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Domingo, 29/6/2003
Comentários
Leitores

Ele piorou, ou nós mudamos?
Não seria simplesmente o efeito de nosso amadurecimento, que faz o nosso 'sentir que se pensa' tornar-se mais lúcido e diminui nossa embriaguês com a própria intumescência?

[Sobre "Rubem Fonseca e a inocência literária perdida"]

por Jean Scharlau
29/6/2003 à
01h59

Tipicamente tupiniquim
Depois que a imprensa reacionária nativa começou a achincalhar o Michael Moore todos, indistintamente, passaram a fazer o mesmo. Creio que isso se deve à subserviência inexorável de Pindorama aos ianques.

[Sobre "A Oposição Adestrada"]

por Fabio Cardoso
27/6/2003 às
17h47

O que realmente incomoda?
Eduardo, mas a Parada do Orgulho Gay não tem como origem a demonstração do orgulho por essa orientação sexual, e sim protestar contra o preconceito que esse público sofre na sociedade. Acredito que esse tipo de movimento seja motivado por situações como a desse texto, que estereotipiza os homossexuais em determinadas atitudes, e usa termos que caracterizam o preconceito - liberar a rabiola, etc. Ah, pelo que eu saiba, a Parada não é exclusiva de homens que gostam de homens, mas também de lésbicas, travestis, etc. Também não acredito que os heteros sejam discriminados na passeata. Pelo que eu pude ver na TV, tinha até criança com os pais observando o movimento. Também sou contra atitudes que limitem o direito de ir e vir das outras pessoas. Não gosto da Micaroa, que fecha várias ruas da orla de João Pessoa, mas posso acusar a prefeitura de discriminação? Não. Fico em casa, ou vou para um lugar onde a música baiana e o pagode não me incomodem. Se a manifestação do homossexualismo te incomoda tanto, sugiro que você faça a mesma coisa na próxima Parada.

[Sobre "Preconceito invertido"]

por Adriana Baggio
4/7/2003 às
08h31

Leia primeiro a biografia
Sou uma admiradora de Lima Barreto, e adoro a biografia dele, feita, impecávelmente pelo jornalista e escritor Francisco de Assis Barbosa, que Ricardo de Mattos analisa tão precisamente no Digestivo Cultural. Biografias não me atraem porque a maioria só se preocupa com detalhes menores da vida das pessoas, mas a de Lima Barreto é tão boa que já faz parte dos livros básicos sobre o escritor pré-modernista. Para quem não sabe nada sobre Afonso Henriques. É bom começar com A vida de Lima Barreto, e depois enveredar pela obra do mulato carioca. Desse modo se terá uma visão completa do ambiente, do homem e da época que ele viveu. Considero Lima Barreto um dos escritores fundamentais.

[Sobre "Da Biografia de Lima Barreto"]

por Sandra Chaves
26/6/2003 às
10h04

Som do bom
O trabalho do Fred Martins é de alto estilo e merece romper essa barreira que a indústria cultural impõe. Aqueles que conseguirem pular o muro e chegar até o trabalho do Fred certamente vão curtir o som. De primeira.

[Sobre "Janelas"]

por Reny Cruvinel
25/6/2003 às
16h16

Reforçando as trincheiras
Você ainda não ouviu nada - Sergio Mendes & Bossa Rio Cine Baronesa - Guinga Geraes - Milton Nascimento O importante é que a nosssa emoção sobreviva - Paulo César Pinheiro, Eduardo Gudin e Márcia Cartola - O 1o. Elis Regina - Qualquer um. Um hino - O Corsário, na voz de Elis.

[Sobre "Por onde anda a MPB atualmente?"]

por Sergio Fonseca
22/6/2003 às
15h55

nossos monstros sagrados
Meu caro Maurício Dias: a carta de Picasso ao Papini só vem confirmar o meu ensaio do Digestivo Cultural. É uma pena que os nossos monstros sagrados acabem assim, mais monstros do que sagrados. Parabéns. AB.

[Sobre "Picasso e Matisse: documentos"]

por AlbertoBeuttenmüller
21/6/2003 às
10h17

É Tudo Verdade.
Tudo isto é verdade, Sérgio, ou uma de suas instigantes perspectivas. Para prevenir-me de carências futuras, sou dos que recortam textos para a caixinha de guardados, os dignos de notas. Muitos jornalistas colhem em suas caixinhas os seus diletos e os republicam em livros. Agora um tanto de verdade em outra perspectiva: não gosto de shows musicais, nem de refrão, não assisto jogos, noticiário esportivo, Jô ou Faustão e, embora tenha alguns discos que escute inúmeras vezes, acho que grande parte das formas de replay que citaste é que deveria ser banida dos nossos hábitos culturais.

[Sobre "As deficiências do jornalismo não são só aquelas que vocês conhecem"]

por Jean Scharlau
19/6/2003 às
17h29

li e achei fantástico
Sérgio: Para com isso! Parece aqueles entediados burgueses dos filmes do Bergman. Eles até podem, com aquele clima (depressão sazonal) e padrão econômico nórdico, sofrer de tédio, mas você, que tem todo o espaço para expressar suas inquietações e vive em um país ensolarado e tão cheio de vida, até pode estar infeliz, por n razões, que vão desde a indigência cultural hegemonica que, ressalte- se não é só brasileira, até a vigarice eleitoral recente que deixou perplexa e estupefata toda aqueles que esperavam por mudança. Concluindo, você - e todos nós que acreditamos em mudanças -pode estar infeliz, Proibido é ser infeliz. Um cara que é lido pela elite intelectual brasileira e escreveu um livro como Lado B (coletãnea de artigos), que li e achei fantástico, não pode cair na armadilha da depressão.

[Sobre "As deficiências do jornalismo não são só aquelas que vocês conhecem"]

por Jorge Alberto Benitz
19/6/2003 às
12h42

Parabéns
Sérgio: só para lhe dizer que este seu artigo é perfeito! Existe alguém mais infeliz que você? Sim, eu, que penso o mesmo e jamais o escrevi e nem tenho onde fazê-lo, pois ando mais fora do mercado do que, como se dizia nos seus nossos tempos de chanchadas tão bem biografadas por você, umbigo de vedete......Parabéns. Seu velho introdutor no jornalismo e fã. Paulo Alberto

[Sobre "As deficiências do jornalismo não são só aquelas que vocês conhecem"]

por Paulo Alberto Montei
18/6/2003 às
19h50

Julio Daio Borges
Editor

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