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Segunda-feira, 24/5/2010
Comentários
Leitores

Uma questão de 'não gosto'
Sinceramente discordo. Não porque seja fã da moça (embora seja), mas porque, dentre tudo que o autor citou, vejo do exato contrário. Britney é formatada pela mídia. Gaga tem atributos muito contrários ao que (ao menos) era aceitável. Muitas pessoas ainda a acham estranha. A única coisa que eu realmente concordaria, quanto a ela, é que a embalagem é contrária ao conteúdo, ou seja, na música ela inova muito pouco; apenas, salvo raras exceções, produz mais canções palatáveis. Pelo jeito o autor também se incomoda com o pretenso feminismo de Gaga. Inexistente. Quanto a isso ela não é uma ameaça ao poder masculino, corrobora-o até, no clipe, se valendo de beijos entre mulheres para atrair atenção. Tônica comum, concordo. No mesmo clipe, há forte referência ao pop art, que como o feminismo também anda fora de moda. Em "Bad Romance" e no mesmo "Telephone", há o retorno dos coros. Mas música não parece ser área de dominio do autor. Pena, é disso que falamos. Parece apenas uma questão de "não gosto".

[Sobre "Lady Gaga, uma aula do pastiche"]

por Ju
24/5/2010 às
15h03

Quentes em Curitiba tão fria
Cheguei em Curitiba em 1968, vindo de um seminário por mais de oito anos; não havia encontrado um ambiente cultural no interior onde eu morava, mas Curitiba tinha tão quente vida, mesmo em noites tão frias. Bem o dizia Leminski: "O Rio tem Mar, mas Curitiba tem Bar!" Eu, sempre careta, vi logo isto muito bem em uma noite em que Juarez Machado, Fressato e este iniciante, pintavam alguns painéis para a fachada dos cinemas. Tudo estava tão calmo e produtivo, quando apareceu o Ivo com o Leminski, já vodcados, mas blindados, lúcidos e poetas de sempre! Depois deste dia, fiquei de fora, alguns ainda latiam e meu latim não combinava com isto tudo. Mas deixaram saudades que não passam, ficam como estes quentes e grandes nomes Curitibanos, na memória de nossa gente!

[Sobre "Ivo Rodrigues, um ilustre desconhecido do rock"]

por Celito Medeiros
24/5/2010 às
13h20

Galerias de arte fechando
Impresso x Digital é um assunto que tomará seu próprio rumo, independente de opiniões, mas que poderia ter algum resultado em ações. Os principais tópicos ainda serão os jornais, revistas e livros, neste primeiro momento, mas as artes também se iniciaram neste movimento até um pouco antes, e estes resultados todos já podem perceber, visto que a área de investimento nas artes está caindo, galerias fechando e a arte de reproduções, da decoração e da escolha do cliente pelo que ele gosta e pode pagar aumentou consideravelmente. É só uma questão de tempo... Alguns como eu foram radicais na pintura, abandonando completamente a técnica tradicional para investir em novas tecnologias, na nova ferramenta, o computador. A arte digital, agora já valorizada pelo alcance da tecnologia na área pictórica, acadêmica ou clássica, foi criticada quando deu seus primeiros passos. Os jornais deverão decidir por suas pesquisas, então, olhar para este o público que está chegando, pois nós senis já estamos partindo...

[Sobre "Pra que ler jornal de papel?"]

por Celito Medeiros
24/5/2010 às
13h02

Lady Gaga é pós-Warhol
Meu Deus!!! Quanto ódio no seu coração. Aprenda que, depois de Andy Warhol, tudo é possível.

[Sobre "Lady Gaga, uma aula do pastiche"]

por Stefano
24/5/2010 às
10h07

As fantasias de Casanova
Li até o quinto volume das Memórias de Casanova, de uma edição em dez volumes que possuo. A obra se divide em doze partes. Não me parece digna de crédito, mas sim produto da fantasia. Por quê? Porque o autor narra com minúcias de fazer lembrar a inverossimilhança de Proust, não sendo razoável que alguém guarde tantas lembranças com tal exatidão; porque alguns episódios referidos são simplesmente fantasiosos demais; porque tomando um período curto qualquer de sua vida acontecem mais aventuras do que nos gibis do Zorro. Casanova até pode ter sido um grande conquistador, mas foi também um tremendo mentiroso.

[Sobre "A literatura de Giacomo Casanova"]

por Gil Cleber
24/5/2010 às
09h54

A fila do xerox da PUC
Na correria do dia-a-dia, dentro do cubículo de minhas rotinas, nunca tinha lido esta coluna e gostei bastante, talvez por também ter passado por essa rotina de fila de xerox na PUC, vários anos atrás.

[Sobre "A vida que cabe num cubículo"]

por ARTUR
24/5/2010 às
08h47

Gatinho de armazém
Hoje com toda a sociedade libertina que vivemos, Casanova seria o gatinho de armazém dormindo num saco de estopa.

[Sobre "A literatura de Giacomo Casanova"]

por Manoel Messias Perei
24/5/2010 às
08h18

Poucos impressos sobreviverão
Acho que a cova está aberta, atrás dos jornais ingleses e americanos que já fecharam as portas, os grandes jornais brasileiros também estarão fadados a quebradeira, endividados muitos já estão. As revistas semanais vão seguir o mesmo caminho. Só sobreviverão algumas de setores especializados, financiadas por entidades outras. Não vou dizer que não me farão falta, sempre guardaremos as lembranças de perder aquele tempo lendo as mesmas notícias em todos jornais, mas na internet podemos selecionar melhor o que ler e buscar o que interessar. É só.

[Sobre "A Web matando a velha mídia"]

por Manoel Amaral
24/5/2010 às
06h56

E depois?
"Enterre-se" a Deus. E depois?

[Sobre "Para que o Cristianismo?"]

por Ricardo de Mattos
23/5/2010 às
13h14

Fantásticos!
Salve! Fantásticos!!!

[Sobre "Wittgenstein, o fazedor de símiles"]

por guilherme
22/5/2010 às
20h07

Julio Daio Borges
Editor

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