Sexta-feira,
16/5/2003
Comentários
Leitores
Ressonância literária
Sempre considerei Rufo um grande autor. Não somente pela linguagem incisiva, bem colocada e rápida. Mas, pela maneira de tratar a realidade urbana, as contradições existentes na sociedade, pontualmente amplificada no papel do escritor “comedor”. A tentativa de compreender o mundo por meio da literatura, essa verossimilhança, é o recheio mais saboroso da obra de Fonseca. Em o "Diário...", a metáfora é novamente realçada. E certamente, não podemos desqualificar ou reduzir a obra, simplesmente pela repetição. Vejo tal referência como recurso literário e não o esquartejamento da criatividade.
[Sobre "Rubem Fonseca e a inocência literária perdida"]
por
Rodrigo Rossi
16/5/2003 às
09h50
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Frida
Agora é o filme “Frida”...podemos começar falando que ele é superficial, que soa mal por ser narrado em inglês (ela era super nacionalista), mal montado (que pena!), cheio de clichês e querendo, dá para apontar mais alguns deslizes ...mas ele é bonito, bem humorado, com ótimas animações, gostoso de assistir
...pela Frida, Diego Rivera, o México daquela época, as músicas, a revolução, a turma toda (Siqueiros, Trotsky, Rockfeller, André Breton, Picasso...) ...e quando, sem a gente querer, o filme acaba e já estamos de alma lavada...ouvimos Caetano Veloso cantando Burn It Blue. Muito legal!
[Sobre "Frida Kahlo e Diego Rivera nas telas"]
por
manduka
15/5/2003 às
14h16
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É isso mesmo
Muito bom. É isso mesmo.
[Sobre "Marketing do tempo das cavernas"]
por
J. D. Baggio
15/5/2003 às
14h03
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O drama de Frida Khalo
Meu caro Julio Daio:você entendeu mais que o filme,a vida Frida Khalo,uma pintora que fez um diário pictórico,em vez de pintar a revolução.Seu artigo mostra o drama da vida da artista mexicana que, se não era uma grande pintora,surpreendeu o mundo com sua coragem e obsessão pela Arte.Um dos seus melhores artigos.O filme passa todas as informações necessárias de que um crítico precisa para analisar a vida e a obra de Frida Khalo,mas nem todos pensam igual.O drama da pintora mexicana é mais um exemplo de vida que um exemplo de arte, e você teve a lucidez de transportar tudo isso para o seu artigo. Parabéns.AB.
[Sobre "Frida Kahlo e Diego Rivera nas telas"]
por
AlbertoBeuttenmüller
14/5/2003 às
07h56
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Tragédia volta ao Carga Pesada
Concordo com você, Camila. O seriado não deixa de ser ruim por ser mais leve que a versão original. Também concordo que Mulheres Apaixonadas é estressante. Novelas servem para desanuviar, entreter, mesmo que sejam fúteis, e não para deixar o público ainda mais angustiado. Mas acho que a alegria vai acabar: pelo que eu vi, no episódio de hoje do Carga Pesada vai ter um acidente.
[Sobre "Carga mais leve para Pedro e Bino"]
por
Adriana
13/5/2003 às
17h09
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podres sobre o MST
Caro Félix !!
É muito importante essa sua colocação, trabalho com o Dep. Federal Luis Carlos Heinze que tem um um trabalho na camara dos deputados PFC 16 ( plano de fiscalização e controle ) e que tem muito mais podres ainda sobre o MST. Se tiveres interesse de pesquisar algo, o e-mail é [email protected].
att
Tiago Zanotelli
[Sobre "A verdade sobre o MST"]
por
Tiago Zanotelli
12/5/2003 às
17h22
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Deixem a vida mais colorida!
O seriado é mesmo uma ilusão, Pedro e Bino fazendo turismo, estradas boas, só diversão. Nem por isso deixa de ser um seriado bom! Quem quer violência, coisas ruins, que vão assistir o jornal Nacional ou assistir "mulheres apaixonadas", acho que as pessoas merecem uma série, um pouco "fantasiada" pra poder aliviar o que elas vêem diariamente, imaginem o trabalhador chegando em sua casa... qual é a primeira coisa que ele faz? ligar a tv!! e por que não deixar a vida mais colorida? Chega de violência, o que eu digo não é alienado, apesar da realidade que os meios de comunicação tentam nos impor, sempre estaremos com o pé no chão, pois vivemos o inferno todos os dias!
[Sobre "Carga mais leve para Pedro e Bino"]
por
Camila
9/5/2003 às
08h53
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Show de histeria
Acho que Oliviero Toscani merece um advogado melhor. Stalimir
[Sobre "A Publicidade e Sua Idiotice Específica"]
por
Stalimir Vieira
7/5/2003 às
22h43
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sangue, carne e fritas
Brilhante, você consegue sintetizar um sentimento que entendo seja comum a todos. Parabéns.
[Sobre "Sangue, Carne e Fritas"]
por
margarete manes albi
7/5/2003 às
12h16
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A forma extrema de poder
Estudando a vida das formigas brancas o cientista Maurício Maeterlink concluiu que o sistema da organização social dos insetos que vivem em colônias, como as formigas brancas estudadas por ele, e que dentre todas apresentavam o mais aprimorado método de convivência social, esses insetos, incluindo as abelhas, evoluíram, nos milhares de anos da sua existência e se adaptaram de tal forma numa eficácia de subsistência, que, ao atingirem esse ápice dos seus propósitos, tornaram-se sociedades injustas e cruéis aos seus indivíduos. Na verdade, nessas sociedades de insetos, não existe individualidade, há vários grupos da mesma espécie com diferentes formações para objetivos da colônia. Não há nenhuma escolha individual: o grupo de formigas operário nasce vivem e morrem como operárias do formigueiro; o grupo de formigas soldados vive para defender o formigueiro; a rainha e os machos reprodutores, só para essas funções são criados. O indivíduo sucumbiu aos interesses da colônia. Essa individualidade, pelo menos ao ser humano, precisa ser acordada pelo troar de mil trombetas. Você, Rodrigo, é uma dessas necessárias Trombetas. Não tenho a tua eloqüência para ser mais uma trombeta, mas estou afinado contigo, e nesse empreendimento posso ser, pelo menos, uma caixa de ressonância.
Um abraço,
Luiz Koan
[Sobre "O poder da sociedade ou a violência do Estado?"]
por
Luiz M. Guimarães
7/5/2003 às
05h24
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Julio Daio Borges
Editor
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