Sábado,
22/2/2003
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Penas ao ar
Um resgate desse teor deveria sair na imprensa todos os dias. Simona era a própria música encarnada, o encanto inocente de um povo brincalhão. Quanta alegria ofereceu aos atentos. Eram anos de dureza ideológica entre oriente e ocidente, disputando o quinhão dos despojos deixados ao longo dos rastros das lagartas de seus blindados. Aqui a elite pensante vivia seu bom momento histórico, tinha o braço armado legal para conter a represa já cheia de fraturas. O rompimento era uma questão de tempo. Rio abaixo já se construia a canalização das águas. E os "intelectuais" da imprensa escusa a desencarem o pau em cima de tudo. O negócio era a tiragem e a condição de arautos da liberdade que eles mesmos deixavam escapar por entre os dedos enquanto bolavam a mais nova figura de liguagem para a próxima edição, mesmo que fosse palavrão, regados, é claro, à cerveja ganha só pelo cachê da freqüência nos botecos da inconfidência. Compromisso com a lei, a verdade e o rigor da informação? nem pensar. O negócio era abrir e sacudir as penas do travesseiro. Foi isso o que ela irresponsavelmente fez a um dos maiores talentos musicais do Brasil. Com Wilson e com a família dele, que até hoje não lhe viu restabelecido o respeito devido.
[Sobre "Simonal e O Pasquim: nem vem que não tem"]
por
Luiz Carlos de Sousa
22/2/2003 às
15h31
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Excelente
Excelente. Foi pena que fizeram essa maldade com ele porque deixamos de ouvir um excelente cantor por muitos anos.
[Sobre "Simonal e O Pasquim: nem vem que não tem"]
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Adilson
22/2/2003 à
00h34
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Desigualdade
Adorei essa reportagem , pois Michael Jackson é nada mais como uma pessoa comum , não é só porque ele vendeu mais de milhões de discos que ele tem que ser diferente , vejo muitos comentários de artistas famosos que fizeram plásticas , colocaram silicone e outras coisas mais , e ninguém fala sobre estes artístas , sabe porque?
É por que são daqueles que se vendem pela imprenssa e quando acontece alguma coisa como por exemplo o Alexandre Pires do Só Pra Contrariar , que matou um motoqueiro o Belo que foi acusado de tráfico eles não fazem uma polemica tão grande quanto foi a do Michael , e esses artístas para saírem como inocente sempre vai a algum programa para tentar desfazer do caso .
Julgar de longe é comodo , e quando você chega perto daquela pessoa e descobre que errou , como no caso de Michael você descobre que é um erro cruel que atinge a alma dessa pessoa .
Espero que muitos tenham esse pensamento , pois ninguém nasceu para julgar ninguém .
[Sobre "Quem somos nós para julgar Michael Jackson?"]
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Janaína Lima
21/2/2003 às
15h58
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Sao Paulo meu amor
Rodrigo gostei do texto,apesar de ficar muito triste com a descricao que voce fez da minha cidade,como paulistana eu nao consigo ver Sao Paulo com este formato cruel que vai desgastando com os sentimento dos paulistanos
[Sobre "Esboços para uma etnologia paulistana"]
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Inaia
20/2/2003 às
22h30
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Percepção aguçada
Sempre achei que quem mora em São Paulo não conseguisse mais perceber tudo isso...
Claro que nunca percebi as coisas com essa riqueza de detalhes. Isso só você poderia fazê-lo. Beijos...
[Sobre "Esboços para uma etnologia paulistana"]
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Regina Costa
19/2/2003 às
21h50
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Excelente
Excelente texto, mantém a qualidade de sempre.
[Sobre "Esboços para uma etnologia paulistana"]
por
Ricardo
19/2/2003 às
21h48
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Cuidado ao julgar
Eduardo, achei o texto muito interessante, principalmente porque concordo com os princípios dos quais vc partiu para escrevê-lo....
Porém acho que nunca deve-se julgar alguém por qualquer atividade, uma pessoa q assiste Big Brother pode muito bem estar procurando algo para se entreter durante alguns minutos, falo porque assisto Big Brother, mas nem por isso deixo de me interessar por coisas cultas e com um grau de inteligência um pouco mais elevada, como por exemplo esse site...
Existe hora pra todos os tipos de diversão.
[Sobre "Farinhas fundidas"]
por
Maria
19/2/2003 às
15h28
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bárbaro
Rodrigo,
O texto está bárbaro, álias tudo que vc escreve é ótimo.
Beijos,
Mari
[Sobre "Esboços para uma etnologia paulistana"]
por
Marilane
19/2/2003 às
15h34
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Brilhante!
E impressionante... faz aumentar a vontade de ir embora...
[Sobre "Esboços para uma etnologia paulistana"]
por
Silvia Tasca
19/2/2003 às
12h08
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Obrigado pelo texto
Gostei do texto e a forma como se abordaram "as brumas" como elemento temático e como "artifício". Para quem, estando muito perto e ao mesmo tempo distante, esse texto me fez reavaliar minha posição sobre Layon e sua arte, numa perspectiva de reabilitação. Quando via os quadros de Layon, por limitação talvez, só me lembrava de que são surpreendentemente técnicos, belos, bem pintados (um equívoco?). Quem sabe não é chegada a hora de me deter mais e esperar a emoção, ficar para sentir.Obrigado pelo texto. Abraços, Jardem Cavalcanti, abraços...
[Sobre "Mariana sob as brumas: a arte de Elias Layon"]
por
Vinícius Passos
19/2/2003 às
10h03
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Julio Daio Borges
Editor
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