Sábado,
30/11/2002
Comentários
Leitores
À saudável irreverência
Um trecho de um dos comentários de leitores ao último bem humorado ensaio de Alexandre Soares Silva insinua a existência de uma necessária conexão do tipo causa-e- efeito entre o nível de escolaridade (dita) superior de uma pessoa e sua capacidade de avaliar a qualidade de um texto literário.Existe, entretanto,entre nós brasileiros a seguinte realidade( melancólica): se o ensino secundário fosse entre nós o que deveria ser(e que já foi no passado),e não mera ponte para o vestibular (aquilo em que acabaram por transformá-lo), um bom aluno do segundo grau poderia dar com mais segurança, com mais acerto, seus palpites de aprendiz de crítico. Diploma de ensino superior o velho e bom Machado nunca teve...E, mais uma vez,parabéns à saudável irreverência do Alexandre !
[Sobre "Polêmicas"]
por
Roberto M. Filho
30/11/2002 às
08h58
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Palpiteiros
Ih, o Jorge e já escreveu nos comentários dos textos como Alcion Magalhães.
Sobre os comentaristas profissinais, essa é a profissão do brasileiro de macroeconômia a vida do vizinho,ele dá palpite em tudo, menos da vida dele. Infelizmente em qualquer lugar haverá um crítico de meia tijela para falar, Eu ia fazer bem melhor.
Abraços Otávio
[Sobre "Polêmicas"]
por
Otávio
29/11/2002 às
21h09
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Cinco em um
Absurdo pôr os comentários todos no mais baixo patamar sem dar maiores esclarecimentos, descartando por esse expediente qualquer debate posível. E quer esse despotazinha da internet comparar-se a Oscar Wilde?
Pronto, as cinco, uma para cada oração. Um abraço!
[Sobre "Polêmicas"]
por
Guilherme Quandt
29/11/2002 às
15h04
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Dirigentes do Futuro
Li uma entrevista de Grady Brooch ( ~ele é o cientista chefe da Rational Software) p/ a CHIPīS magazine, onde ele aborda o desenvolvimento do CMM(Capability Maturity Model) e seu acoplamento/rendimento financeiro, com interatividade de ritmo programado, fazendo correções inteligentes a meio curso, informando ao usuario fatos que ele não teria como saber sem perguntar.
Este homen quetem uma biblioteca escrita de + de 6000 volumes, sendo + de 2000 sobre software, subscreve e lê mais de 20 revistas tecnicas, toca a harpa celta como hobby, e lê num dia de folga 2 livros por dia, sobre os + diversos assuntos. É apreciador de biografias, filosofia e religião.
Nossso futuro está nas mãos de gente como êle, graças a Deus.
[Sobre "Vamos ser dominados pelas máquinas?"]
por
Cylene Dantas da Gam
29/11/2002 às
14h59
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Pára o mundo, eu quero descer!
Sim, concordo plenamente com a liberdade de expressão, mas há um porém: Tais textos estão aí, na Internet, ao alcance de todos, mas acredito que nem todos tenham argumentos para criticá-los! O que acontece é que muita gente não tem sequer conhecimento do assunto para comentar o que quer que seja, então o resultado disso se torna algo engraçado ou até mesmo, uma contradição. Assim como um médico pode não saber o que é "Template", um Webdesigner pode não saber o que é "Cateterismo"... Ninguém nesse mundo é dono de todo o saber, então o que devemos fazer é opinar somente sobre aquilo que conhecemos. E em relação ao assunto em discussão, duvido que um jornalista saiba menos que um molequinho de Mogi das Cruzes, que baseia sua vida em conversas "recheadas" de gírias que, talvez, nem ele mesmo saiba o que significam. Então, como já dizia um velho sábio: "Se tens algo a dizer, digas! Se não sabes o que dizer, cala-te!". Abraços a todos.
[Sobre "Polêmicas"]
por
*Roberta*
29/11/2002 às
14h37
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Atenção: o Adrian é Colunista
Amigos, só uma coisa antes de continuar: o Adrian Leverkuhn não é um apenas Leitor mas, sim, Colunista do Digestivo Cultural. Abraços a todos, Julio
[Sobre "A teoria do caos"]
por
Julio Daio Borges
29/11/2002 às
14h35
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Comentários Gerais
Caro Júlio, há tempos não vejo um asunto tão empolgante neste Digestivo (o último foi sobre ter ou não ter cultura) e acho que o espaço dos comentários é para que leitores como o Adrian ajude a difundir mais ainda o tema. Adrian li o livro indicado, um dos primeiros e um dos poucos em português. Acho que o tema da Teoria dos Caos serve para nos provocar sobre um assunto não tocado diretamente no artigo do Jíulio: a nossa ansiedade religiosa de compreender os mistérios da vida e do universo. Até que ponto uma maior certeza no determinismo (ou não), nos aplacaria a alma? Abraços a todos e Júlio, mais uma vez parabéns pela decisão, com o site e com o seus textos e colaboradores, de fazer uma diferença! Os "i"s trocados pelos "e"s podem ser vistos como os pequenos acidentes da ciência na busca de vacinas e remédios para os males da humanidade, que nesse caso, seria o da ignorância.
[Sobre "A teoria do caos"]
por
Bernardo Carvalho
29/11/2002 às
10h27
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Literatura de almanaque
Caro Alexandre:
Numa cultura subdesenvolvida como a nossa você espera que comentários elogiosos sejam a ordem do dia no D.C.?
Ser contestado por um sujeito vagamente desequilibrado? Afinal apenas pessoas ditas "normais" poderiam comentar um texto? Virginia Woolf era bipolar, Machado de Assis era epilético, John Nash é esquizofrênico...e por aí vai...
Se você espera que tudo ocorra de maneira ordenada e só uma elite leia o que está sendo escrito, você está sendo pedante.
Isto jamais vai ocorrer em nenhum lugar do mundo.
Na maioria dos casos, estamos lidando com cabeças muito diferentes. Nem todos têm acesso ao ensino superior no nosso país. Será que só estes devem opinar?
O autor da coluna não precisa ficar arrasado por que alguém criticou o que ele escreveu de maneira ignorante. Se ele sabe do que está falando, não há por quê.
Os comentários dos leitores, só servem para que estes mesmos aprendam da visão dos leigos.
Uma pessoa abalizada na arte de escrever, certamente não vai tremer diante de um molequinho de Mogi das Cruzes ou um desequilibrado do Baixo Leblon.
O problema todo está no ego.
Quando alguém é recrutado para ser colunista, é por que ele está preparado para escrever do que ele sabe, caso contrário não o estaria fazendo.
E comentários esdrúxulos, de egos inflados, certamente serão linhas a serem toleradas, mas nunca levadas a sério por um bom jornalista, ou leitor atento.
"O medíocre discute pessoas.
O comum discute fatos
O sábio discute idéias." Provérbio Chinês
[Sobre "Polêmicas"]
por
Jorge
29/11/2002 às
08h23
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J.Torres García
Caro Alberto, te envío lo que J.Torres García opinaba sobre sus contemporáneos,Picasso y Matisse, escritos en su libro "Universalismo Constructivo". PICASSO - ..."A Picasso jamás le ha gustado ir solo, prefiere ir en compañía. Así tenemos a Picasso-Toulouse-Lautrec,Picasso PuvisdeChavannes, Picasso-Ingres,Picasso-Steinlen, Picasso-impresionista,Picasso-Cézanne, Picasso-Miró,...o salvaje de Oceanía ...o lo primero que encuentra.Pues él dice: "yo no busco encuentro..." "Pero es el caso que, al imitar, lo hacía mejor que los otros, los superaba, de ahí en gran parte su éxito"..."Pero hay que reconocer y ser justos ,que es todo un pintor y que ha contribuido y grandemente a sacar la pintura del mal camino..." "Picasso debe quedar como el punto de arranque de una nueva plástica.." (Agosto 1936). MATISSE - ..."es de un atrevimiento extraordinario. Delante del modelo hace los más soberbios arabescos juntando lo próximo a lo lejano; y, sin quitar espacio, todo diríase en un solo plano: la tela sobre la cual pinta. Levemente decorativo,siempre se detiene a tiempo. Y cuanta luz ! y cuanta sensibilidade en esa fragil pintura,y qué encanto el color, siempre en fresco tono ajustado ! . Pintor siempre pintor, enamorado de la realidad por ser pintor, su sabia habilidad lo lleva al derroche de todas las posibilidades de la paleta." (Mayo 1936)
[Sobre "Matisse e Picasso, lado a lado"]
por
Nino Patrone
29/11/2002 às
09h15
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Bálsamo verdadeiro
Caro Celso Brasil (#10), na verdade, "bálsamo" foi a sua mensagem. No fundo, eu sabia que os poetas iriam me entender! Confesso que a luta pelo "minimamente bom" português já é antiga. Tenho aqui, inclusive, um texto de alguns anos atrás. Leia e depois me diga o que achou. Abraços, escreva sempre, Julio
[Sobre "Minha pátria é a língua portuguesa"]
por
Julio Daio Borges
29/11/2002 às
08h45
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Julio Daio Borges
Editor
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