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Sábado, 30/11/2002
Comentários
Leitores

Desastrosos casos Virtuais
Gostei muitíssimo do tema da meteria. Sou advogada no RS e pretensa escritora e poetisa. Estou terminando dois livros: um, sobre este tema (amores virtuais, com conotações jurídicas); outro, fatos verídicos forenses (erros judiciais), já praticamente concluído. Ocorre, que até em meu escritório já veio parar casos desastrosos, provenientes de net. Uma mulher chegou a vender imóveis para ir para o exterior, encontrar-se com o seu suposto "amado". Como a vida real é diferente da vida virtual, foi um desastre. Agora, ela deseja entrar com uma ação pelos danos sofridos, a fim de ressarcir-se dos prejuízos. Como há provas suficientes, acredito que a ação terá êxito. Mas, como no Brasil, o judiciário caminha à passos de tartaruga, independente da vontade de nós profissionais, levará alguns anos. Ainda mais, em se tratando de a pessoa com quem manteve contato, ser do exterior. Como Alice Sampaio bem referiu, as mulheres devem aprender a ser menos ingênuas, e ver a vida como ela é, já que, a maioria que caem nessas armadilhas de "amores virtuais", são elas. O inacreditável, é que algumas gostam de sofrer! São verdadeiras masoquistas! Nunca aprendem e, ainda, ficam enfurecidas com quem as quer ajudar, alertando-as. Gostam de "mentiras piedosas", disfarçadas de "gentilezas"; as tais falsas cumplicidades... Falando em coisas virtuais, é inacreditável, como há galãs de plantão, na internet! Até comigo quase aconteceu! Somente o Príncipe, com lábia mais que considerável, não logrou êxito, porque sou muito desconfiada E/OU cuidadosa. Nunca acreditei em "Contos de Fadas". Em pouco tempo, pelas entrelinhas do que colocam, percebo quem é a pessoa. Quando começam com: "...te adoro, vc é a mulher que eu sonhava para me completar; vc é linda, profissionalmente sou muito bem sucedido, etc...", podem acreditar que há muito de errado! Um homem não feio e ainda tão bem sucedido profissionalmente, com certeza, não estaria sozinho! Não sou incrédula, apenas realista. Sou pisciana, quem sabe por isso, escorregadia. Parabéns Julio pelo tema e Alice Sampaio pelo livro. Um abraço, Advocata

[Sobre "A internet e o amor virtual"]

por Advocata
30/11/2002 às
11h27

Polêmicas
Rio, 30/nov/02-Um adendo muito necessário. Em que pese minha admiração pelos escritos do Alexandre, incluindo neles o "Polêmicas" ( a que me referi na mensagem anterior), eu seria um triste covarde se deixasse de registrar uma certa restrição bastante séria ao texto mais recente: é a que se refere ao uso, feito pelo ensaísta em certo trecho do "Polêmicas",de um nome que para mim é intocável, e o autor sabe qual é.Sinto muito amigo, mas, como diziam os antigos: "Amicus Plato, magis véritas" ...

[Sobre "Polêmicas"]

por Roberto M. Filho
30/11/2002 às
11h10

À saudável irreverência
Um trecho de um dos comentários de leitores ao último bem humorado ensaio de Alexandre Soares Silva insinua a existência de uma necessária conexão do tipo causa-e- efeito entre o nível de escolaridade (dita) superior de uma pessoa e sua capacidade de avaliar a qualidade de um texto literário.Existe, entretanto,entre nós brasileiros a seguinte realidade( melancólica): se o ensino secundário fosse entre nós o que deveria ser(e que já foi no passado),e não mera ponte para o vestibular (aquilo em que acabaram por transformá-lo), um bom aluno do segundo grau poderia dar com mais segurança, com mais acerto, seus palpites de aprendiz de crítico. Diploma de ensino superior o velho e bom Machado nunca teve...E, mais uma vez,parabéns à saudável irreverência do Alexandre !

[Sobre "Polêmicas"]

por Roberto M. Filho
30/11/2002 às
08h58

Palpiteiros
Ih, o Jorge e já escreveu nos comentários dos textos como Alcion Magalhães. Sobre os comentaristas profissinais, essa é a profissão do brasileiro de macroeconômia a vida do vizinho,ele dá palpite em tudo, menos da vida dele. Infelizmente em qualquer lugar haverá um crítico de meia tijela para falar, Eu ia fazer bem melhor. Abraços Otávio

[Sobre "Polêmicas"]

por Otávio
29/11/2002 às
21h09

Cinco em um
Absurdo pôr os comentários todos no mais baixo patamar sem dar maiores esclarecimentos, descartando por esse expediente qualquer debate posível. E quer esse despotazinha da internet comparar-se a Oscar Wilde? Pronto, as cinco, uma para cada oração. Um abraço!

[Sobre "Polêmicas"]

por Guilherme Quandt
29/11/2002 às
15h04

Dirigentes do Futuro
Li uma entrevista de Grady Brooch ( ~ele é o cientista chefe da Rational Software) p/ a CHIPīS magazine, onde ele aborda o desenvolvimento do CMM(Capability Maturity Model) e seu acoplamento/rendimento financeiro, com interatividade de ritmo programado, fazendo correções inteligentes a meio curso, informando ao usuario fatos que ele não teria como saber sem perguntar. Este homen quetem uma biblioteca escrita de + de 6000 volumes, sendo + de 2000 sobre software, subscreve e lê mais de 20 revistas tecnicas, toca a harpa celta como hobby, e lê num dia de folga 2 livros por dia, sobre os + diversos assuntos. É apreciador de biografias, filosofia e religião. Nossso futuro está nas mãos de gente como êle, graças a Deus.

[Sobre "Vamos ser dominados pelas máquinas?"]

por Cylene Dantas da Gam
29/11/2002 às
14h59

Pára o mundo, eu quero descer!
Sim, concordo plenamente com a liberdade de expressão, mas há um porém: Tais textos estão aí, na Internet, ao alcance de todos, mas acredito que nem todos tenham argumentos para criticá-los! O que acontece é que muita gente não tem sequer conhecimento do assunto para comentar o que quer que seja, então o resultado disso se torna algo engraçado ou até mesmo, uma contradição. Assim como um médico pode não saber o que é "Template", um Webdesigner pode não saber o que é "Cateterismo"... Ninguém nesse mundo é dono de todo o saber, então o que devemos fazer é opinar somente sobre aquilo que conhecemos. E em relação ao assunto em discussão, duvido que um jornalista saiba menos que um molequinho de Mogi das Cruzes, que baseia sua vida em conversas "recheadas" de gírias que, talvez, nem ele mesmo saiba o que significam. Então, como já dizia um velho sábio: "Se tens algo a dizer, digas! Se não sabes o que dizer, cala-te!". Abraços a todos.

[Sobre "Polêmicas"]

por *Roberta*
29/11/2002 às
14h37

Atenção: o Adrian é Colunista
Amigos, só uma coisa antes de continuar: o Adrian Leverkuhn não é um apenas Leitor mas, sim, Colunista do Digestivo Cultural. Abraços a todos, Julio

[Sobre "A teoria do caos"]

por Julio Daio Borges
29/11/2002 às
14h35

Comentários Gerais
Caro Júlio, há tempos não vejo um asunto tão empolgante neste Digestivo (o último foi sobre ter ou não ter cultura) e acho que o espaço dos comentários é para que leitores como o Adrian ajude a difundir mais ainda o tema. Adrian li o livro indicado, um dos primeiros e um dos poucos em português. Acho que o tema da Teoria dos Caos serve para nos provocar sobre um assunto não tocado diretamente no artigo do Jíulio: a nossa ansiedade religiosa de compreender os mistérios da vida e do universo. Até que ponto uma maior certeza no determinismo (ou não), nos aplacaria a alma? Abraços a todos e Júlio, mais uma vez parabéns pela decisão, com o site e com o seus textos e colaboradores, de fazer uma diferença! Os "i"s trocados pelos "e"s podem ser vistos como os pequenos acidentes da ciência na busca de vacinas e remédios para os males da humanidade, que nesse caso, seria o da ignorância.

[Sobre "A teoria do caos"]

por Bernardo Carvalho
29/11/2002 às
10h27

Literatura de almanaque
Caro Alexandre: Numa cultura subdesenvolvida como a nossa você espera que comentários elogiosos sejam a ordem do dia no D.C.? Ser contestado por um sujeito vagamente desequilibrado? Afinal apenas pessoas ditas "normais" poderiam comentar um texto? Virginia Woolf era bipolar, Machado de Assis era epilético, John Nash é esquizofrênico...e por aí vai... Se você espera que tudo ocorra de maneira ordenada e só uma elite leia o que está sendo escrito, você está sendo pedante. Isto jamais vai ocorrer em nenhum lugar do mundo. Na maioria dos casos, estamos lidando com cabeças muito diferentes. Nem todos têm acesso ao ensino superior no nosso país. Será que só estes devem opinar? O autor da coluna não precisa ficar arrasado por que alguém criticou o que ele escreveu de maneira ignorante. Se ele sabe do que está falando, não há por quê. Os comentários dos leitores, só servem para que estes mesmos aprendam da visão dos leigos. Uma pessoa abalizada na arte de escrever, certamente não vai tremer diante de um molequinho de Mogi das Cruzes ou um desequilibrado do Baixo Leblon. O problema todo está no ego. Quando alguém é recrutado para ser colunista, é por que ele está preparado para escrever do que ele sabe, caso contrário não o estaria fazendo. E comentários esdrúxulos, de egos inflados, certamente serão linhas a serem toleradas, mas nunca levadas a sério por um bom jornalista, ou leitor atento. "O medíocre discute pessoas. O comum discute fatos O sábio discute idéias." Provérbio Chinês

[Sobre "Polêmicas"]

por Jorge
29/11/2002 às
08h23

Julio Daio Borges
Editor

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