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Terça-feira, 19/11/2002
Comentários
Leitores

o que é "direita"?
Um dos assuntos que mais apareceu nos comentários foi à discussão direita/esquerda, os direitistas sempre saem em desvantagem nessa discussão, já que quem decide o que é o que são sempre os esquerdistas. O ideal seria que no começo da discussão fosse definido o que é direita, já que esquerda já tem seu significado bem conhecido, ou pelo menos nunca vi ninguém discordar da definição de esquerda... Se direita é sinônimo de liberalismo, que seja dito logo, já que depois de dito isso não se pode mais falar em "ditaduras de direita", pois uma ditadura nunca poderia ser liberal. E ainda seria praticamente impossível apontar algum governo atual "de direita"... Se direita é alguma outra coisa que não liberal, então que se defina exatamente o que é essa coisa, para que depois o "direitista" possa verificar se essa definição está de acordo com o que ele "é". A maior vantagem dos esquerdistas está exatamente em não definir quem é quem no começo, e depois ele lista varias coisas do seu lado, e outras no "lado oposto", e assim ele consegue relacionar coisas que sem essa listagem inicial não fariam sentido - como ditadura e liberalismo. Alguns comentários criticaram a atitude de "não assumir o que realmente é", particularmente acho que essa atitude é a mais correta possível: "eu sou o que sou e se quiser inventar um nome para o que sou coloque o meu nome". Eu me considero direitista, apenas por estar do lado oposto da esquerda, acredito no indivíduo, e acho que todos são diferentes entre si e sendo assim qualquer discurso coletivista e "igualitário" perde o sentido, também acho que a única coisa que difere o ser humano dos animais "irracionais" (não que todos seres humanos sejam racionais) é exatamente a sua individualidade. Sou liberal? Acredito que sim, ainda tenho muito o que estudar sobre o assunto, mas se tem uma coisa que com certeza vou demorar para encontrar é um significado ruim para a palavra "liberdade".

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Giovani MacDonald
19/11/2002 à
00h53

Epa, opa
Epa, epa. Nenhuma conotação gay na cabecinha que dói em mim. Achei melhor explicar. Abraços - Alexandre.

[Sobre "Sinais de Vulgaridade - Parte II"]

por Alexandre
18/11/2002 às
23h18

Exatamente
Exato! E sabe o que é ainda pior? Quando colocam "cabeça" no diminutivo: "ela tem uma cabecinha tão boa...", etc. Não é? Obrigado pela visita, Marcia. Pensava que essas coisas só doíam em mim. E você também, Denise! Voltem sempre.

[Sobre "Sinais de Vulgaridade - Parte II"]

por Alexandre
18/11/2002 às
23h12

Vulgaridade estimulante
Caro Alexandre, não contive minha alegria ao ver a seqüência da primeira lista, que já havia sido um "estabelecimento" em termos de vulgaridade. Excelente. Só gostaria de acrescentar algo que me dá calafrios que é o fato de tratarem a cabeça como uma entidade à parte para elogiar alguém, como "fulano tem a cabeça boa", "fulano tem a cabeça excelente", ou melhor ainda... "ele tem uma puta cabeça"... o que é isso? Vida longa à sua lista!

[Sobre "Sinais de Vulgaridade - Parte II"]

por Marcia Espinosa
18/11/2002 às
22h29

furibundo desbunde
Alexandre, já percebeu como o Hélion quer sempre ter a última palavra? Qual é a desse cara? Deve ser uma característica típica de quem venera Castro, Che Guevara, Hugo Chávez... essa ânsia por calar a boca dos oponentes, e sempre poder encerrar a discussão. O mais engraçado é que ele diz nos odiar, e desprezar o que escrevemos, mas não sai de nossas colunas! Que fizemos para merecer tanta fidelidade dessa figura?
Agora duro mesmo é saber que um cara desse é pago com o nosso dinheiro.. pagamos um sujeito desses para desinformar dezenas de alunos por ano, enchendo-lhes de sub-propaganda marxista e ensinando-lhes a usar palavras como "furibundo" (deve ter acabado de aprendê-la no dicionário, eis o porquê da insistência). Com certeza meu dinheiro poderia ser melhor aproveitado se eu o jogasse no lixo. Mas fazer o quê, universidade pública no Brasil é refúgio de gente assim. Emprego mole, mole, pra gente que às 3 da tarde já tá tomando chopinho na beira da praia.
Quanto ao inglês de lanchonete... que diabos isso quer dizer? A expressão é muito, muito fraquinha. E, sinceramente, associar lanchonete com inglês é coisa do século passado, digna da cartilha do Mao Tsé-Tung. Será que você é um daqueles nacionalistas fervorosos que apedreja McDonald's, e quer traduzir o nome dos sanduíches? Ou preferia que as citações fossem en español, la lengua del comandante? Russo ou chinês, quem sabe? Talvez coreano? No dialeto da Coréia do Norte, bem entendido...

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Rafael Azevedo
18/11/2002 às
19h50

Fui redundante...
Ops. Fui redundante em meu comentário acima. Assino embaixo de tudo que o sr. Sidney Vida (#26) escreveu.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Pablo Cabistani
18/11/2002 às
19h01

Colisões gramaticais
Menina Olga, "batida dolorosa" parece uma ótima expressão para descrever seu encontro com a língua portuguesa (se é que você realmente trombou com ela algum dia). Certamente, foi uma colisão traumática. Só isso pode explicar o fato de você não acertar uma só concordância ("bando de burguêses metido" etc.) e desconhecer regras básicas de pontuação e acentuação. Volte a gritar nas ruas, com a boca cheia do seu "popular" sanduíche de mortadela, porque ler e escrever é tarefa muito além da sua capacidade intelectual. Abraços da Isabel.

[Sobre "Lula Já É Um Coitado"]

por Isabel
18/11/2002 às
19h26

Levar a sério..
Ai, que gente sem-graça. Um texto tão sincero que provoca reações tão bobinhas. Do "eu não sou direita" até o "ser esquerda é bom e inteligente" fechando no "Stálin era stalinista e não comunista" não faltou nenhum lugar-comum político nas mensagens postadas. Pois segue o meu comentário. Ótimo texto. Acho o falecido Paulo Francis genial, Olavo também e eu gosto de vários blogs citados. PS.: Deus é bem legal. Fez o mundo e depois mandou seu filho pra avisar-nos que tem uma eternidade nos esperando. Quem se leva a sério demais neste mundo esqueceu do outro.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Pablo Cabistani
18/11/2002 às
18h27

sensacional, rachei o bico
Boa, sensacional, rachei o bico com o fla-flu fascistinhas frouxolinos X sanguinários comunistas sem deus. Eu, como alguém aí, também votava no PT e lia o Francis! Não sabia o quando me auto-enganava! Obrigado e continuem sempre assim rapazes!

[Sobre "Filhos de Francis"]

por André Forastieri
18/11/2002 às
18h17

Obrigado, voltem sempre...
Muito obrigado a todos, independentemente de me detestarem ou me amarem ou de assumirem uma atitude de fanática e apaixonada indiferença a mim. Tenho a vaga impressão de que o problema de quem está certo, a esquerda ou a direita ou nenhuma das duas, não será resolvido exatamente no fórum do Digestivo. Ms quem sabe? Continuem tentando. A mim só me dá prazer – mas me parece que desvia a atenção do que mais importa, que é avisar a todos (e em especial à Ana) que o meu livro “A Coisa Não-Deus” pode ser comprado aqui, na Saraiva virtual (onde também existe a informação, muito útil aos planejadores do Plano contra a Fome, de que o meu livro não é comestível – confiram, por favor). Com tantos amigos novos que fiz com este texto, estou confiante que a edição vai esgotar! Corram! Corram! Você também, Helion! Abraços a todos, e voltem sempre. (Menos o Irã. Tolerância social tem limites, por Júpiter!)

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Alexandre Soares
18/11/2002 às
17h31

Julio Daio Borges
Editor

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