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Quinta-feira, 21/11/2002
Comentários
Leitores

Mais vulgaridades
Pessoas que dizem não ter tempo para ler, mas passam horas em academias de ginástica "malhando". O verbo malhar, que, apesar do Aurélio citá-lo como gíria para mim continua significando espancar. Há outra definição para malhar que é o fato de juntar o gado para pastar num canto do cercado. Talvez seja por isso... Pessoas que levam a babá para cuidar das crianças no restaurante aos domingos. Ora, domingo é dia de folga! E se a coitada foi "convidada" a almoçar com a família, por que tem de estar devidamente uniformizada? Com certeza ela preferiria estar correndo atrás dos filhos dela na casa dela. Será que é tão insuportável assim cuidar dos próprios filhos pelo menos aos domingos? É difícil falar em vulgaridade sem abranger a falta de educação e o mau gosto. Ou talvez tudo isso seja besteira. E para terminar no "bom tom" da coluna, vou ser bem vulgar e fazer uma citação: "Nós deveríamos guardar as cores da vida, mas nunca nos lembrarmos dos detalhes. Os detalhes são sempre vulgares"* Oscar Wilde Abraços *Não sei se a tradução é exatamente essa.

[Sobre "Sinais de Vulgaridade - Parte II"]

por Marcia Espinosa
21/11/2002 às
22h59

Interessante texto
Interessante texto. Mas se Matisse não criou algo tão inovador quanto o cubismo, me parece que foi mais honesto ao longo da carreira, enquanto Picasso montou uma linha de produção e fez muitas coisas descartáveis.

[Sobre "Matisse e Picasso, lado a lado"]

por Ana Couto
21/11/2002 às
22h46

SOC, POW, PUFT...
Esses comentários estão me lembrando um daqueles filmes do "Batman"... Alexandre, eu te disse que preferia nem me "meter" nessa confusão generalizada que viraram os comentários do seu texto, mas não deu... Crianças, pra quê tanto ódio em seus coraçõezinhos?! E Alê... Me esclareça novamente: Sobre o quê é exatamente esse texto mesmo? Sobre política? Sobre a Língüa Portuguesa? Sobre o caso Suzane? ... Julgando pelos comentários, parece que é sobre tudo, menos Blogs! Parabéns, parece que gerar polêmica é o seu forte! Grande "smack" para você.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por *Roberta*
21/11/2002 às
18h11

errata
Ok, escrevi equuos em vez de equus. Meu latim e meu português andam péssimos. Mas diabos, no paraíso só falamos em francês!

[Sobre "Filhos de Francis"]

por F. A. Hayek
21/11/2002 às
10h42

equuos asinus
Como sou austríaco, ainda não domino suficientemente bem o português e me atrapalho com as crases. Mas reconheço um jumento pelo seu relincho e não tenho dúvidas de que o Helião é da ordem dos perissodáctilos - opinião, aliás, compartilhada por Paulo Francis. Ontem mesmo jantei com ele - com o Paulo Francis, não com o Equuos asinus - e ele comentou: "E eu lá me preocupo com crases! Me preocupo com idéias, e se você, meu bom Hayek, tem crases demais, o Helião tem idéias de menos". Disse que gostaria de fazer como o McLuhan naquele filme do Woody Allen: surgir do nada para dizer que o Helião não entende patavinas da obra dele e que o Alexandre e o Rafael estão corretos. Mas nesta semana Mozart está promovendo uma série de concertos em homenagem a Haydn e Paulo Francis não poderá descer ao mundo dos que se consideram, talvez ironicamente, vivos.
Lamento que Equuos asinus, Irã dã e Marcelo Brabão se recusem a discutir idéias, preferindo insultos e acusações. Cá estou, disposto a abandonar por alguns minutos o paraíso e discutir socialismo e liberalismo com estes nobres "companheiros" (discussão já abandonada nos lugares civilizados, mas enfim, o Brasil está sempre atrasado).

[Sobre "Filhos de Francis"]

por F. A. Hayek
21/11/2002 às
10h04

maioria de esquerda?
Alexandre, já que a concórdia e os bons sentimentos prometem se instalar, aproveito para responder ao Felipe (m. 56) que jamais sugeri a saída de ninguém daqui, como ele verá caso leia minha mensagem com atenção e um mínimo de acuidade. Ao contrário da afirmação dele, também não pedi a sua cabeça (o que seria de péssimo gosto). Inclusive acho que as suas mensagens estão, pelo humor, quilômetros além de certos ataques pessoais aqui ocorridos. Também acho que você observou, em seu artigo, as filiações dos direitistas de uma forma que nenhum deles ousara até agora. Discordo da sua valoração de direita e esquerda, mas te aplaudo pela coragem. Sim: a sua contabilidade de uma maioria de posts por esquerdistas furiosos está capenga: contei no máximo 29 mensagens que poderiam ser enquadradas na esquerda. E conheço o blog do Rafael Lima, sim. Como conheço muitos outros. Mas não os organizo nas minhas preferências como “direita” ou “esquerda”. Aliás, ao contrário do que foi afirmado, a polêmica ideológica entre essas duas tendências quase nunca tem sido iniciada, no Digestivo, pela esquerda. Basta ler e comprovar.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Helion
21/11/2002 às
06h56

Programa de Vida
Sou fã incondicional do seriado, mas fico feliz em saber que não é privilégio meu, e sim de todos os que o assistiram. Mesmo com a diferença de cultura existente entre nós e os americanos. Compreendemos que o jovem é jovem em qualquer lugar. Não entendeo o porque da Bandeirantes colocar tanta besteira no ar e tirar o nosso "Anos Incíveis", logo esse que tantas alegrias nos trouxe, lamentável! Aos que gravaram todos os capítulos(ou quase todos), coloquem num cd e vendam para os amigos, e ainda dá pra ganhar uma graninha... Um abraços a todos...

[Sobre "Anos Incríveis"]

por Jorge Nei
21/11/2002 às
02h58

Passada a tempestade...
Bom, mas é impossível não ter amigos petistas. Pelo simples fato de que hoje todo mundo é petista. Todo mundo. Saia na rua, jogue um tijolo ao longe, e certamente atingirá alguém com uma estrela vermelha na lapela. Sei disso porque vivo repetindo essa experiência, é divertido. Só uma vez atingi alguém que tinha votado no Serra e, juro, pedi desculpas. É claro que eu tenho amigos petistas! São inteligentes, sim. Mas a esquerda, mesmo quando é inteligente, é inteligente de uma maneira burra. Esse é o problema... Por exemplo: passada a tempestade que foi este fórum - limpo o sangue, arrumadas as cadeiras - depois de quase setenta comentários, na maioria de gente de esquerda, furiosos, xingando, tremendo, justificando os crimes de Stálin, ou simplesmente rindo com um sinistro som de pato (mens. 21) - constato, um tanto embaraçado, que ninguém me citou um único blog bom de esquerda. Nenhum. E esse era o assunto central do texto. Todos aceitaram a minha afirmação exagerada de que não há blogs bons de esquerda. Até o Marcelo aceitou isso e simplesmente tentou explicar o motivo. Todos aceitaram isso como verdade indiscutível. Aceitaram com exagerada passividade, até. Pedi que me citassem um bom blog de esquerda, e todos desconversaram, falaram de Hitler, de invertidos, da NAFTA, e até do crime da Suzane Richthofen - mas ninguém respondeu ao meu desafio. Ora, já que ninguém fez isso, faço eu: há pelo menos este blog de esquerda, que é bom. Não é vergonhoso que vocês dependam da minha generosidade em apontar esse blog? Por que motivo vocês aceitaram tão rapidamente que não há blogs bons de esquerda? Vocês não lêem esses blogs, porque mal sabem ligar um computador -ou sabem, bem lá no fundo - até por experiência em fóruns do Digestivo - que quase todo mundo que escreve bem é anti-Lula? E qual seria o motivo disso? O Marcelo (mens. 5) parece querer dizer que há bons escritores "de direita" porque eles não conseguiram fundar um partido, nem se elegeram deputados federais. Pelo menos foi isso que eu entendi. Mas acho mais fácil acreditar que a esquerda é burra. Abraços a todos (mais uma vez, menos ao Irã Dudeque), Alexandre Soares.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Alexandre Soares
21/11/2002 às
02h34

El bigodón
Alexandre, lamento que eu esteja a povoar seus pesadelos, bigodudo e de capa preta. Prometo melhorar. Mas, enfim, estamos voltando ao tema do seu artigo. As diversas opiniões do Francis sobre Roberto Campos existiram, não podem ser renegadas. Ele mudou de opinião sobre o economista porque era mesmo alguém com abertura para tal. Não defendo qual o “verdadeiro” ou o “falso” Francis. Digo apenas que quem tem opinião servil sobre um determinado autor jamais poderá fazer uma autocrítica honesta. E o Francis não era um cara servil: admirava Trotsky como crítico, não como guru. Depois passou a admirar os liberais. Também não era intolerante: gostava de provocar sobre os “petelhos” mas tinha amigos nessa condição. Se achasse mesmo que não tomavam banho não conviveria com eles de jeito nenhum. A sugestão para ler a autobiografia do Francis - na qual ele já critica a esquerda - é justamente uma sugestão para se fugir das frases isoladas. E enfim: ainda bem que um pouco de humor aparece numa discussão tão marcada por simplismos e xingamentos.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Helion
21/11/2002 às
02h29

Auf Wiedersehen!
Digestivo Cultural, Auf Wiedersehen!

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Dennis
21/11/2002 à
00h56

Julio Daio Borges
Editor

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