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Segunda-feira, 9/12/2002
Comentários
Leitores

o Mário Prata da MPB
Parabéns pelo texto, Eduardo. Concordo com tudo o que foi escrito, com ponto, vírgula e tudo. E Tom Jobim é o Mário Prata da MPB.

[Sobre "Prata de tolo"]

por Fernando
9/12/2002 às
11h09

Chatos e mais Chatos
Caro Eduardo, Falar do Mario Prata também é chato, ele é um escritor que não deve lido ou lembrado com tamanha seriedade. Em seu próximo texto faça uma crítica mais bacana, como a do show Chaetando Meloso e sua trup de rebeldes sem causa ou consequência. Imaginar que um ataque de armas biológicas no Parque do Ibirapuera poderia livrar o mundo de 100.004 pessoas chatas. Vê se escreve um texto mais legal porque o Mario Prata é muito chato até quando se fala dele. Abração Otávio

[Sobre "Prata de tolo"]

por Otavio
9/12/2002 às
10h15

Affonso Romano de Sant'anna
Estimado Jardel, Sem querer fugir do assunto, acho que o Affonso Romano de Santanna tem um mérito que não se pode negar: tem dito aquilo que pensa, com observações corajosas e inteligentes, algo que tem tornado raro em artes plásticas. Os seus textos, na minha opinião, que sou estudante de arte, têm sido os melhores sobre o assunto em muito tempo, e o seu pensamento vai de encontro ao de muitos outros jovens artistas.

[Sobre "O último Shakespeare"]

por Eduardo Arruda
9/12/2002 às
06h44

o heróismo contemporâneo
ana, parece que seu problema é com a arte do século XX. não creio que nossa sensibilidade tenha que se limitar a "amar" caravaggio e el greco e odiar a arte abstrata (no caso, o expressionismo abstrato - embora conceitos em arte não expliquem nada, são apenas camisas de força para tentar controlar o incontrolável). não pense que a única forma de expressão possível seja a arte figurativa. bom,shakespeare, que você quer incluir entre as grandes almas, no seu tempo era apenas arte popular - essa classificação de "classico" é posterior à sua existência. a resposta é sim, pois além de minha formação de históriador da arte sou desenhista, daqueles bem tradicionais, que, inclusive, faz cópias perfeitas dos desenhos de Da Vinci (que vendo a preços assustadores, você não poderia pagar), etc, etc. mas isso não limita minha aventura pelo universo fantástico da arte do século XX e , agora, do século XXI. Faça como Baudelaire, abra o olho para entender o heroísmo do seu próprio século. Se tem uma boa biblioteca de arte porque reclamou da flata da ilustração. Movimente-se... que geração conformista!!!

[Sobre "O último Shakespeare"]

por jardel
8/12/2002 às
17h40

Comparando ouro a miçangas.
Sua explicação do que significa entropia é desnecessária e mostra que vc não teve capacidade para entender sequer a crítica que estava sendo feita. Se em meu comentário acima eu destaco como clichê o uso de tal termo, logicamente não é por que ele me cause estranheza, justamente o contrário: é algo mais batido que perguntar a uma mulher qual o telefone do cachorrinho. Respondendo a sua questão, eu tenho uma boa biblioteca de arte. Mas vc não respondeu a minha: consegue desenhar um ser humano de forma adequada? Um cão? Pinta uma natureza morta? Se a resposta é não, como só pode se esperar de alguém que é ingênuo a ponto de idolatrar Pollock, eu sugiro a vc estudar um pouco desenho, há interessantes exemplos ao longo dos últimos 3000 anos de história da arte pré-Pollock. Só pra contextualizar, quando Shakespeare terminava A Tempestade, a ópera tinha acabado de nascer na Itália, Caravaggio tinha morrido há um ano, El Greco tinha acabado de pintar o Laocconte e Rubens pintava os Quatro Filósofos. Não há nada no século XX que possa ser comparado a este contexto - e misturar o patético Pollock nesta massa só faria sentido se o objetivo do texto fosse humilhá-lo. Não se compara ouro a miçangas.

[Sobre "O último Shakespeare"]

por Ana Couto
8/12/2002 à
01h39

A Droga da Felicidade
Todos os artigos de Ségio Augusto são uma apoteose!

[Sobre "Novas leis de Murphy"]

por Aelius
7/12/2002 às
19h00

forças em revolta
Ana, obrigado pelo comentário. Não pense que só espero elogios ao que escrevo, ao contrário, prefiro o confronto que a unanimidade. Não sou padre, desconsidero a verdade, seja religiosa ou qualquer outra. o que tentei fazer é aproximar o universo dos dois criadores. Não sou culpado se você não tem uma mínima biblioteca de arte (ainda mais se você for artista). O uso do termo "entrópico" relaciona-se ao movimento da pintura citada, como que voltando-se para dentro de si, numa espécie de auto-aniquilamento. e ao memso tempo, pelas bordas da tela, escapa uma intensa movimentação para fora. Como na peça de shakespeare, uma busca da destruição dos "tripulantes" e ao mesmo tempo o perdão. energias se movimentando para dentro e para fora. é preciso uma certa sensibilidade para perceber isso. pena que você nem conhece as pinturas de Pollock e ainda atribui algum valor destituido de crítica ao sr. affonso romano, como se ele fosse a maior autoridade em Pollock- ele não o é. é um ideólogo pensando a arte, tudo o que ele escreveu ou é amparado em questões marxóides ou freudiantas. isso você deve saber. Mas valeu sua interferência - isso excita o intelecto e as forças menos racionais que trazemos dentro de nós ao escrever, ler, pintar e sonhar. libere as suas.

[Sobre "O último Shakespeare"]

por jardel
7/12/2002 às
14h10

Adoro
Adoro esses comentários!Roberta, os seus foram os mais divertidos , no meio de tanta gente sem UMA GOTA de senso de humor!Queridos,pretendo imprimi-los todos, ir ao São João Batista e deixá-los no túmulo do meu amado Francis...posso ouvir até o desaforo ( ou a gargalhada?Mais provável...)subindo das profundezas.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Mayte
7/12/2002 às
13h26

Relativismo cultural barato
Em primeiro lugar acho errado falar de pinturas que não são lá muito conhecidas sem colocar uma reprodução delas ou indicar um link para tal. Em segundo é uma piada comparar um dos maiores artistas de todos os tempos com um pintor sem técnica, produto de uma forte campanha de marketing – sugiro a leitura do ensaio “Jack the dripper” de Affonso Romano de Sant`anna. Destaco um trecho de seu texto abaixo que é um exemplo de uso excessivo de jargões intelectualóides – com a inefável menção à entropia, citada em 9 de cada 10 textos sobre arte contemporânea – que não dizem nada, e para quem trabalha com pintura e desenho deixa claro que o autor não tem prática em nenhuma das duas matérias: “Porém, podemos descobrir evidências esmagadoras de acidente e deslocamento, uma mal contida representação de uma potencialidade caótica, de impulsos anárquicos para uma dissolução e uma desordem que se espalham implicitamente no espaço infinito além da borda da tela. Em qualquer direção, estamos contemplando não tanto uma representação de coisas na natureza, quanto uma representação do fenômeno da própria natureza. A disposição da tinta pela superfície foi determinada por suas energias, tornando-se ela própria uma imagem do paradoxo inelutável da natureza - sua proliferação irreprimível de formas e ritmos diferenciados e sua resistível tendência à entropia.” E por último, ao se falar de um navio, não se deve dizer população, (“O objetivo desta tempestade é naufragar um navio e levar sua população à ilha onde habitam Próspero e sua filha. Para tanto, Próspero mobiliza as terríveis forças da natureza e alcança seu objetivo.”)o mais adequado é tripulação.

[Sobre "O último Shakespeare"]

por Ana Couto
7/12/2002 às
03h37

o horóscopo de alexandre
Seu texto é realmente interessante, lembra aquelas colunas de horóscopo de jornais - sabe tudo, prevê tudo, certeza absoluta sobre tudo... voce deveria estar ensiando na sorbonne, amigo. carlo

[Sobre "Polêmicas"]

por carlo giulio
6/12/2002 às
21h24

Julio Daio Borges
Editor

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