, a fim de que não se derretam as estátuas de ipanemenses famosos (e do Baixo Leblon, claro!), todas feitas com cera dos ouvidos do pessoal de esquerda (coletadas e doadas nas praias, pois ninguém é de ferro). Não duvide, meu caro! Ah, que falta nos faz o Francis!Principalmente agora, nestes tempos da "Sagração do Populacho", onde tudo o que for autenticamente retrógrado, simplório e demagógico será louvado, e com mística reverência. Francis almoçaria, jantaria e defecaria esses imbecis. Foi ele, o Francis, o primeiro cronista que vi realizar impiedosos e deliciosos desmontes do "politicamente correto". Ele era cruel, sim, mas sua crueldade jamais foi vã. Ele mostrava que lixo é lixo, não adianta tentar disfarçar, dar banho de ouro, enfeitar com penachos de faisão. Lixo é lixo e o lugar de lixo é na lata de lixo! Viva Francis! Viva Mozart! A escuridão dará lugar à luz... basta ter paciência e manter a despensa sob controle. Alexandre, obrigado pela referência ao meu blog. Tentarei não decair, prometo! Abração!
[Sobre "Filhos de Francis"]
por
Dennis
15/11/2002 às
16h06
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uma série incrível
Foi ou é, realmente, uma série incrível, quem não teve a oportunidade de assistir não saberá nunca do que tantas pessoas falam sobre este seriado. O que mais marca nesta série, é a ausência de efeitos especiais, e outros artifícios tão usados atualmente, deixando lugar a uma história que não poderia deixar de fazer tanto sucesso, a história da vida real, uma história em nos enxergamos, a simplicidade da produção, algo que dificilmente os "Enlatados" atuais conseguirão reproduzir, só nos resta a saudade e as recordações e a esperança de sempre podermos ver e algum dia mostrar para as próximas gerações um dos maiores exemplos do que a TV deveria trazer para as pessoas. Um Grande abraço a todos que assim como eu são fãs incondicionais dessa série.
[Sobre "Anos Incríveis"]
por
Junior
15/11/2002 às
15h46
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desculpem-me por ser tão chato
Ah, desculpem-me por ser tão chato. Mas, esqueci um pequeno detalhe. O Alexandre nunca poderia ser um trostkista da corrente de Frida Kahlo (ela mesmo abandonou o "e" de Frieda), porque a grande artista mexicana voltou ao PCM em 1948.
[Sobre "Filhos de Francis"]
por
marcelo
15/11/2002 às
13h26
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Comentando o mundo e só
Alexandre,
Apesar de não achar muito correto postar comentários inter-colunistas, vou abrir uma exceção. Principalmente porque tenho uma resposta para sua dúvida.
Em primeiro lugar não acredito que vários dos "escritores e intelectuais" que pululam pela Internet possam ser considerados de direita. São mais "polemistas fáceis", que vivem da quantidade de comentários (agressivos ou bajuladores) que seus "ensaios" provocam. É mais um caso psicológico que político. É claro que eu também estou me reservando o direito de generalizar descabidamente, isso não pode ser somente um direito seu.
Segundo, eu passei um pouco do ponto. Estou nos meus 30 e poucos. Mas como ainda me lembro dos meus 20 e poucos (é evidente que essa questão geracional não tem a mínima importância, mas como você a trata como essencial, vamos estudá-la), posso dizer que a abundância de "bons escritores de direita", acontece por uma verdadeira e total incompetência da própria direita.
Vejamos, quando eu tinha 10 e poucos anos, estava participando ativamente da redemocratização deste país, quando tinha 20 e poucos anos construía em bairros e comunidades o Partido dos Trabalhadores, além de ajudar na retomada de sindicatos dos pelegos impostos pela ditadura. Mais no fim dos meus 20 e poucos anos, estava construindo um dos principais partidos de extrema-esquerda do mundo, o PSTU, escrevendo no seu jornal e dirigindo sua Secretaria Internacional.
Por outro lado, a direita, em toda a América Latina,foi sempre incapaz de construir qualquer movimento ou partido minimamente coerente, que tivesse coragem de apresentar suas propostas à sociedade de cara aberta, criando uma base social perene. Quando a direita aparece, precisa se travestir de populista ou partir para a violência pura e simples. Por isso, para a juventude "de direita" , só restam os blogs. Ficar comentando o mundo, sem qualquer repercussão concreta, é a isto que está condenada a juventude "de direita".
Quanto ao Paulo Francis, eu gostava de ler sua coluna bem no começo quando ele estava na Folha (será que essa geração de 20 e poucos sabia que ele já havia sido de esquerda e morreu debaixo de um retrato do Trotsky), mas depois que eu aprendi inglês e descobri a New Yorker, preferi ler os comentários no original.
[Sobre "Filhos de Francis"]
por
marcelo
15/11/2002 às
12h51
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Julio Daio Borges
Editor
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