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Segunda-feira, 18/11/2002
Comentários
Leitores

Já perdeu a graça
Nossa, eu não vou mais postar nenhum comentário aqui. Estou com medo do Rafael. Ele é muito malvado. Na verdade, foi bastante divertido, mas acho que os egos deles já estão bastante inflados, já fiz minha parte deixando algumas crianças felizes.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por marcelo
18/11/2002 às
12h06

Ótimo!!!...
Parabéns pelo texto! Ótimo!

[Sobre "Convite às memórias de um condado infernal"]

por Sandro
18/11/2002 às
11h40

10 e poucos neurônios
Marcelo, eu "compreendi" sim os "10 e poucos anos". Só não achei engraçado, witty, ou qualquer outra coisa. Estúpido e idiota, talvez, como tudo o que já tive o desprazer de ler de você. E todo mundo que se diz esquerdista. Qualquer pessoa que passa seus 15 anos de idade entregando panfletos na praça da Sé definitivamente não bate bem da cachola.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Rafael Azevedo
18/11/2002 às
11h34

Formas de vida inferiores
Lave sua boca antes de pronunciar meu nome novamente, "irabundo" rapazola. Ele não é pro teu bico.
Ao menos algo me deixa feliz - é que adoro despertar a ira em seres inferiores, é bom ver que tenho conseguido meu intento. Protozoários do mundo inteiro, uni-vos!

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Rafael Azevedo
18/11/2002 às
11h30

Sou fã do Francis
Sou fã do Francis e, por recomendação de um amigo, dei uma olhada nesse debate e nos blogs dos "intelectuais" citados. E aí quase caí da cadeira. Veja-se, por exemplo, o blog de Rafael Azevedo e sua coleção de aberrações: para quem ia votar no Lula, Rafael Azevedo prometia "um murro nos dentes". Para os magistrados, Rafael Azevedo propõe a guilhotina (ou ainda que sejam "pendurados de ponta cabeça numa árvore"). Para resolver as divergências do "ocidente civilizado" com o oriente, Rafael Azevedo propõe uma "limpeza" étnica e mais "uma bomba nuclear em cada capital desses caras". Para quem gostou do filme "Cidade de Deus", Rafael Azevedo promete "um murro no meio da boca, e um chute entre as pernas." Para Rafael Azevedo, as pessoas "mais repulsivas" do mundo são advogados e defensores dos direitos humanos; estes são "a escória do universo" (abaixo dos neo-nazistas, por exemplo - afinal, Rafael Azevedo defende uma "limpeza" no oriente). Quanto à democracia, o pensador político Rafael Azevedo é anglófilo no seu parecer "Thank God I'm outta here!". Além disso, Rafael Azevedo é contra TODOS os advogados. Agora, naquilo que foi um debate sobre o Paulo Francis, Rafael Azevedo comete mais uma série de atos "intelectuais": Primeiro, destrata o debatedor Marcelo porque este escreve em revistas como Geek e Hacker, enaqunto "eu [Rafael Azevedo] tenho que me contentar com fatos e argumentos". Só isso já seria suficiente para situar a posição intelectual de Rafael Azevedo, pois a invocação peremptória a "fatos e argumentos" guarda um quê do ranço positivista. Depois Rafael Azevedo parte para um ataque pessoal contra um "sujeito chamado Irã", pois com um nome desses (árabe?), ele seria indigno de um debate. Ao que tudo indica, Rafael Azevedo (belo nome!) defende que só pessoas com nomes apropriados tenham direito ao debate. Num primeiro momento, devemos banir alguém chamado Irã, depois talvez devamos abolir as opiniões e os escritos de pessoas intituladas Ezra, Millôr ou ainda o pobre indiano Vikran Seth (ainda bem que eu me chamo Leonardo!). Feita a restrição ao nome de Irã (árabe?) Rafael parte para a agressão de fato, e convoca o dito cujo para um duelo (São Paulo, dezembro), quando promete-lhe "enfiar a mão na fuça". Intelectualizadíssimo, o Rafael Azevedo. Porém, apesar de tão disparatadas idéias, Rafael Azevedo é ídolo de Alexandre Soares Silva, que, aparentemente, considera-o um grande pensador. Talvez porque Rafael Azevedo seja mais furioso nas suas soluções de "limpeza", enquanto Alexandre Soares Silva sai-se com ideiazinhas irresponsáveis como as que "os fuscas e os mavericks [dos anos 70] enfeiavam mais a orla de Ipanema do que todos os prédios atuais juntos" (viva a especulação imobiliária, por ser menos nociva que os mavericks!). Então, que tal juntar admirados e admiradores numa campanha, digamos, em prol da volta da dinastia Bourbon ao trono da França, com direito a um rei que curasse escrófula? Talvez sobrasse algum viscondado para gente como Rafael Soares. Ou uma campanha pelo reconhecimento público de Torquemada? Talvez sobrasse algum cargo de inquisidor para gente como Rafael Soares, adepto de "limpezas". Ou ainda, que tal a criação de um centro para a divulgação das idéias de Adolf Hitler? Peço desculpas aos outros escritores citados nesta página se cito em demasia o nome de Rafael Azevedo. Divulgo tal nome para essas nobres ocupações, pois entendo que nelas Rafael Azevedo poderia mostrar um resumo dos seus argumentos "intelectuais", argumentos que envolvem murros nos dentes, guilhotina, limpeza étnica, bomba nuclear, chutes entre as pernas, mão na fuça e, the last but not the least, música erudita (ah, o efeito cenográfico de bombas atômicas atiradas ao som da Cavalgada das Valquírias; Rafael Azevedo é um esteta). Divulgo o nome de Rafael Azevedo pois ele tem a cabeça talhada para tanto. Uma cabeça dividida entre o Ocidente pré-Iluminismo e Munique, 1936 (música erudita, por favor!). Ou, talvez, eu esteja sendo meio genérico. Tomo o irabundo Rafael Azevedo como exemplo, por ser o exemplo mais aberrante. O mais provável é que não só a cabeça de Rafael Azevedo, mas as de todos os outros produtores de blogs citados nesta página, estejam situadas em um endereço mais específico: Rua Maranhão, em São Paulo, sede da TFP. Ou, ainda, em algum Centro Positivista. Eu, da minha parte, continuarei lendo revistas como Geek, e me preocuparei com nazistinhas agressivos e semi-alfabetizados como Rafael Azevedo, apenas para evitar que um reacionário vulgar como ele faça alguma outra coisa na vida além de redigir suas insanidades num blog.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Leonardo Marques
18/11/2002 às
11h18

Assim é a direita
Caro Rafael, faça as contas. Em 1982, eu tinha 15 anos (daí veio a brincadeira dos "10 e poucos anos" que você não compreendeu) foi a primeira eleição livre desde o começo da década de 60. Eu participei dela distribuindo santinhos e fazendo boca de urna, apesar das ameaças de repressão. Em 1984, com 17 anos, estava na praça da Sé exigindo diretas-já. Você devia ser muito criancinha para participar dessas coisas. E, mesmo agora, é incapaz de entendê-las. Quanto a suas ameaças contra o Irã, só provam o funcionamento da direita, quando acabam os argumentos, parte-se para a violência. Sempre foi assim e sempre será.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por marcelo
18/11/2002 às
10h50

Daumier e Buonaroti
Já li todos os seus artigos e achei especialmente maravilhoso este que você publicou sobre Daumier, pela aproximação que você faz com Michelangelo, um diálogo que prontamente evidencia as relações citadas em seus texto, ao meu ver, com a Batalha dos Centauros. Neste uma convulsão de corpos em luta travada e inarredável, aqui, em Daumier, um heroísmo tácito porque expresso por um povo ao se retirar de uma situação política opressora. Acho apaixonante a forma como você narra os diálogos entre as obras de arte e em especial destes dois gicantes da arte Européia.

[Sobre "Um Daumier no MASP"]

por Dalila Doring Sousa
18/11/2002 às
09h28

Raposa no galinheiro
Sabe, Julio, até que você faz um blog divertido. De vez em quando, se quebra a monótona seqüência de citações e congratulações mútuas entre os direitistas e aparece algum debate de verdade. Pelo menos entre os colunistas, não aconteceram ainda – até agora - as insinuações quanto ao que este esquerdista está fazendo no horário de trabalho, ou os insultos e ameaças ao discordante. Bem, já houve uma ameaça de soco por um rapaz que vestiu a carapuça de invertido. Quando quem não é do clube intervém, as coisas não são tão amenas. Enfim, mesquinharias típicas de direita, de uma gente que nega ser dessa posição política mas que se alvoroça histérica com qualquer crítica à mesma. Que cultiva ídolos e cita submissa suas frases de efeito. Que tem uma cultura de frases soltas, citando ditos isolados de Francis sem conhecer sua trajetória política e intelectual. Que considera Nelson Rodrigues apenas como um anti-esquerdista, ignorando o seu anticonservadorismo. Que se deleita com a última leitura indicada pelo guru e se faz de superior porque os outros supostamente a ignoram. Que repete com submissão as palavras daquele boneco de corda que você puxa e ele repete “Fórum São Paulo, Fórum São Paulo, Fórum São Paulo...”. Enfim: deve ser mesmo um complô do esquerdismo internacional para mostrar de uma vez por todas que na direita não tem gente que pensa de forma autônoma. Pelo menos nos blogs de direita, isso é artigo raro. E parabéns ao Marcelo por afrontar o Pensamento (quase) Único do Digestivo.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Helion
18/11/2002 às
09h02

Marionetes - somos todos nós?
A insatisfação é geral, em decorrência do apelo do Mundo Material. A indústria, porque é indústria, é poluente e degenera. Vaidade das vaidades, tudo é vaidade, e a verdade última transcede, pois: you can't win...

[Sobre "Marionetes"]

por Alper Tadeu
18/11/2002 às
08h54

(I've had)the time of my life
O filme foi muito show, desde a primeira vez que o vi, ele me encantou. Minha mãe sempre falava desse filme e eu ficava me perguntando, que tal filme é esse? Um dia o filme passou na TV e realmente vin que o filme era esplendoroso, fiquei boba.Se pudesse assistiria o filme todos os dias, cara é muito massa. Vale a pena assistir.

[Sobre "Dirty Dancing - Ritmo Quente"]

por Bianca
17/11/2002 às
04h57

Julio Daio Borges
Editor

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