Terça-feira,
1/7/2003
Comentários
Leitores
Faça um filme
Não há problema algum em formatar o cinema ao gosto do público. Há público e público, que escolhe, desloca-se e paga. É diferente da tv. Citar sucessos como exemplo é perfeitamente adequado. Enumeremos exemplos bem-sucedidos para todos os públicos. Problemática para o cinema brasileiro é a mentalidade jecaprovinciana, que vê em todo sujeito que consegue meter-se atrás de uma câmara, um iluminado, a quem deve-se render o sacrifício de engolir a sua panacéia, tenha que gosto tiver. Há muito superamos isto na literatura. No cinema grassa esta excrescência estupidificante. Para que as câmaras produzam arte são necessários sim incentivos públicos e iniciativas privadas, principalmente à (utópica?) democratização do acesso à operação desta máquina surrealista e também ao seu produto.
[Sobre "Cinema brasileiro agora é notícia. Por quê?"]
por
Jean Scharlau
1/7/2003 às
02h23
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Só podemos descobrir tentando
Sou um pretenso poeta , que acredita no amor e no romantismo..
E foi nesta busca que entrei na net e achei uma pessoa muito especial, que é hoje o grande amor da minha vida e que se Deus quiser sera um dia minha esposa, estamos trabalhando em cima disso.Mas o que venho aqui salientar,é de que tudo na vida so se pode descobrir tentanto, metendo as caras como dizemos por ai, porque tudo na vida tem seu lado bom ou mal,e descobrir o que e bom ou mal depende do que buscamos ou queremos encontrar. Eu apesar de ser um homem, nao procurava sexo facil na net, mas concordo com a afirmação de que as mulheres nao podem ser tao ingenuas a ponto de embarcar as cegas numa desta,mas a internet tambem nao e um bicho de sete cabecas, eu acredito que conhecer uma pessoa pela internet e o mesmo que conhecer uma pessoa num barzinho ou numa danceteria , ou no onibus, porque o que entra em voga aqui , e o tempo que vc vai se "entregar" de uma vez, todos nós temos reservas e devemos dar um certo tempo para so então podermos liberá - las.No mundo em que vivemos hoje, em quem podemos confiar, o marido que vc vive a dez anos, um dia diz que vai embora porque esta tendo um caso com alguem a onze,a pessoa que era hetero te larga porque virou homo,sao os casos que vc ve na vida e que nao mudam com o passar do tempo.
Antes de vir a internet, ja existiam salas de batepapos, mas essas eram feitas pelos correios, quando as pessoas se correspondiam por la.
nada mudou e a internet , apenas facilitou...
Todos temos de tomar cuidado em tudo que fazemos, na escolha de uma profissao, na escolha do par , da religiao , tudo isso denota cuidado e nao entrarmos as cegas , porque tudo que fizermos deixara cicatrizes, que nao serao jamais apagadas, todos nos temos um objetivo , fomos colocados aqui por isso , e nao devemos temer a jornada da vida.
Já nos disse o escritor
"Tudo vale a pena, se a alma não é pequena"
O mundo virtual estaa cada dia, se tornando real...
[Sobre "A internet e o amor virtual"]
por
adailto f. de sousa
30/6/2003 às
08h50
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Ele piorou, ou nós mudamos?
Não seria simplesmente o efeito de nosso amadurecimento, que faz o nosso 'sentir que se pensa' tornar-se mais lúcido e diminui nossa embriaguês com a própria intumescência?
[Sobre "Rubem Fonseca e a inocência literária perdida"]
por
Jean Scharlau
29/6/2003 à
01h59
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Tipicamente tupiniquim
Depois que a imprensa reacionária nativa começou a achincalhar o Michael Moore todos, indistintamente, passaram a fazer o mesmo.
Creio que isso se deve à subserviência inexorável de Pindorama aos ianques.
[Sobre "A Oposição Adestrada"]
por
Fabio Cardoso
27/6/2003 às
17h47
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O que realmente incomoda?
Eduardo, mas a Parada do Orgulho Gay não tem como origem a demonstração do orgulho por essa orientação sexual, e sim protestar contra o preconceito que esse público sofre na sociedade. Acredito que esse tipo de movimento seja motivado por situações como a desse texto, que estereotipiza os homossexuais em determinadas atitudes, e usa termos que caracterizam o preconceito - liberar a rabiola, etc. Ah, pelo que eu saiba, a Parada não é exclusiva de homens que gostam de homens, mas também de lésbicas, travestis, etc. Também não acredito que os heteros sejam discriminados na passeata. Pelo que eu pude ver na TV, tinha até criança com os pais observando o movimento. Também sou contra atitudes que limitem o direito de ir e vir das outras pessoas. Não gosto da Micaroa, que fecha várias ruas da orla de João Pessoa, mas posso acusar a prefeitura de discriminação? Não. Fico em casa, ou vou para um lugar onde a música baiana e o pagode não me incomodem. Se a manifestação do homossexualismo te incomoda tanto, sugiro que você faça a mesma coisa na próxima Parada.
[Sobre "Preconceito invertido"]
por
Adriana Baggio
4/7/2003 às
08h31
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Leia primeiro a biografia
Sou uma admiradora de Lima Barreto, e adoro a biografia dele, feita, impecávelmente pelo jornalista e escritor Francisco de Assis Barbosa, que Ricardo de Mattos analisa tão precisamente no Digestivo Cultural. Biografias não me atraem porque a maioria só se preocupa com detalhes menores da vida das pessoas, mas a de Lima Barreto é tão boa que já faz parte dos livros básicos sobre o escritor pré-modernista. Para quem não sabe nada sobre Afonso Henriques. É bom começar com A vida de Lima Barreto, e depois enveredar pela obra do mulato carioca. Desse modo se terá uma visão completa do ambiente, do homem e da época que ele viveu. Considero Lima Barreto um dos escritores fundamentais.
[Sobre "Da Biografia de Lima Barreto"]
por
Sandra Chaves
26/6/2003 às
10h04
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Som do bom
O trabalho do Fred Martins é de alto estilo e merece romper essa barreira que a indústria cultural impõe. Aqueles que conseguirem pular o muro e chegar até o trabalho do Fred certamente vão curtir o som. De primeira.
[Sobre "Janelas"]
por
Reny Cruvinel
25/6/2003 às
16h16
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Reforçando as trincheiras
Você ainda não ouviu nada - Sergio Mendes & Bossa Rio
Cine Baronesa - Guinga
Geraes - Milton Nascimento
O importante é que a nosssa emoção sobreviva - Paulo César Pinheiro, Eduardo Gudin e Márcia
Cartola - O 1o.
Elis Regina - Qualquer um.
Um hino - O Corsário, na voz de Elis.
[Sobre "Por onde anda a MPB atualmente?"]
por
Sergio Fonseca
22/6/2003 às
15h55
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nossos monstros sagrados
Meu caro Maurício Dias: a carta de Picasso ao Papini só vem confirmar o meu ensaio do Digestivo Cultural. É uma pena que os nossos monstros sagrados acabem assim, mais monstros do que sagrados. Parabéns. AB.
[Sobre "Picasso e Matisse: documentos"]
por
AlbertoBeuttenmüller
21/6/2003 às
10h17
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É Tudo Verdade.
Tudo isto é verdade, Sérgio, ou uma de suas instigantes perspectivas. Para prevenir-me de carências futuras, sou dos que recortam textos para a caixinha de guardados, os dignos de notas. Muitos jornalistas colhem em suas caixinhas os seus diletos e os republicam em livros. Agora um tanto de verdade em outra perspectiva: não gosto de shows musicais, nem de refrão, não assisto jogos, noticiário esportivo, Jô ou Faustão e, embora tenha alguns discos que escute inúmeras vezes, acho que grande parte das formas de replay que citaste é que deveria ser banida dos nossos hábitos culturais.
[Sobre "As deficiências do jornalismo não são só aquelas que vocês conhecem"]
por
Jean Scharlau
19/6/2003 às
17h29
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Julio Daio Borges
Editor
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